Os Ventos que nos Tira algo que Amamos

O tempo tudo tira e tudo dá; tudo se transforma, nada se destrói.

Se você tira a mentira vital a um homem vulgar, tira-lhe ao mesmo tempo a felicidade.

O coração de uma mulher galante é uma rosa da qual cada amante tira uma folha; não tarda que ao marido fiquem apenas os espinhos.

A adversidade restitui aos homens todas as virtudes que a prosperidade lhes tira.

Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas, depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.

Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.

Aqueles que não fazem nada estão sempre dispostos a criticar os que fazem algo.

Necessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torna sem ambição.

Ser mulher é algo difícil, já que consiste basicamente em lidar com homens.

Amamos as nossas mães quase sem o saber e só nos damos conta da profundidade das raízes desse amor no momento da derradeira separação.

Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.

A quem mais amamos, menos sabemos falar.

Passamos metade da vida à espera daqueles que amamos e a outra metade a deixar os que amamos.

Podemos morrer se apenas amámos.

Nunca julgamos aqueles a quem amamos.

Quanto mais criticamos menos amamos.

Tudo o que amamos profundamente converte-se em parte de nós mesmos.

O ódio é de longe o mais longo dos prazeres: amamos depressa, mas detestamos com vagar.

Aqueles a quem amamos têm todos os direitos sobre nós, até o de deixarem de nos amar.