Mulher mais Velha e Homem mais novo
Entre um homem moço e uma mulher bonita, a amizade pura, a amizade intelectual é impossível. O homem e a mulher são, fundamentalmente, irredutivelmente, inimigos. Só se aproximam para se amar - ou para se devorar.
Despreza-se um homem que tem ciúmes da mulher, porque isso é testemunho de que ele não ama como deve ser, e de que tem má opinião de si próprio ou dela.
Uma mulher perdoará um homem por tentar seduzi-la, mas não o homem que perde essa oportunidade quando ela lhe é oferecida.
Uma mulher leva vinte anos para fazer do seu filho um homem - outra mulher, vinte minutos para fazer dele um tolo.
No homem há mais amor-próprio do que amor; na mulher, pelo contrário, há mais amor do que amor-próprio.
Os homens distinguem-se pelo que fazem; as mulheres, pelo que levam os homens a fazer.
As mulheres podem tornar-se facilmente amigas de um homem; mas, para manter essa amizade, torna-se indispensável o concurso de uma pequena antipatia física.
Toda a mulher acaba por ficar igual à sua própria mãe. Essa é a sua tragédia. Nenhum homem fica igual à sua própria mãe. Essa é a sua tragédia.
É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta.
Nenhum homem conseguiu descobrir a forma de dar um conselho amigo a uma mulher, nem mesmo à dele próprio.
Quando o homem sabe que certa mulher já cedeu a alguém, ele não resiste em verificar se a história se repete.