Morremos

Todos nós nascemos originais e morremos cópias.

Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos.

Por mim, creio que estamos mortos há muito tempo: morremos no exato momento em que deixamos de ser úteis.

Morremos a cada dia, a cada dia falta uma parte da vida.

Salvo se formos cretinos, morremos sempre na incerteza do nosso próprio valor e do da nossa obra.

Morremos quando não há mais ninguém por quem tenhamos vontade de viver.

Morremos como mortais que somos, e vivemos como se fôramos imortais.

Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói?.

Ou vivemos todos juntos como irmãos, ou morremos todos juntos como idiotas.

Nós nascemos sozinhos. Nós vivemos sozinhos. Nós morremos sozinhos. E qualquer coisa neste intervalo que possa nos dar a ilusão de que não estamos sós, nós nos agarramos a ela.

Nascemos, vivemos por um momento breve e morremos. Tem sido assim há muito tempo. A tecnologia não está mudando muito este cenário.

Pensei que tinha amigos, mas, no final, morremos sozinhos...

Nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada, e nesse meio tempo lutamos para sermos dono de algo.

Você é meu. Meu, como eu sou sua. E se morrermos, morremos. Todos os homens têm que morrer, Jon Snow. Mas, primeiro, vamos viver.

Todos morremos. O objetivo não é vivermos para sempre. O objetivo é criarmos algo que viverá.

Se não vivemos pelos elogios dos homens, não morremos por suas críticas.

Existem três coisas que fazemos sozinhos. Nascemos, morremos, e se estivermos no ultimo ano de colégio fazemos vestibular. E enquanto que o teste mede os nossos atributos, se preparar para ele, inevitavelmente traz à tona o pior. Humildade se torna insegurança; esforço se torna obsessão. Alguns optam por se automedicar. Enquanto outros se agarram à segurança de fazer parte de um grupo. E quem normalmente se submete às regras, irá quebrá-las.

Nascemos, vivemos, morremos. Às vezes, não necessariamente nessa ordem. Colocamos as coisas para descansar, apenas para ressuscitá-las de novo. Então se a morte não é o fim, no que ainda podemos contar? Porque não dá para contar com nada na vida. A vida é a coisa mais frágil, instável, e imprevisível que existe. Na verdade, só temos certeza de uma coisa na vida...

A vida é uma contagem regressiva, onde a cada minuto que se passa é um minuto que morremos !

Nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada...
E, no meio do intervalo entre a vida e a morte,
brigamos por aquilo que não trouxemos e não levaremos ....