Olhos Verdes

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A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer

A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.

O que importa se você tem olhos verdes... se o vermelho dos meus refletem o verde da natureza...

Bob Marley

Nota: Autoria não confirmada

Não importa se você é negro, branco, se tem olhos azuis, verdes ou escuros. O importante é você ter Deus. E Ele não cria nada em vão, pois Ele vem em forma de natureza.

Verdes são os campos

Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.

Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.

De que adianta ter olhos azuis se o verde na natureza insiste em deixá-los vermelhos.

Que suavidade encontraria nestes olhos verdes se os tivesse amado!

Meu Senhor, livrai-me do ciúme! É um monstro de olhos verdes que escarnece do próprio pasto que o alimenta. Felizardo é o enganado que, cônscio, não ama a sua infiel! Mas que torturas infernais padece o homem que, amando, duvida, e, suspeitando, adora.

(...) Teria olhos verdes? Era fascinado por olhos verdes, como se as pessoas de olhos verdes nunca revelassem TUDO, escondendo por trás daquela cor uma vida secreta, profunda, como a dos GATOS.

O calor do dia abrandava. Naqueles olhos e tanto de Diadorim, o verde mudava sempre, como a água de todos os rios em seus lugares ensombrados. Aquele verde, arenoso, mas tão moço, tinha muita velhice, muita velhice, querendo me contar coisas que a idéia da gente não dá para se entender - e acho que é por isso que a gente morre. De Diadorim ter vindo, e ficar esbarrado ali, esperando meu acordar e me vendo meu dormir, era engraçado, era para se dar a feliz risada. Não dei. Nem pude nem quis. Apanhei foi o silêncio dum sentimento, feito um decreto:
- Que você em sua vida toda toda por diante, tem de ficar para mim, Riobaldo, pegado em mim, sempre!... - que era como se Diadorim estivesse dizendo.

A tarde está verde no olho das garças.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá.
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é Es-pe-ran-ça...

Era verde ou azul?
Sumiu num piscar de olhos
veloz colibri.

Olhos verdes


Eles verdes são:
E têm por usança,
na cor esperança,
E nas obras não.
Cam. Rim.


São uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos de verde-mar,
Quando o tempo vai bonança;
Uns olhos cor de esperança,
Uns olhos por que morri;
Que ai de mim!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

Como duas esmeraldas,
Iguais na forma e na cor,
Têm luz mais branda e mais forte,
Diz uma — vida, outra — morte;
Uma — loucura, outra — amor.
Mas ai de mim!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

São verdes da cor do prado,
Exprimem qualquer paixão,
Tão facilmente se inflamam,
Tão meigamente derramam
Fogo e luz do coração
Mas ai de mim!
Nem já sei qual fiquei sendo
depois que os vi!

São uns olhos verdes, verdes,
Que podem também brilhar;
Não são de um verde embaçado,
Mas verdes da cor do prado,
Mas verdes da cor do mar.
Mas ai de mim!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

Como se lê num espelho,
Pude ler nos olhos seus!
Os olhos mostram a alma,
Que as ondas postas em calma
Também refletem os céus;
Mas ai de mim!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

Dizei vós, ó meus amigos,
Se vos perguntam por mim,
Que eu vivo só da lembrança
De uns olhos cor de esperança,
De uns olhos verdes que vi!
Que ai de mim!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

Dizei vós: Triste do bardo!
Deixou-se de amor finar!
Viu uns olhos verdes, verdes,
uns olhos da cor do mar:
Eram verdes sem esp’rança,
Davam amor sem amar!
Dizei-o vós, meus amigos,
Que ai de mim!
Não pertenço mais à vida
Depois que os vi!

Gonçalves Dias

Nota: Poema de "Últimos Cantos".

O amor é vermelho. O ciúme é verde. Meus olhos são verdes. Mas são verdes tão escuros que na fotografia saem negros. Meu segredo é ter os olhos verdes e ninguém saber.

Clarice Lispector
Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

“Quando olhei em seus olhos, vi os olhos mais verdes, claros e lindos que já tinha avistado no mundo, mas não apenas por eles serem tão lindos como tu, mas por que eles transmitem a pureza de sua alma.”

Quando contemplo as estrelas, lembro-me do teu sorriso e quando olho para um imenso mar verde, lembro-me dos teus olhos...
Você me faz feliz pelo simples fato de existir em minha vida e por sempre dar um jeito de juntar meus pedaços!

Seus olhos verdes me faziam transpirar

Alice

Tudo nela me fascinava
Seus cabelos negros , brilhantes
Seus olhos verdes, profundos
Seus lábios carnudos e tão desenhados pareciam pintados
Seu corpo totalmente escultural
Ela era indescritivelmente perfeita.

Aquilo me incomodava , não encontrar nela nenhuma imperfeição
Não importava por onde procurasse
Fosse no aspecto físico , quando mental
Eu já não suportava , tinha que sentir o que ela sentia.

Por isso a matei , abri-a
Internamente ela era tão normal
Não tinha o que me chamasse atenção
A não seu o seu coração
Eu o como , até o ultimo pedaço
E pude senti-la novamente dentro de mim.

Pra onde vão me levar esses olhos verdes?
Vou me perder ou vou me encontrar?
Quais são as propostas desses olhos verdes?
Peço pra sair ou peço pra ficar?

Sempre que te olho, seus olhos verdes
Verdes como o mar ,
Profundo, escuro.
E teus cabelos negros,
Bagunçados, mal penteados
Tão lindo, tão amável
Tão encantador, meu amor.