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Fênix

Triste, porque sim.
Sou tristeza...
Triste porque na tristeza
Há um mar, tantas belezas.

Não é ela passageira
Sou eu, escravo da tristeza
Sem choro e sem dor
Não sou deleito nem vida

Preciso eu ser o entalo,
Que na garganta, me embalo
Nesses dias em que o céu prateado
Reflete dentro do cinza um amargo.

No peito um sufoco inexato,
Onde em instantes; não sou.
Por momento, eu ser; acabou.

Por triste ser feliz
Dos abalos que me causo
Engasgo, pós... Renasço.

Inserida por HiastLiz

Quimera

Sucção, gana.
Gosto, luxúria e ânsia.
Efêmera infinita...
Mentira! vontade mal dita.

Este sentimento ao avesso
Que corre dentro do peito,
Grita por desapego
Não! não há como tê-lo.

Debaixo dum sereno,
Chuvas de verão
Gotejam minha pele.

No vazio que restou,
Há um peito cheio de dor
E de amor, inundada minh'alma ficou.

Inserida por HiastLiz

- Eu e meu eu.
Do lado direito ‘’eu, cheio de perguntas emocionalmente melancólicas.’’ Do lado esquerdo ‘’meu eu, com ar de razão e revestido de experiências.’’
Sento comigo mesmo para tomar aquele chá, me ponho a perguntar e a me responder sobre coisas que, sentimentalmente atingem o meu ser.

Eu_ O que devo fazer com estes sentimentos? Devo falar tudo o que sinto, ou comer cada dor e cada riso como se fossem só meus? Na verdade são só meus, porém, tudo provém dele. Mas ele não senti assim como eu sinto.

Meu eu_ Eles devem ser mastigados de uma forma ou de outra como se fossem alimentos; se tu, porventura lançar tudo o que senti contra ele, certamente iras acertar em cheio a sua alma(mas ele não senti!), então, automaticamente em forma de vômito todos os teus sentimentos serão jorrados ao chão e o final que eles terão, sem dúvidas será ser útil aos vermes. - Os teus sentimentos serão alimentos para os vermes! Mas como eles devem ser mastigados como alimentos...

Eu_ Não, eles não devem.

Meu eu_ Devem sim! São sentimentos, a alma meu querido, também precisa comer. Você deve comer tudo sozinho, calado, deve mastigar cada dor e cada riso em silêncio. Deve deixar que o seu sistema imunológico conheça este vírus, que sofra, chore, grite, gema e pense... Depois que toda essa digestão for feita acredite... Isso tudo será um grande foco de fezes; porém, manuseado de forma organicamente correta.

Eu_ Ou simplesmente... Posso jogar tudo fora! Para bem longe...

Meu eu(Toma um gole do seu chá e com ar de riso num tom irônico balança sua xícara) _ Ah Se conseguires...

Inserida por HiastLiz

Sarcômero

Na eutanásia da madrugada
Desencadeia nas estreitas artérias do coração, oxitocina.
Numa mórbida rotina,
Pulmões serotonina expiram...
Me inspiram.

Fecundando, vêm...
Mata-me de encanto
Sem despir-se,
Nas profundisses
Afoga a libido.

Trazendo do íntimo
Um sufoco afago,
Dopamina do alvoroço,
Sem gosto nem desgosto.

Pulsa essa veia
Sem pudor e sem escrúpulos
Serei eu, este sentimento oriundo
A prova da verdadeira ceia.

Ele que escorre
Feito, efeito norepinefrina
Tritura, árduo me sussurra
A fraqueza miosina.

30.01.2015

Inserida por HiastLiz

Soneto meu bem maior

Me faz ser mais
Mais adulta ou mais criança
Me faz ser vida
Mais feliz e mais vivida

Me faz ser alma
Me olha, me acalma
Me faz ser carne
Me ascende, me apaga

Me faz ser gestos
Gestos bobos que de mim, muito falam
Me faz ser mais

Mais um pouco capaz
O teu amor me trás
Mais um tanto de paz...

Inserida por HiastLiz