Menina dos Cabelos Escuros
Carta para a minha Amada
Acariciar teus cabelos, beijar tua face,
acariciar teus braços, entrelaçar as mãos,
e todos esses carinhos que nos fazem tão bem...
E com olhar de encantamento invadir teu olhar e tua alma,
sem dizer sequer uma palavra...
A importância que demonstramos o quão é prazeroso estarmos juntos,
sem nos preocuparmos com o tempo, ou se já passou da hora...
e apenas ouvir tu me falar o que nunca me foi dito antes...
É importante demonstrarmos que algo feito naquele instante está sendo único e só nosso, e é esta importância,
que faz as nossas pernas tremerem ao dividir cada segundo juntos.
É nossa intensidade do querer, do conhecer e do amar.
É a nossa vontade de demonstrar o anseio em dividir nossas manias
mais latentes e secretas...
É a importância...A particularidade, o que nos conquista um ao outro...
Criamos um apelido carinhoso só para nós, algo que só a gente entenda,
um apelido que quando ouvimos alguma palavra parecida
logo pensamos no outro.
É a singularidade, a importância que temos um para o outro que nos leva a fazer parte de alguma primeira e única vez da nossa vida,
e que vai fazer com que os nossos nomes se exaltem em nossos batimentos acelerados.
Talvez sejamos um livro diferente, de uma história nunca antes contada,
onde tu és aquela página que eu abri em outros tempos ou jamais imaginei existir.
Tu é especial, é única e é esse ser especial que eu desejo,
amo e admiro em ti.
Pode ser especial aqui, aí, ou em uma casa caindo aos pedaços em uma montanha qualquer,
mas eu juro, que nenhuma riqueza vai ser maior do que essa importância que tu tens para mim...
Não é como se o céu estivesse voando...
E entre os vagalumes, sinto o vento soprar meus cabelos exatamente como faz com o gramado diante de meus pés, enquanto os grilos cantam a canção em que minha alma escuta mais que meus ouvidos. Consigo sentir as gotas de água que escorre de meu apático rosto, são lágrimas que não vem das nuvens, mas de mim.
É como correr da luz de uma luminária com os olhos fechados... E ao abrir os olhos, espiar a lua pelo canto da janela e ainda assim, não ver seu brilho.
no giro
do girassol
sou um ocaso
nos teus cabelos
no passo
do passatempo
sou um acaso
no teu sorriso
no beijo
do beija-flor
sou mais que um caso
na tua boca
O menino tinha uma mãe de papel.
Foi seu primeiro desenho no orfanato.
Ela tinha cabelos longos, num rosto com três pontinhos
e quatro traços finos como corpo.
Um triângulo a vestia do pescoço ao meio das pernas
E ela pisava, descalça, numa linha inclinada.
Quando conseguiu utilizar a tesoura, ah! esse menino...
cortou milimetricamente seu desenho e o colocava ao lado
da cama à noite e no bolso durante o dia.
Tomava tanto cuidado para a mãe não amassar ou ser
dobrada.
Conversava com ela e a apresentava a todos que lhe perguntavam sobre o nome da mãe
"Oras, respondia ele, o nome dela é Mãe"
Tão verdadeiro lhe era, que jamais sofreu contradição.
Todos acreditavam que aquela mãe existia e não o consideravam louco.
O menino cresceu e era hora de enfrentar o mundo.
Trabalhava como estagiário em direito e faltava um ano pra
formatura esperada.
"Vou advogar para os órfãos"
Alguns achavam aquela fala estranha e outros não sabiam bem o que ele queria dizer.
Uma noite, conversando com a Mãe e tomando um chá de camomila, estagnou olhando para ela. Depois de um tempo, refletiu:
"Mãe, você está magra demais, sem cor, tudo é preto e branco!"
E lhe coloriu a saia de lilás.
Como estava cansado, dormiu debruçado sobre o desenho.
Ao despertar, viu que havia derrubado o copo de chá sobre a Mãe.
Nada pode salvar o desenho: borrado, manchado, se esvaindo em pedacinhos.
Ele tinha amado sua mãe a vida inteira em preto e branco,
mas quando deu-lhe cor, conheceu a razão.
Não era mais menino. E o que poderia ter sido lindo, tornou-se desconhecido.
Quando lhe perguntam sobre a Mãe sempre responde:
"Minha mãe foi camomila enfeitada de lilás. São misturas tristes e feias e não tocam meu coração."
E vai embora depressa. Já distante aperta um chumaço de papel embolorado no bolso e olha pro céu. Só então, sorri!
*descoberta*
Arranjei-me com roupas elegantes
Escovei os cabelos rebeldes
Ensaiei meu sorriso mais amplo
Posicionei o banco corretamente
Exercitei as mãos marcadas pelos anos
Virei o bloco para os pentagramas
amarelecidos, por décadas guardado
Apoiei as recordações sobre as teclas do piano
E quando tentei o primeiro acorde
meus dedos paralisaram...
"Seus olhos cor de mel me levam ao abismo, seus cabelos castanhos e seu corpo me enlouquecem. Ah! Se você soubesse o que meus pensamentos gritam sobre você"
O vento de leve acariciava meus cabelos dourados.
Meu coração alado, viajou entre o pôr do sol na visão além dos olhos físicos, pura contemplação da alma com calma.
Plainavam entre os pássaros nas proximidades da colina
Uma profundidade interior avassaladora, me arrebatava entre o mundo que descortinava
Longe das agitações urbanas do vai e vem veloz do passar das horas
Apreciava o belo, direcionando meu pensamento para alguma coisa diferente sem ser superficial
Assim, corria meu coração alado voava no mar de luz e o sol permaneceu em mim.
Percebia a Luz Divina, é ali que a alma pode volitar e ao mesmo tempo onde se desenvolve, olhando, amando e conhecendo quem foi o Criador.
Arquiteto das mais belas pinceladas de perfeição, senti que quando a alma se converte num coração alado, poderá conhecer o que procuro no conhecimento lendo o Livro da Existência.
Quando desenvolvemos o dom de amar com os olhos da simplicidade, podemos abraçar as coisas intangíveis e compreender a grandeza de estar em constante harmonia com a nossa natureza e a que deixamos de admirar todos os dias.
Meu coração alado, voejou por flores solitárias que são regados pela chuva e regressou sem cansaço das peregrinações que se permitiu num domingo qualquer, ser banhado de luz na compreensão de ver além do que observo e sentir de onde eu venho e retornarei...
O trauma é uma toxina que se prende em nossos cabelos, órgãos e no sangue e se torna parte de nós, como os metais pesados. Nossos corpos nada mais são do que uma camada de carne em torno de tudo o que foi ingerido e experimentado por nós.
Cabelos como da cor das tulipas,
olhos quentes como o próprio sol,
jeitinho de estrela famosa,
pena que nunca pude dizer,
que em todo aquele tempo eu
amava você.
Seus cabelos macios e brilhantes de invejar brumas no verão. Teus olhos castanhos, como o céu da primavera ao nascer de um sol resplandecente. O perfume doce em sua pele, como as últimas pétalas de lírios no outono e um sorriso tão lindo que cessava qualquer brisa forte em invernos congelantes. Mesmo não a chamando pelo nome, sempre quis mostrá-la que seus braços eram a moradia de minha felicidade.
Natal sem foto
Eu gosto dos seu cabelos e dos olhos castanhos.
Quando amo nunca alimento ciúmes.
É o cume dar dor mentir por amor
Mas é verdade eu gosto do seus lábios sedutor.
Hoje dia passou eu rezei sem igual
O dia é de Natal e foi passando angelical
Fiquei esperando como ganhar na loto
A criança de olho no papai noel esperando a sua foto.
E nada chegou e não sei cobrar do amor
Aquilo que é natural um gesto perfeito...
Eu sinto saudade de você dentro do peito.
Talvez amanhã você recorde da minha lembrança.
Eu tenho no meu silêncio pura esperança
Quem sabe minha fé alcançar essa magia.
Uma pequena fotografia para alimentar a paixão.
Aquela que tu disse em todo Natal enfeitar meu coração.
Seu olhar me encarava de visão e cabelos bagunçados. Meus dedos de faces molhados enquanto nós nos conectavamos sem nem voz ser de ouvido pronunciado. Aquilo era lugar de estado? Era, era um balcão de bar. Cabelos a dançar e um belo drink de dedos molhados, porém eram nossos olhos que de conexão trasavam.
Os olhos, os cabelos, a voz...
De repente todas essas coisas existem,
e eu já não sei viver sem tê-las.
Seus belos cabelos, pretos como o céu da noite.
Seus lindos olhos, mais brilhantes que a galáxia, com um olhar inocente. Fofo.
Seu belíssimo sorriso, que é ardente, que me faz queimar de dentro para fora.
Seu jeito inspirador, mágico para completamente tudo.. me encanta.
Sua voz, tão doce.. tão calma. Aquela que invade minha mente, e toma conta de meu corpo.
Seu corpo, esculpido de uma forma tão única, perfeita.. uma devida obra de Arte.. cada detalhe, me faz dizer "puxa vida! Como pode? Como podes ser tão único e perfeito!?".. Encantador.
Seus lindos e atraentes lábios rosados. Inconscientemente, me vejo tocando-os, parece ser tão bom.
Seus dedos.. me deixe senti-los entrelaçados novamente.
Seus toques, eu poderia senti-los?
Poderia sentir seus batimentos de novo?
Querido.. Amor?
Quando me machucar, terás de ver os meus cabelos se enlearem pelo coração. Meu dulçor não ultrapassará aqueles fios. Somente sentirás meu cheiro e entenderá que não é fácil penteá-los de volta.
As lembranças boas não cicatrizarão meu coração, pelo contrário, hão de alimentar ainda mais as feridas, a indignação, a raiva que me foi oprimida. Esse é o preço que se vale de um bom coração, sendo ele oito ou oitenta, ou ama-te ou te mata.
Liberdade é sentir o vento no penhasco. Arrepiar os cabelos e aconchegar o coração. Trazer à tona de mim a vontade de voar nas asas de uma gaivota, planar no céu e abraçar as nuvens.
Se um anjo de olhos claros, cabelos dourados e encaracolados, com um olhar meigo e lábios úmidos de infância, descesse à Terra e me concedesse um único e derradeiro pedido, para que eu possa viver que por medo não vivi ou para que eu possa corrigir o que por mim foi vivido, se uma última chance me fosse dada por esse anjo que possui o olhar de quem indaga e a boca de quem não responde, se uma última chance me fosse dada, eu não iria desejar não morrer, iria apenas desejar não ter nascido, para nunca em momento algum sentir falta do que já passou ou muito menos sentir falta do que nunca existiu.
Como será que é ver a brisa e não lembrar de você? Lembrar da suavidade em tocar seus cabelos, da transparência com seus sentimentos.
Como será que é te sentir e não lhe pertencer?Ter você sobre meus braços e em um instante nem te ver, pensar em sermos um "nós", mas acabei de te perder.
Vou ter que parar por aqui, ficar apenas nas lembranças, porque você já é de alguém, nem tenho mais esperanças.
Lembro quando pediu pra te esperar, esperei, mas você fez o contrário, e eu me deseperei, porque você me largou, me deixou aqui, me enganou. Agora estou sozinha andando pela a escuridão, sorte que fui criada nos pontos mais escuros e não tenho medo não, mas seria bom ter uma lanterna para me guiar nesse caminho, tão caliginoso longo e sozinho. A lanterna iria me ajudar a seguir sem receio, até encontrar a felicidade, mesmo que seja em um caminho estreito, talvez seja nele que posso achar um amor verdadeiro.
LIBERDADE
Odeio que me julgues
por ter cabelos curtos
e vestir-me de preto.
Passou-se o tempo
do alento a quem deveria
minhas satisfações.
Esse é o meu quase dialético,
meu defeito patético!
Exclamações (!)
Posso escrever a poética
bebendo vinho em qualquer fonte
não interessa onde.
Posso ser a idosa
ou a menina poderosa
Assim... oferecer rosas
ou espinhos sangrentos
e até a água benta.
Não sou a princesa,
nem sou da nobreza.
quero minha alma livre...
Foi assim que nasci,
livre de impedimentos
no meu vir e partir.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp