As doenças são os resultados não só dos nossos atos, mas também dos nossos pensamentos.
De todas as doenças do espírito humano, a fúria de dominar é a mais terrível.
A tristeza também provoca doenças.
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A morte é o último médico das doenças.
A natureza parece quase incapaz de produzir doenças que não sejam curtas. Mas a medicina encarrega-se da arte de prolongá-las.
Uma das causas mais comuns de todas as doenças é o diagnóstico.
O nacionalismo é uma doença infantil; é o sarampo da humanidade.
A arte da medicina consiste em distrair o paciente enquanto a Natureza cuida da doença.
O primeiro passo para a cura é saber qual é a doença.
É uma doença natural no homem acreditar que possui a verdade.
Ignorar a própria ignorância é a doença do ignorante.
O tédio é a doença dos corações sem sentimentos e das almas pobres.
Só havia três coisas sagradas na vida: a infância, o amor e a doença. Tudo se podia atraiçoar no mundo, menos uma criança, o ser que nos ama e um enfermo. Em todos esses casos a pessoa está indefesa.
Miguel Torga
TORGA, M., Diário, Coimbra, 27 de outubro de 1974
O teatro é o primeiro soro que o homem inventou para se proteger da doença da angústia.
Ninguém ignora que a poesia é uma solidão espantosa, uma maldição de nascença, uma doença da alma.
Ira é doença que os argumentos curam.
O temperamento artístico é uma doença que aflige os diletantes.
A sabedoria e a ignorância se transmitem como doenças; daí a necessidade de se saber escolher as companhias.
Se Deus cura todas as doenças, a medicina é a ciência mais inútil que existe.
Há medicamentos para toda a espécie de doenças, mas, se esses medicamentos não forem dados por mãos bondosas, que desejam amar, não será curada a mais terrível das doenças: a doença de não se sentir amado.