Memórias póstumas de Brás Cubas de... Rodrigo Ap Mendonça in:...
Memórias póstumas de Brás Cubas de Machado De Assis
Quando eu era criança, sob a cama
A minha mãe me ensinavam assim:
Nascer é o início e morrer é o fim.
Como se não houvesse lembranças.
Para os maus, a morte não é ruim?
Pois, não padecerão nenhum castigo...
As pessoas associam este equivoco
De que não há nada além dos confins.
Para os bons, é somente o princípio...
De uma outra vida, totalmente feliz.
Que direi, pois, de Brás Cubas
Em memórias póstumas, do gênio
Machado de Assis? Direi, pois assim:
Quincas Borba, em teu humanitismo:
Lançou- nos a flecha do arco- íris...
E alcançou os nossos íntimos infinitos
Purificando- nos em seres límpidos.
Outrora, a melancólica face do Brasil
Tão zangada, preocupada e abatida,
Agora, se delicia com suaves sorrisos.