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Poesia para Aldir Blanc
Simples e absurdo
perder Aldir
Suas palavras eram pontes
para dentro de nós
Um tecido esburacado
pelas fragilidades mais humanas
Narrativas insanas
um recado dobrado em papel amassado
No bolso de um moribundo que não sabe ler
Ele ama, sofre, sente e chora
É brasileiro
Finalmente as palavras diziam
o que palavras não sabem dizer
Palavras com poder de mudar
não só como escrever, como pensar.
Síntese poética antitética
Sinestesia epifania e catarse,
Cores, sons, o céu, o inferno e a Ave Maria.
Nas minhas noites incansáveis de não entender a vida
Palavras urdidas por Aldir
Eu sei o que tem dentro do Catavento:
Poesia em resposta ao tempo.
Segue o êxodo de músicas do Spotify, os mesmos milhões de dólares saem da conta de Zuckerberg. Facebook é para velhos, dizem os jovens, ávidos por movimentos, informações diluidas, e relacionamentos líquidos, como disse o pensador.
Mas os velhos do facebook, que gostam de boa música, que prezam valores, não abrem suas câmeras para qualquer um, prezam suas seguranças e seus familiares, curtem leituras longas, textões e tals. Eles têm perfil para metaversos, fazer fortunas virtuais, investir em terras de ninguem?
Seria o colapso pandêmico?
As crias de point blanc, redes, velocidades, sem saber ler e escrever...estariam as criaturas devorando seus criadores? Tal como Frankenstein...criaturas monstruosas, com bloqueios mentais...será?
Aguardando as cenas dos próximos capítulos...