Jmel
A luz do sol nos permite enxergar
as trevas: a vida limitada e mortal;
Fechando os olhos, poderemos enxergar
a verdadeira luz: Nós cósmicos imortais.
O nascimento
de uma criança
é tão trágico
que ela chora e...
implora:
“deixa eu voltar ao meu
desterro!”
Eu não sou nada...
para os "crentes".
Sou a síntese maldita
de tudo do "Todo Poderoso",
simplesmente?!
Santa Hipocrisia
Vivo na terra sem
motivo de alegria,
vejo na terra
uma eterna guerra fria
onde chegares
mesma historia todo dia,
até nas igrejas
há santa hipocrisia
gente que erra
dentro da burocracia,
povão que berra
é patrão e não sabia
uma terra tão bela
a gente não merecia,
só passa na tela
é desgraça todo dia
deveria ser bela
nossa historia todo dia
se não houvesse na terra
a Santa Hipocrisia!
a beleza era dela
um azul que escondia
mas quando chega na terra
molha o sol que irradia
é a única coisa bela
que eu vejo todo dia
é beleza da terra
QUE NÃO HÁ HIPOCRISIA
aí saio da terra
vivendo a filosofia
meu corpo é dela
mas sou da cosmologia
Excluo-me, para poder ser incluído;
Calo-me, para poder ser ouvido;
Hesito para poder decidir;
Acredito para poder duvidar;
Dilacero-me, para poder serenar-me!
Aguçado meu cognitivo,
Aprisionei minhas próprias palavras
Para não ser ojerizado
Nem obrigado a tomar
Cicuta ou algo similar!
Sete coisas “dez”(humanas):
O ser “humano” precisa de:
Cagar, peidar, beber, comer, respirar, comunicar...e de
LER LIVROS!
...O futuro é incerto;
O passado adormeceu;
O presente está distante...
O ‘agora’, aqui,
‘sou eu’...
...Livro na estante é feito mulher casada e honesta na rua: só tem valor social- status para intelectual;
Na mesa, é a mulher em casa: inexiste coerção- produto a ser consumido;
Nas mãos de jmelpensador, é feito mulher na cama – precisa ser degustada
prazerosamente...
inteligentemente...
Covardia silenciosa!!
O - “silencio sempre”-
é a síntese expressiva dos covardes !
É a busca do nada;
É obediência compulsiva,
Contagiante e perigosa
Dos eternos escravos
Do ócio,
Que vivem nas cabeças,
Sanguessugas que são,
Desprezíveis - merecem sê-los,
Por mim e por outros
poucos loucos que mendigam
Um pouco de vez
Para soltar a voz;
Um pedaço de papel
Para soltar o verbo;
Um pouco de ciência
Para filosofar;
Um pouco do nada
Para transformar em tudo,
E com esforço absurdo ,
Tentar desfazer um pouco
Do que os covardes fizeram
Ao silenciarem diante à nobreza,
À miséria política dos politiqueiros,
Do capitalismo exacerbado e covarde!
Quem sois vós - miseráveis que calam????
Um dia ouvirei vossos gemidos,
E da vossa silenciosa altivez, a penúria;
Uma canção de Beethoven e uma flâmula,
Acalentarão meus ouvidos!
Miseráveis! Vocês...
Calar-se-ão para sempre!
Apagar-se-ão de uma vez!
Não me preocupo com a vida porque a morte para mim não nasceu ainda.
Só os mortais tolos e medrosos têm tal desassossego.