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Há o amante,
e o amor.
A paixão - quente! - para o amante, sempre com calor;
e o coração, delicado, batendo para o amado.

Há a vontade de estar junto, mas a necessidade de estar às vezes sozinho.

O desejo de jogar tudo pro alto, e com o amante viajar o mundo!...
mas a necessidade de dar ao Sr. Amor, carinho.


Há alguns deveres e alguns direitos...

o dever de amar, o direito de chorar - por não saber quais escolhas fazer!
o dever de estar ali, o direito de fugir. Fugir, para com o amante ter!
o dever de dar prazer ao Sr. Amor... e o direito de S E N T I R prazer.
o dever de devorar... o direito de ser devorado.
o dever de dar a mão... o direito de pôr a mão, e de sentir o outro apaixonado...
o dever de andar junto!... mas o direito de dar à carne aquele sentimento imundo!...
o dever de dar o coração por inteiro ao Sr. Amor... Mas o direito de sentir, do amante, todo aquele calor.

Inserida por giovannacontador

Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.

Clarice Lispector
LISPECTOR, C. Felicidade Clandestina: Contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Um amor bem verdadeiro, uma vida bem íntima com uma mulher, a quem se queira como amante, que se estime como irmã, que se venere com mãe, que se proteja como filha, é evidentemente o destino mais natural ao homem, o complemento da sua missão na terra.