Princesas, príncipes e é claro, sapos... Marinho Guzman

Princesas, príncipes e é claro, sapos velhos.

É da diversidade de opiniões no Facebook, que a gente percebe que coisas fáceis estão difíceis e as difíceis quase impossíveis.
Não quero generalizar, mas dá para desconfiar que é difícil encontrar verdade e originalidade nesse mundo simplista de viver só o dia de hoje, um dia de cada vez, muitas vezes empurrando a responsabilidade para o futuro e se possível para os outros.
Interessante observar nas postagens dos mais jovens muita semelhança com o que sentimos e fizemos um dia. Com nossos erros poderíamos dar alguns conselhos, se eles fossem aceitos, o que a maioria de nós não aceitou.
Desde que o sonho não se torne um pesadelo é bom sonhar.
O sonho de encontrar um príncipe não é mais prioridade das garotas. Ainda que a TV mostre as vantagens de ser bonito, rico e morar num palácio, as garotas de hoje perceberam que é melhor ter um plebeu na cama, do que um príncipe nos sonhos.
Hoje elas tem sonhos mais modestos e modernos. Ainda sonham com rapazes com cara e corpo de príncipes efeminados, ou de lutadores de MMA, mesmo que o cabelo não ajude, o veículo não seja uma Ferrari e o dinheiro só dê para uma pizza.
Os garotos de hoje não sonham com princesas cobertas de roupas bordadas em ouro. Aliás, hoje quanto menos roupa melhor, ainda que tenham que dividir certas partes pudendas com todo mundo.
Antes mesmo de chegar aos trinta anos, as garotas começam a perceber que se príncipes existem, no mundo delas são ainda girinos e se preocupam em trabalhar e ganhar o seu próprio dinheiro, porque já perceberam que o que começou com “rachar a conta” vai terminar com “salve-se quem puder”.
Aos trinta anos os garotos mais certinhos têm namoradas firmes ou já casaram. Os sem compromisso não querem nada com a vida e continuam a se divertindo com as erradas.
Os maiores de quarenta anos são inadequados, inapropriados, desqualificados ou desdentados e nem pensam em dividir uma casa, querem no máximo dividir a cama.
Longo, esse assunto não se esgotará jamais.
Ainda bem, senão, o que eu faria nessas noites vagando pela internet e perambulando pelo Facebook alheio?
Ah...lembrei agora de um ditado pouco conhecido que diz:- A felicidade de um homem descasado depende da infelicidade das mulheres com quem ele não se casou.