Poucas palavras, meras palavras...... Nilton Mendonça

Poucas palavras, meras palavras...

Inúmeras vezes me vi escrevendo e fazendo uso de palavras com conotação casual ou atenuantes para expressar algo.
Fico perplexo em pensar que o resultado de seu significado é no mínimo inócuo, inoportuno e me indago por insistir numa relutância ao qual espero que o seu entendimento quase sempre resulte na soma de 2+2=5, ou seja, geram muitas interrogações.
Em debate sobre o assunto fiz certa vez uma colocação quase que efêmera. Desta vez fui ao fundo da História. O assunto Jesus, onde notei em seus argumentos ele utilizava sempre as parábolas feitas com palavras coloquiais junto aquele povo todo inundado pela ignorância onde se quer sabiam que o divino e o demoníaco ambos são filhos do mesmo pai. Falava ele fazendo uso de palavras difíceis onde se cogita hoje que só uns poucos entendiam por estarem inundados de graças divinas. Ao passo que o resto da multidão pouco se compreendia todo o discurso que ele proferia por fazer uso de palavras incompreensíveis.
A questão persistida e enfatizada aqui é: em grandes palestras, textos ou conversa mais clássicas o uso de palavras protuberantes trazem no mínimo duvida itinerante a uma humanidade que julgo nos seus pormenores pragmatizada em seus paradigmas onde os senhores do saber querem que fiquemos mergulhados, doutrinados ao que lhes é imposto; e aos que saltam a cerca do intelecto conduzem os incultos ao inferno.
Fato este que o habitual uso de atenuantes que se quer explica oque se quer dizer na pratica; torna-se além de aguçado, também no mínimo uma afronta como quem reverbera ``quanto será que ele sabe?´´ onde circunstancial seria tornar tudo claro e objetivo, como que diz `` pra bom entendedor meia palavra basta´´.