A percepção da Vantagem Relativa... Max Diniz Cruzeiro

A percepção da Vantagem Relativa

Comportamento humano é complexo e deriva em várias flâmulas de expressão em que a percepção da execução motora do movimento remete a percepção do indivíduo de estar exercendo uma vantagem relativa em direção a um progresso pré-definido sob uma lógica de tempo e de georreferenciamento.

O condicionamento reflexivo em que todos nós nos identificamos com as ações correntes que estamos sensíveis à manifestação de nossos sentidos nos levam a exteriorização de nossos sentimentos, desejos e necessidades mais próximas do desenvolvimento integrado de nossa memória de curtíssimo prazo, aquela que é capaz de estabelecer um vínculo com nosso interior para a manifestação da devida atenção que precisa integralizar ações em poucos segundos e minutos.

Sendo assim, é evidente a excitação de um indivíduo que se encontra a espera que o sinal de trânsito libere sua passagem pela pista, e o condiciona ao deslocamento ferindo a regra de trânsito em que a percepção da vantagem relativa observada pelo fato da pista não vir a transitar veículos que distam a certa distância, na suposição deste indivíduo, seja um ganho precioso de tempo em atravessar a rua mesmo que o sinal indique que o acesso esteja bloqueado.

Padrões estabelecidos para nos habituarmos aos costumes de reproduzir comportamentos seguros sofrem constantes tentativas de infração, devido esta margem do impulso repentino em que uma percepção mais recente por estar envolta numa concentração de ativação energética mais vigorosa pode tomar conta do centro volitivo do ser humano e fazer da percepção desta vontade uma tomada de decisão equivocada que poderia converter em um acidente intencional.

Em casos mais complexos em que a percepção da vantagem relativa toma conta do comportamento humano em fatores que envolvem valores, julgamentos e juízos, é possível que o intelecto passe por nítidas contradições e a tendência natural do indivíduo em se apropriar da “vantagem” lhe permita diminuir a ativação do superego onde são projetadas as apropriações das percepções de espacialidade onde os indivíduos são capazes de se verem integrados no ambiente-cenário em concordância com os outros seres e elementos que dele façam parte.

Quando a percepção da vantagem relativa é ativada em um indivíduo, o sistema límbico-egoico do indivíduo sobrepõe ao domínio do sistema límbico-espacial com a nítida interação com o lobo parietal deste mesmo indivíduo, o que promove uma elevação egoica em face de uma projeção do cenário-contexto sobre si mesmo (superego). Então a capacidade intelectiva ligada à estrutura do comportamento humano em que é ativadora de elementos de moralidade e aspectos situacionais que posicionam um ordenamento de “coisas” e “seres” justapostos, perde sua capacidade de orientar que consequências proximais de fatores contidos dentro do imaginário ambiental, que foi ativado quando o indivíduo, seja capaz de se posicionar no tempo e espaço assumindo uma forma de atenção secundária, uma vez que o foco da ação se projeta sobre si mesmo e não na noção georreferenciada.

Esse efeito perceptivo está presente na valoração em que os indivíduos desejam satisfazer seu raciocínio frouxo e imediato. Observado em pequenas cenas cuja vantagem relativa possa ser expressa em burlar pequenas regras de convívio como, por exemplo, passar um troco de forma propositada erradamente. Ou subtrair algo que não lhe pertence por achar que o bem a si supera o condicionamento do respeito mútuo de se viver em sociedade na partilha e ordenamento dos valores que uma sociedade comuta como uma carta de recomendações a todos sugestiona a seguir.

A busca pela vantagem relativa está longe de ser um processo natural de embasamento filosófico da ausência de consciência do ser humano, para se tornar uma epidemia global abastecida pela falta de prática de um raciocínio mais prolongado para uma tomada de decisão que verdadeiramente represente uma conduta ao qual o ser humano compactua em termos de sua atividade cerebral.

Nem tão pouco é uma aberração biológica, mas sim a má utilização de uma estrutura reflexiva do comportamento humano em que se privilegia o imediatismo não flexionado da ideia de forma a estabelecer uma noção de causa e efeito diretamente ligado ao instante em que a ação é requerida à mente.

Porém o condicionamento constante dos indivíduos em querer sempre se beneficiar diante das situações é um forte indício que a transferência do comportamento para a área mnemônica transforme a essência deste indivíduo que passa a canalizar constantes subsídios de pensamento semântico que legitimam o ato de apropriação indébita afeta ao que não seja moralmente aceita pela sociedade como atos válidos.

Em outras palavras o vício da honestidade é uma prática que requer raciocínio, algo que permita flexionar o pensamento para que um conteúdo mais selecionado de nossa psique possa medir os efeitos em relação ao rol de consequências. Isto requer o uso da memória de curto e longo prazo, uma dedicação que uma pessoa é capaz de fazer a si mesmo ao parar por uns instantes a buscar uma integridade de princípios que afetaria positivamente os seres e coisas que ela se correlaciona. A atitude é sua, a vida pode ser muito mais intensa sem que com isto seja complicada, compartilhando com os demais princípios e a manifestação de um pensamento coletivo positivo. Faça sua parte!

Autor: Max Diniz Cruzeiro
LenderBook Company
www.lenderbook.com