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Por mais nobre que seja seu motivo, nenhum é bom o suficiente para merecer sua morte. ⁠

Inserida por Gabrieldapaz

Quando você entrou no quarto, mãe
Eu já tinha tomado meus remédios da noite,
Já tinha usado minhas drogas diárias
E já tinha bebido, a bebida mais forte que tinha prateleira.

E então eu dormi, dormi pra sempre, talvez tenha sido mais fácil que enfiar uma bala na minha cabeça,
Ou me enforcar,
Mas de uma coisa eu sei,
Doeu bem mais!
Pois tive tempo de me conscientizar que não acordaria na manhã seguinte.

Inserida por AnonimaTih

Muitas vezes, a vida se torna pesada e difícil de suportar. E eu me sinto extremamente exausto, confuso e sufocado,
como que me afogando num abismo de águas profundas e negras. Em momentos nebulosos assim, a dor da
solidão é mais perversa e tortuosa que as muitas linhas profundas a sangrar em meus braços.
Meus lúgubres devaneios são o clamor da vida prestes a ceder ao quase inevitável. Mas meu esvair-se na escuridão,
longe de ser desesperador, é pura placidez; mórbida, talvez, mas atenuante e profundamente apaziguadora,
suave como uma serena brisa do paraíso. É em suma tudo que preciso para relaxar em meu etéreo padecer.
Vida esta que segue em penumbra, cercada pelo vazio e o som de ecos distantes, oriundos de minha alma
quase sempre entorpecida. Meu tudo se resume a um absoluto nada. Quem sou, no flagelo desta escuridão?
Pode uma sombra existir sem a luz? Qual a utilidade da luz sem a escuridão?
Fui um dia talvez, um frágil clamor de vida que subitamente se esvaiu na solidão de sua própria ignorância?

Inserida por William-Shakespeare