Fim
O outro lado das coisas.
Eu sempre estive encantada com o fim das coisas. O capítulo final de uma série de televisão e o pôr do sol; Os últimos parágrafos de um livro e o encore de um concerto. Creio que essa é a maneira de recordar que perder algo que você ama não tem que ser sempre triste e doloroso, mas às vezes surpreendente e belo.
POEMA DA SEPARAÇÃO
De um núcleo da degenerescência
Escapou para a vida irresoluta
E alma bendita que outrora
Encontrara disposta a enfrentar
O vale das incertezas
E o tempo que passou foi pouco
Pelo que outorgou, mesmo assim
Alivia em si a compleição de bronze
Intercalada na pele
E formas meticulosas
Alí onde e antes encobria
O desejo venerado
Que escarpava o terreno
Do rubro músculo
Que não parava de pulsar
Ainda que a luz devorasse as sombras
E eles iam, sonhavam e deleitavam
Caiam, levantavam e andavam
Até que um dia
Caíram num núcleo e...
Degeneraram-se.
“Não serei eu a dar o primeiro passo para o final, pois, acredito, acima de tudo, na instituição família”
Ao invés de procurar a luz no fim do túnel, perceba que não existe túnel e veja a luz aparecer imediatamente para você.
Quanto mais tento saber mais percebo que o pouco que sei é cada vez mais insuficiente e no fim de tudo não justifica nada
Aí as pessoas falam,nossa acabou? Mas porque? Tudo acaba, tudo tem um fim. Pode acabar pra vir coisa melhor, ou pode acabar porque não era a melhor coisa pra você. Nada é infinito até o infinito pode talvez ter um fim. A vida é pra ser vivida da forma mais brilhante que existe, agradeça, termina um ciclo e começa outro. Chora um dia no outro sorri, ou SÓ RI. Pessoas "chuva" não merecem pessoas "sol".
Então brilhe, ilumine por aí a fora, não perca a sua essência, mais conheça o mundo.
Já dizia o poeta
" A alegria evita mil males e prolonga a vida."
William Shakespeare
Então prolongue seus dias de vida e não deixe que um simples "poxa acabou" tire o teu sorriso aberto.
Não há fim...
...olhando para o céu de todos.
onde encontramos um canto nosso,
iluminado pela lua,
a clarear nossos olhares, risos e silêncios,
testemunha de todas as promessas e renúncias,
em especial a de nunca deixar que o amor se perdesse,
mesmo que nossos caminhos
nos levassem a caminhos opostos ou
fosse abreviada uma das jornadas,
então, peço agora que siga e quando olhar para o nosso lugar,
esteja certa, lá estarei, com o mesmo amor...
Uma verdadeira história de amor não tem fim...
Enquanto a matéria finda, o amor verdadeiro só transcende e, como energia, se mistura ao cosmos perpetuando a memória dos que amamos e está em nossos corações para uma jornada sem fim, rumo à melhora contínua.
Não há morte neste mundo, apenas uma breve mudança de ambiente a fim de burilar o imprescindível desapego de tudo o que é supérfluo.
Nós, e os entes queridos que nos antecederam, continuaremos na trilha, para que seja em melhores condições do que quando aqui chegamos.
O aprendiz atento observa e ouve mais, fala menos e evita as reações ditadas por impulsos, cultiva o perdão a partir dos seus próprios erros e também daqueles que o feriram.
Não é fácil perdoar, somos humanos e ainda extremamente sensíveis ao orgulho e a vaidade, caldo de cultura onde se nutrem mágoas e ódios.
Perdoar a nós mesmos, bem como pedirmos perdão a todos os que machucamos física, moral e espiritualmente, nesta ou em outras encarnações, não é fácil, mas possível, é semeadura em bom terreno.
Uma história de amor só é possível com a aceitação e renúncias verdadeiras mais o perdão que acalma os corações mais feridos e endurecidos.
AMO-TE
- Amo-te
Tenho tantas palavras para te dizer
- E procura-as
Nos espaços fechados, abertos
- Onde guardo-te
Na solidão perfeita das palavras
- Amo-te
Nos versos alinhados da poesia.
AMOR
Costuro todos os meus sonhos
Bordo todas as lembranças doces
- E desato os nós de toda a minha vida
Espanto do olhar nas fluidas avenidas
Tardes que oscilam nas obscuras vidas
- No limiar dos campos com os seus novelos
Na procura eterna da luz de quem precisa. (---)
Sobre o fim:
encontro de orgulho e arrependimento das coisas que se fez ou deixou de fazer, e, em todas as circunstâncias, a morte de algo grande e o nascimento de um ainda maior!
O PRINCÍPIO E O FIM.
Márcio Souza.
Da vida eu não peço nada.
A ti ó Deus, eu agradeço o que me concedeste na vida e só peço que me dê o privilégio de morrer em paz!
Toda vida chegará ao fim, mas não a imortalidade da alma.
Sempre haverá vida e morte, para que as espécies se renovem, se aperfeiçoem e se perpetuem!
Márcio Souza.
AS PORTAS DA TERRA.
(O fim do Mundo)
Márcio Souza
Na imensa natureza toda beleza se encerra,
Os cantos dos pássaros ao amanhecer o dia,
O cheiro das plantas, das flores e da terra,
Numa alegria perfeita de pura harmonia.
Para cada dia, nova fé, nova luta,
Novas perspectivas de vida e uma nova missão,
A realizar na incansável e árdua labuta,
Desejados sonhos da imaginação.
Passam-se as horas, dias, semanas e anos,
Contando com o tempo e é só o tempo quem diz,
Lutando na vida e as rotinas mudando,
Buscando no tempo nosso espaço feliz.
E de sonhos em sonhos, inteiros ou pedaços,
Dedicando-se de almas de guerreiros soldados,
Com sucessos plenos ou pequenos fracassos,
Dos planos de Deus, a nós confiados.
Ao fim da missão, ao longo da vida,
De uma estrada tão longa, com retas e curvas,
De tantos ventos, tempestades e chuvas,
A Natureza em lágrimas, destruída grita.
Dessa Natureza tão bela, da vida que se encerra,
Numa destruição sem fim, entre os gritos e ais,
Não sobrará nesse mundo, quaisquer vidas ou animais,
Nem plantas, nem nada, sobre a santa terra.
Não haverá pássaros cantando, ao amanhecer o dia,
Não restarão mais nada, só misérias e fome, muito gelo ou calor,
Não haverá mais sonhos, muito menos alegria,
Tudo destruído pelo homem, herança maldita, que a Natureza criou.
Serão restos e cinzas, restará um mundo estranho,
Pela ganância à riqueza, que a humanidade consome,
A destruição profunda, sem medidas ou tamanho,
Provocada pelas mãos do pecado da ignorância do HOMEM.
Alegando progresso para o mundo moderno ou moderna nação,
Arrebentam-se com a terra, com a Natureza e os seus,
Disfarçando inocência e falsa pretensão,
E com desnuda mentira, se diz ser filho de Deus.
E tudo que de início foi tão lindo e tão foi belo,
Do ar puro que havia, da chuva caída e tudo existia, virou absurdo,
E o que foi Paraíso virou inferno de fogo e eterno flagelo,
Cerrando-se as portas da terra, por cobiça e ganância, acabou-se o Mundo.
Márcio Souza
Vivem me dizendo que um cara pra se envolver comigo tem que ter coração de corintiano, sofredor. Um término. Mais um. Mais um carinha ótimo, carinhoso e disposto a ter uma relação séria comigo, que eu dispenso. Vocês podem achar que eu não sofro com isso, mas acreditem dói mais em mim do que em qualquer um deles. É horrível não conseguir sentir nada por alguém disposto a me dar tudo. Sinto-me como um quebra-cabeça quase montado, só falta uma peça, uma única peça que não foi colocada na caixa. Um quebra cabeça não terminado, não por falta de vontade, mas por erro na produção. Ou talvez eu seja a peça errada que não se encaixa em nenhum quebra-cabeça. A incerteza machuca, mas a certeza destrói. E a cada dia que passa tenho mais certeza de que eu nunca vou conseguir completar o quebra-cabeça. Será que existe em algum lugar por aí um colecionador de peças com defeitos ? E eu me perguntou se sou tão ruim assim. Eu nunca quis fazer ninguém sofrer, se os fiz. Eu queria ter me apaixonado loucamente por algum deles, e ter sido feliz PRA SEMPRE. Mas não aconteceu , nunca acontece. Eu penso que não seria justo continuar com alguém sem estar apaixonada. Seria justo? Queria ter dado certo com o garoto do primeiro grau que me apresentou para os pais. Queria ter dado certo com o cara mais velho que me ensinava sobre a vida. Queria ter dado certo com o primeiro namoradinho no fundamental. Sempre me disseram que eu era a garota errada. Eu não penso assim. No fundo, eu acho que dei certo com cada um deles. Não foi pra sempre, mas durou o que tempo que tinha que durar, afinal pra sempre não existe mesmo. É isso, cada um deles me fez feliz do seu jeito, com o seu tempo. A vida é um ciclo, que não pode parar. E a gente tem que aproveitar o presente da melhor maneira que puder porque o futuro pode nunca chegar.
A única coisa que nós tínhamos em comum era a música. Quando eu assisti sua banda tocar, foi o som que me atraiu. Depois você me dedicou signal fire e me beijou ao som de open your eyes. Quando você me convidou pra sair, eu fui porque você me prometeu música ao vivo. E eu só permaneci todo esse tempo, porque cada vez que nos deitávamos no chão do teu quarto e você cantava Bon Jovi , meus ouvidos pediam bis. Quando você cantou meu reggae favorito, eu quase me convenci de que estava me apaixonando. Mas no fim de maio, você não cantou pra mim e eu tive que partir, afinal a única coisa que nos unia era a música.
Eu estou desistindo de você. Sim, desistindo sem ao menos ter tentado porque eu sei isso nunca daria certo. Eu sempre serei a garota tímida e você o cara descolado, incompatíveis. Você é louco demais para perceber e eu insegura demais para te contar. É isso, nós nunca teremos um começo e nunca vamos ter um final, porque ''nós'' nunca existirá. Eu torci todos os dias para que você percebesse sem eu precisar dizer, mas logo me lembrava que você não é desses. Mas chega, eu não posso mais alimentar esse quase amor, e hoje eu decidi te esquecer.
VAGABUNDO
Vagabundo que viveu e vive nas sombras
Esquecido treme de frio nas noites sem fim
Com fome, sede sacia o cansaço na sua própria solidão
Imerso no seu silêncio, na escuridão senil
Alma solitária, vinda do escuro da luz
Queima o inferno na coincidência da vontade divina
Esquece tudo, até mesmo as suas próprias deficiências
Solidão compartilhada no seu silêncio desligado do mundo
Vagabundo nas ruas da vida, encontrou um lugar para brilhar
O seu próprio coração magoado, senil, triste e maltratado.
COMO CARNE CRUA
Andas ancorado à minha cintura
Como um barco que se apega ao mar
Eu velejo como que se o silêncio
Me dissesse tudo o que sei
Vivi entre as ansiedades mais profundas
Na sede intensa, de um suor quente
Da fome súbita, consumida por luas
Devasto os sentidos através dos dedos
Segurando a cruz do teu amado corpo
Velejo nas sombras da nudez do oceano
Como carne crua onde nos amarrámos
A nós mesmos, no convés do nosso navio
Entre a escravidão do nosso salgado beijo
Somos fome, somos desejo, cegos de nós
Com a verdade nos olhos de quem vê com fé.
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