Peguei
Me peguei hoje lendo uma de suas cartas, me peguei perdida em vontades descontroladas e bem explicitas. Quando dei conta, havia chegado ao meu destino; andando com rumo certo, parecia estar desnorteada perante a multidão, mas logo me coloquei no meu lugar e segui em frente. Sentimentos me remueram durante algumas horas, quem sabe até durante alguns dias ... só sei que vem me encomodando. O fato de não ligar, de não sentir saudade, de não procurar, de nem ao menos saber se tem vontade de me procurar. Me contenho, o suficiente apenas para escrever isso, pois me controlei para não ligar, não procurar, mas permiti que a saudade tomasse conta de mim. Apenas continuo me controlando, a vontade é indescritivel, mas tenho que me enganar para não me iludir mais. Parece incoerente, mas parando p. refletir, faz mais sentido do que se pode imaginar. Não deixo de pensar, não deixo de falar sobre você, não deixo de te xingar, de te chamar de idiota e de insistir em negar o óbvio. Prometi a mim mesma que só retornaria o que recebesse de você. Enquanto me deu carinho e atenção, jamais lhe neguei. Enquanto você não procurar, vou resistir, mas não te procurarei também, e se isso tudo for se tornar um jogo tolo onde ninguém ganha nada, que seja isso então. Não consigo enxergar se há realmente mais alguma coisa a se perder do que eu já perdi nessa dependência toda.
Vencendo o impossível
Certa vez me peguei pensando
Tudo parece errado, fora do comum
Tudo parece velho
As coisas não são mais como antigamente
O que parecia certo, estava errado,
O meu castelo inabalável
Desmanchou-se em vários pedaços
Dano irreparável
Sinto-me tão frágil
Mas estou em uma longa corrida
Com obstáculos mortais
Vejo-me em um dilema
Aceitar minha fragilidade,
Render-me ao meu medo
Ou, acreditar que sou capaz.
Que o meu Deus é maior
Do que qualquer dilema ou dificuldade
Encarar a corrida da vida
É mais difícil do que pensamos
Ou se vence, ou se perde
Ou se vive, ou se morre
A primeira melhor do que a segunda
A segunda mais fácil do que a primeira
É preciso encarar as mudanças
Desde as mais simples, às mais complexas
É um processo difícil e doloroso
O medo das mudanças, das transformações
Nos deixa imóveis,
A parte mais difícil,
É vencer a nós mesmos,
Passada essa etapa,
Começamos a colecionar pequenas vitórias
Vitórias, às vezes insignificantes, mas importantes
Que nos leva a crer
Que sempre somos capazes de vencer
Não importa se a batalha é longa
O importante,
É que a vitória é certa.
Nada se pode além do desejo
Nunca me peguei paralisada de vontade
Nunca é tanto tempo
Nada é derradeiro
Nunca é quando não se tem
Nada é quando nem se supõe...
Nunca é o momento que já se sabe da falta
ou quando se quer ter, se precisa ter...
Nada é tanto que dói
dói no corpo
alma
quando digo que queria aqui
é porque quero
minha mente não evolui tanto ao ponto de me fazer acreditar que não
minha alma pede
o corpo pede
enlouquece
sabes
Se um dia me peguntares que ja peguei todas te confirmarei Saber Porque?
Para quando chegar ate vc não fazer feio
...Bom,não sei se estou perto ou longe de mais, se peguei o rumo certo ou errado.
Sei que sigo em frente, vivendo dias iguais de formas diferentes.
Sei que as pessoas que vivem próximas de mim são meus amores, que são eles que independente do dia e da hora vão estar sempre do meu lado e me acolher.
O tempo vai passando e vou aprendendo a dar valor nas coisas e nas pessoas ; também passo a pensar mais no que estou fazendo e à quem posso estar machucando.
Certa frase diz: “A felicidade é conseqüência de sinceridade e honestidade”.
Então,mantendo esses dois princípios e vivendo com o sentimento de amor e paz no coração,sei que posso ter todas as chances de ser muito feliz na vida.
Percebi que já não caminho mais sozinha, levo comigo as recordações, as vivências, as lições.
E, mesmo que tudo não saia da forma que eu gostaria, só de saber que já não sou a mesma pessoa de ontem percebo que isso já está valendo a pena...
;)
Outro dia me peguei pensando...
Como buscamos incansavelmente a felicidade.
Percebi então, que na realidade tentamos inventá-la buscando receitas milagrosas, enquanto que esta encontra-se nas coisas simples da vida, nas incriáveis...
E como responder isso? Digo...
Não se inventa um amor!
Não se inventa uma pessoa que faz com que seu coração estremeça...
Não se inventa uma voz que te faz respirar fundo de saudade e que vc consegue matá-la somente com o Alô do outro lado...
Não se inventa uma lembrança ao ouvir uma musica te obrigando a fechar os olhos...
Não inventamos o abraço...
Não se inventa colo de mãe, conselho de pai...
Não inventamos brigas entre irmãos e mesmo assim continuamos a amá-los...
Não inventamos amigos...
Não inventamos cheiro de chuva e pisar descalço na terra p/ descarregar as energias...
Não inventamos gargalhadas a dois....
Não inventamos banho de cachoeira e nadar nu...
Não inventamos a água e o barulho das ondas...
Não inventamos o pôr-do-sol...
Todas essas coisas nos foram dadas pelo Criador e mesmo que tentemos inventar algum motivo de felicidade ainda assim não nos sentiremos completos, pois ela não se inventa, apenas nos encontra...
Porque a dor, esta é só respirar fundo que um dia passará... e ela passa...já que,dentro de nós há sempre muito mais do que pensamos haver...
Um dia me peguei falando: "queria pode tomar um remédio pra melhorar o coração!" E agora eu descobri.. que o melhor remédio pra isso.. É O AMOR PRÓPRIO!
DOBRE
Peguei no meu coração
E pu-lo na minha mão
Olhei-o como quem olha
Grãos de areia ou uma folha.
Olhei-o pávido e absorto
Como quem sabe estar morto;
Com a alma só comovida
Do sonho e pouco da vida.
Fernando Pessoa, 1913
Peguei um caderno e comecei a escrever. Nem título botei. Não tive tempo! Minha mão não parava e o pensamento que em mim surgia não me esperava logo pensar num título apropriado.
Sabe hoje me peguei pensando
O que foi que fiz comigo!
Parei o tempo pra não o ver passar
Mas agora vejo
Que o tempo me enganou...
Brincou comigo.
Mentiu...
Disse que tinha parado
Mas não parou...
Quando olhei para traz
E te vi
Reconheci que o tempo
Havia me enganado
Pois tu lá estavas
Mas não como eu deixei:
Sorrindo, feliz!
Mas parecia que você envelhecia
Nesse tempo que eu não te vi
Quase não o reconheci
Por isso nem quis olhar
Olhar pra que?
Pra ver o que tinha acontecido
Pra ver o que eu não queria ver...
Que o tempo mentiroso
Passou tão rápido
Que agora eu tive a certeza
De ter perdido você...
Parei pra pensar
E sem querer me peguei pensando em você
Pensando em como era bom de ter
E de repente fiquei cheia de saudade
Aquele frio nesse calor
Chego à conclusão que só me aqueceria com o calor do teu corpo
É estranho pensar que em instantes eu sabia viver sem você
E agora é só de ti que eu preciso
Estranhamente nos meus sonhos eu entro no paraíso
E agora eu acordo com tudo isso...
O mundo desmoronou sobre a minha cabeça
E há instantes eu podia sorrir
Parei pra pensar em tudo que eu sinto
E descobri o que eu sempre soube
Então por que sempre me faço as mesmas perguntas
Se sempre serão sempre as mesmas respostas?!
Peguei um punhado de afeto, de sonhos, amor, fé, alegria, poesia e deixei como crédito no meu baú secreto...
Quando alguém precisar, posso doar!
Abandonei as roupas no chão, peguei um vento no rosto e me encontrei aqui, pensando o quão pouco precisamos para ser feliz...
Talvez a felicidade seja essa simplicidade, um vento no rosto, um estar nu de corpo e alma e só sentir a brincadeira que o vento faz com as nossas sensações!
"OS PROBLEMAS DA VIDA CHEGAM E ME DIZEM: -TE PEGUEI !.. MAS DOU UMA GARGALHADA E DIGO: - PALHAÇOS, VOCES ME FAZEM SORRIR !..
Nem sei porque sou assim
Um dia me peguei a olhar as flores
Balançando airosas no jardim
Sentada no ócio, sem labores
Fiquei a pensar assim
Sempre fui ativa e laboriosa
Nunca deixei de trabalhar
Por que agora esse descaso
Ao airoso labutar?
Me deixei ficar assim
Porque não tenho mais metas
Ninguém mais está a fim
Pois estou obsoleta
Não tenho mais brilho no olhar
Nem sorrisos ao redor
Sou sozinha a caminhar
Cada vez fica pior
Sonhos desaparecem
Como o assovio do vento
E todos sempre esquecem
Que um dia tive talento
Quero ter algo na vida
Que me traga alguma luz
Pois no coração a ferida
É como pesada Cruz
Ando sem rumo e sozinha
Pois não tenho mais o aprumo
Que um dia me dava arrimo
Não tenho mais alegria
Que tive naqueles dias
Com sua mão entre as minhas.
Peguei o violão
As lagrimas escorriam
Queria escrever-lhe uma canção
Porém os pensamentos de mim corriam
Então, pus-me a escrever um poema
Guardando comigo um dilema:
"Não escrever sobre amor"
Pois isso, traz-me uma péssima dor.
Não consegui novamente
Que terrível
Você não sai da minha mente
Me sinto horrível
Agora vá embora, deixe-me em paz!
Seja um livre rapaz
Deixarei você ir
Quem sou eu para lhe impedir?
Me peguei pensando em você, me pegando pensando em nós, me peguei pensando no que prometi para mim mesmo que nunca mais iria pensar.
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