Quantas vezes falamos mais do devíamos,... Kleber Plínio

Quantas vezes falamos mais do devíamos, falamos tanto que nao dizemos nada, certamente falar nao é dizer, as vezes o silêncio diz mais que a fala. Quantas pessoas somente escutam o que convém, o que sua maturidade, vivência e personalidade permite, escutar não é ouvir. O que dizer das relações onde se impera o eu, onde o id, o ego e o superego sempre norteiam todas as relações. Não há porque duvidar de algo, já que sua crença supera todas as emoções.
Hodiernamente as pessoas passam mais tempo teclando, acompanhando a vida dos outros em rede sociais, as pessoas não dizem nem ouvem mais.
Não ouvimos alguém quando estamos preocupados com a TV, o celular, a alimentação , as vestes e com a sua aparência, não se ouve alguém quando já se diz que nao permite que ninguém fale de alguém que você goste e admire, pois bem, o ser humano é capaz de suspeitar da existência de um ser maior que rege a natureza, sendo aos olhos do normais inexistente, porém a sua prole e os que o cercam são perfeitos e impróprio quaisquer comentário sobre estes.
Não se ouve alguém, não se entende os signos e significados, caso a preocupação seja a sua aparência, impressionar o outro ou pensando, maculando o que vai dizer quando o outro parar de falar, ou ate mesmo fazendo questionamentos se o que está sendo dito é verdade, relevante ou agradável, afora, frutos e brados onde se permite ouvir somente a própria voz.
Tudo tem tem seu momento, hora e lugar, certas questões requerem sabedoria, tempo e maturidade, ssas questões têm o seu lugar, sendo somente possível e plausível depois de escutar a palavra, ouvi-la, como está sendo expressa. Escutar é um ato primitivo de amor, em que a pessoa se dá à palavra de outro,tornando-se acessível e vulnerável àquela palavra.