Nietzsche assim Falou Zaratustra

Cerca de 19 frases e pensamentos: Nietzsche assim Falou Zaratustra

É preciso usar trovões e fogos de artifício celestes para falar com sentidos frouxos e dormentes.
Mas a voz da beleza fala baixo: ela se insinua apenas nas almas mais despertas.

Vontade – eis o nome do libertador e mensageiro da alegria: assim vos ensinei eu, meus amigos.

E se alguma virtude há em mim; é não temer a nenhuma proibição.

Eu sou Zaratustra, o ímpio. Onde encontrarei outro igual a mim? São iguais a mim todos aqueles que por si próprios definem sua vontade e se livram de toda resignação.

De todo o escrito só me agrada aquilo que uma pessoa escreveu com o seu sangue. Escreve com sangue e aprenderás que o sangue é espirito.

Para aquele que tanto sofre por si, só há salvação na morte rápida.

Puseste nessas paixões o teu objetivo mais elevado; então passaram a ser tuas virtudes e alegrias.

Pregadores da igualdade, assim a tirânica loucura de vossa impotência reclama em brados a 'igualdade'. Assim, por detrás das palavras de virtude se escondem vossos mais secretos desejos de tiranos!

Querer liberta: eis a verdadeira doutrina da vontade e da liberdade – assim Zaratustra ensina a vós […] Para longe de Deus e dos deuses me atraiu essa vontade; que haveria para criar, se houvesse – deuses! Mas para o ser humano sempre me impele minha fervorosa vontade de criar.

Todos falam de mim quando estão sentados à noite à roda do lar; falam de mim, mas ninguém pensa em mim.

Ai! Como soa mal a palavra 'virtude' em sua boca! E quando dizem 'Sou justo', é num tom que soa como 'Estou vingado!.
Por sua virtude, querem arrancar os olhos de seus inimigos e só se elevam para rebaixar os outros.

Eu aprendi a andar; por conseguinte corro. Eu aprendi a voar; por conseguinte não quero que me empurrem para mudar de sitio.

Não é arte pequena dormir: requer passar o dia inteiro acordado.
Dez vezes é preciso superar-se durante o dia: isso gera um bom cansaço e é papoula para a alma.
Dez vezes é preciso reconciliar-te contigo mesmo; pois superação é amargura, e dorme mal o não reconciliado.
Dez verdades tens de achar durante o dia: senão buscas ainda verdades durante a noite, tua alma permaneceu faminta.
Dez vezes tens de rir e ser jovial durante o dia: senão és incomodado à noite pelo estômago, esse pai das aflições.
Poucos o sabem, mas é preciso ter todas as virtudes para dormir bem.

Friedrich Nietzsche
Assim falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

Queres marchar, meu irmão, à solidão? Queres buscar o caminho que leva a ti mesmo? Detém-te um pouco e escuta-me. “Aquele que busca, facilmente se perde a si mesmo. Todo ir-se à solidão é culpa”: assim fala o rebanho. E tu formaste parte do rebanho durante muito tempo. A voz do rebanho continuará ressonando dentro de ti. E quando disseres “eu já não tenho a mesma consciência que vós”, isso será um lamento e uma dor.

Inserida por Nonsense

⁠O homem é algo que tem de ser superado: e por isso deves amar tuas virtudes: porque delas perecerás.

Friedrich Nietzsche
Assim falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
Inserida por janainaimthurm

Sempre houve muito povo enfermo entre aqueles que poetam e têm ânsia de Deus; odeiam furiosamente aquele que busca o conhecimento e a mais jovem das virtudes, que se chama: honestidade.

Friedrich Nietzsche
Assim falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
Inserida por janainaimthurm

Bem e mal e prazer e dor e tu e eu – eram, para mim, colorida fumaça ante olhos criadores. O criador quis desviar o olhar de si mesmo – então criou o mundo.

Friedrich Nietzsche
Assim falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
Inserida por janainaimthurm

Eu vos digo: é preciso ter ainda caos dentro de si, para poder dar à luz uma estrela dançante. Eu vos digo: tendes ainda caos dentro de vós.

Friedrich Nietzsche
Assim falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
Inserida por janainaimthurm

A obra de um deus sofredor e atormentado me parecia então o mundo.

Friedrich Nietzsche
Assim falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
Inserida por janainaimthurm