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Primeiros Passos

Não cabe a mim dizer: esta é a forma certa ou aquela é a forma errada de amar. Errado mesmo é não amar por medo de amar errado. A gente tenta acertar, tenta diminuir as chances de erros, tenta se preservar e acabamos errando por pensar demais no que na verdade deveria ser simplesmente sentido. E sabe qual é a pior parte disso tudo? É que a gente acredita que tem algum tipo de controle sobre o amor, mera ilusão... A gente tenta, tenta, tenta, tenta racionalizar o amor, mas ele sempre encontra uma forma de burlar as nossas armaduras e contrariar a lógica dos que um dia prometeram nunca mais amar. O amor, às vezes, parece aquelas crianças sapecas que a gente repreende após uma dessas molecagens achando que elas entenderam a lição, mas que cinco minutos depois já estão fazendo as mesmíssimas coisas. Só que o tempo do amor é diferente, até porque o amor não tem nenhum tipo de comprometimento com o tempo, ele transita entre o passado, presente e futuro de forma magistral, fazendo por vezes o passado ser presente nos corações daqueles que aprenderam a amar sozinho.
Talvez o amor seja como uma criança mesmo: ingênuo, sincero, teimoso e desastrado. É isso mesmo! D-E-S-A-S-T-R-A-D-O, igual àquelas crianças que aprenderam a andar há pouco tempo e vivem quebrando as coisas e se quebrando também. É que elas precisam de apoio e nem sempre escolhem o apoio certo. Sabe como é, né? Elas não fazem isso por mal, elas estão apenas aprendendo. E talvez o amor seja isso mesmo: um eterno aprendiz. A gente acha que já fez uma longa caminhada, quando na verdade estamos dando os nossos primeiros passos. Porque cada experiência é única e assim deve ser vivida. O amor é esta criança fantasiada de sentimento que mesmo sem ter a menor noção de certo ou errado vai crescendo dentro da gente sem que a gente possa o conter.

"O que difere o amor das crianças, é que nós podemos educar as crianças. O amor é indomável".

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"E eu que um dia pensei que haveria um "nós" onde hoje existe apenas um "eu" e "você"..."

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A felicidade nada mais é do que um período transitório entre uma tristeza e outra"

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"Engraçado como essas coisas que não fazem sentido conseguem ser as mesmas que acabam dando o sentido de nossas vidas."

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Vazios

Basicamente é o que acontece, as pessoas acabam não escrevendo para expressarem uma ideia ou sentimento, a maioria escreve apenas para completarem a linha. Existem tantas pessoas que falam, e tão poucas que têm o que dizer... Estamos tão acostumados a sentir algo, que quando não sentimos mais nada por ninguém, tentamos desesperadamente preencher o vazio com qualquer outra coisa. Tem gente até que prefere sentir dor, do que não sentir nada. O medo do vazio é tão grande que força as pessoas a se preencherem de coisas que elas não querem ou precisam. E assim, elas ficam cheias, cheias de roupas novas, cheias de indagações, cheias de si mesmas. Elas seguem, todas cheias de distrações que elas mesmas criaram para evitar ouvir o eco de seus pensamentos. Sentindo por vezes pena de si mesmas e esperando que os outros sintam o mesmo por elas, mas eles não sentem, pois eles estão ocupados demais se distraindo de seus próprios vazios.

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