Exemplos de Fábulas

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Em uma aldeia havia um mestre religioso, que falava sobre o propósito das religiões. Um dia uma grande multidão, formada por diversas tradições religiosas, reuniu-se para escutá-lo. Então um homem na multidão lhe perguntou. “Mestre, qual é o objetivo de todas as religiões?” O mestre lhe respondeu: “como a água tem sua fonte no topo da montanha e ela transforma-se em diversos rios fluindo até ao mar, da mesma forma o único Deus é visto por diversos ângulos pelas pessoas diferentes. Assim as diversas religiões são criadas ou fundadas pelos seres humanos, mas cada religião tem um propósito de chegar a um único Deus. Somente as regras é que são diferentes"

UMA FÁBULA DO QUOTIDIANO

No prédio que estou a morar,
Lá no alto, escuto as aves a falar:
Vamos alegrar a ele com meu cantar,
Em troca, a nossa sujeira irá limpar,
E a nós sempre irá alimentar!
Não existe presente falava um sabiá,a voar
Se não houver em troca, nada a dar,
Não é interesse que estão a demonstrar,
Mas consideração a alegria que estão a dar
No seu canto belo, e ímpar
Que escuto, todo dia ao acordar
Com isso vi o que poucos vão acreditar
O elogio à natureza está no dela tratar,
Se bem, colhes a mais bela vida que há!

Fábula da Fábula

Era uma vez
Uma fábula famosa,
Alimentícia
E moralizadora,
Que, em verso e prosa,
Toda a gente
Inteligente,
Prudente
E sabedora
Repetia
Aos filhos,
Aos netos
E aos bisnetos,
À base duns insectos,
De que não vale a pena fixar o nome.
A fábula garantia
Que quem cantava morria
De fome.
E, realmente...
Simplesmente,
Enquanto a fábula contava,
Um demónio secreto segredava
Ao ouvido secreto
De cada criatura
Que quem não cantava
Morria de fartura.

Miguel Torga
TORGA, M., Antologia Poética

Uma fábula sobre diferentes maneiras de ser estudante

Essa é uma história que se passa em qualquer canto do Brasil, em qualquer escola, qualquer aluno, comigo, com você.

Eram quatro rapazes que estudavam numa escola em uma mesma classe: Arrependido, falso, mínimo e quero-tentar

Arrependido, era um aluno desanimado com os estudos, não fazia nada na sala de aula, e muito menos os deveres de casa.
Não pensava no seu futuro, vivia achando que estava perdendo tempo em sala de aula e por isso arrependia-se de não ficar nas ruas com
seus colegas. Por não gostar de estudar, vivia tirando notas baixas.

Falso, era um cara mentiroso e pouco preguiçoso com os estudos. Ou copiava de alguém, ou falsificava o que fazia. Na realidade, não fazia nada e era tão falso quanto a sua própria nota - apesar de ser razoável, pois tudo que precisava era colar ou confiar no amigo na hora da avaliação. Raramente isso falhava.

Mínimo, um rapaz que não pensava em ir muito longe, para este o que importava era uma nota que o aprovasse. Portanto, estudava pouco, mas não “colava” nas avaliações e não passava disso: 60% era o bastante. Contentava-se com esse mínimo. Sempre tinha um pensamento “tenho boas notas por que não perdi nenhuma”

Quero-tentar, gostava do que fazia. Quando lhe apresentavam algo novo, um problema que ele não soubesse, dizia “vou tentar resolvê-lo” e sempre conseguia. Não estudava para tirar boas notas e sim aprender. Este era aluno todos os dias e sua persistência o ajudava vencer.

Assim Quero-tentar era o primeiro da classe em termos de aprendizagem. Mínimo era o penúltimo. Falso era o último, pois só tinha nota e não sabia de nada e Arrependido, abandonou a escola.

Hoje são homens feitos e cada um tem o seu destino:
Arrependido, mora numa grande favela chamada Tarde-demais.
Falso queria ser político, mas foi condenado por um juiz chamado Verdade.
Mínimo, com seu conhecimento mínimo, é soldado mínimo das Forças armadas, ganha um salário mínimo, com um comandante muito exigente chamado Máximo que lhe cobra 100%.

Quero Tentar se saiu melhor e hoje é presidente de um país chamado "Republica democrática dos sucessos".

Fábula dos dois leões

Diz que eram dois leões que fugiram do Jardim Zoológico. Na hora da fuga cada um tomou um rumo, para despistar os perseguidores. Um dos leões foi para as matas da Tijuca e outro foi para o centro da cidade. Procuraram os leões de todo jeito mas ninguém encontrou. Tinham sumido, que nem o leite.

Vai daí, depois de uma semana, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas da Tijuca. Voltou magro, faminto e alquebrado. Foi preciso pedir a um deputado do PTB que arranjasse vaga para ele no Jardim Zoológico outra vez, porque ninguém via vantagem em reintegrar um leão tão carcomido assim. E, como deputado do PTB arranja sempre colocação para quem não interessa colocar, o leão foi reconduzido à sua jaula.

Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrava do leão que fugira para o centro da cidade quando, lá um dia, o bruto foi recapturado. Voltou para o Jardim Zoológico gordo, sadio, vendendo saúde. Apresentava aquele ar próspero do Augusto Frederico Schmidt que, para certas coisas, também é leão.

Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para as florestas da Tijuca disse pro coleguinha: – Puxa, rapaz, como é que você conseguiu ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com essa saúde? Eu, que fugi para as matas da Tijuca, tive que pedir arreglo, porque quase não encontrava o que comer, como é então que você… vá, diz como foi.

O outro leão então explicou: – Eu meti os peitos e fui me esconder numa repartição pública. Cada dia eu comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.

– E por que voltou pra cá? Tinham acabado os funcionários?

– Nada disso. O que não acaba no Brasil é funcionário público. É que eu cometi um erro gravíssimo. Comi o diretor, idem um chefe de seção, funcionários diversos, ninguém dava por falta. No dia em que eu comi o cara que servia o cafezinho… me apanharam.

FÁBULA DO FUTEBOL

A bola vai rolar em campo aberto
sem linhas demarcando esta partida
de futebol sem árbitro e torcida,
mas eu, só de bobeira, estou por perto.

E vejo que rolou a bola, certo
da alegre apoteose sem medida
que o gol ensejará em minha vida,
mantendo a vista atenta, fico esperto.

Jogadas de espetáculo circense
empolgam-me no início, estou contente,
com ânimo de time que só vence.

Depois, eu torço feito um penitente,
mas que jogada heroica há que compense
um campo de traçado e gols ausentes?

Inserida por mskawanami

Há aquela velha e boa fábula que conta a história do menino que sempre alarmava um falso ataque do lobo às brancas indefesas ovelhas. O Pastor, prestativo e atento, sempre acreditava nos falsos avisos do garoto. Quase sempre, um dia o Pastor se cansou. Justamente no dia em que o ataque era verdadeiro. O menino desesperado gritava pela ajuda do Pastor enquanto as ovelhas eram mortas.
Outra versão da fábula, mas com o mesmo efeito moralizante, é a do beija-flor que sempre dava enganosos alertas de incêndio na floresta. A inconsequente ave divertia-se ao ver toda a fauna mobilizar-se a fim apagar o que nunca existiu. Até que um certo dia... todos sabemos o que aconteceu.


Transpondo a fábula à realidade, apesar de não ser o garoto ou o beija-flor, por muito tempo emiti falsos sinais. Distribuí indícios e promessas de algo grandioso. Expressei, amiúde, (com uma dissimulação de fazer inveja a Capitu) sentimentos de bem-querer. Manifestei e fiz transparecer um amor sem começo nem fim.

Tal como o beija-flor ou o garoto, talvez tenha agido com o intuito de suprimir a pungente pequenez a que estava fadado. Fomos, eu e meus personagens, por muito tempo o centro das atenções. Nos divertíamos às custas da credulidade alheia. Crédulos que, por inocência ou ignorância, sempre guardavam na memória lembranças daquilo que, de fato, nunca existiu. Exceto em sonhos.


Hoje, por ironia do destino, minha história vai terminando como a de meus caros companheiros, o garoto e o beija-flor. Somos iguais em descrédito e desgraça. Hodiernamente, por mais sinceras e eloquentes sejam nossas palavras, ninguém mais dá ouvidos a elas. Eu não matei nenhuma ovelha. Quero, assim como o Pastor, cuidar do meu rebanho de um só exemplar. O que, no entanto e infelizmente, é impossível. Transformei-me no Lobo da história.

Eu tampouco quero apagar essa chama que sempre fantasiei ter, mas que só agora a conheço verdadeiramente. [Almejos sem meios. (Sonhos vãos). Não voltam.] O beija-flor que sempre fui, apesar de ter experimentado tantas rosas, apaixonou-se por uma flor intocável. Delicada demais para um lobo; grande demais para um pequeno e dissimulado beija-flor.


E o final dessa história... eu quero mudá-lo.


Nem todas as flores têm a mesma sorte: umas nascem para enfeitar a vida; outras, a morte.

Inserida por FernandoArataque

O Catavento...


Fábulas inocentes de criança,
inocência grifada por sorrisos
Na infância adorava moinhos
e na minha concepção de quimera,
entendia que o pequeno Catavento
era a realização do mais próximo
contido em um elegante moinho
como em um sonho, vagando
pelas pradarias e estepes da Andaluzia,
Imortalizada na poesia de Cervantes...

Cataventos coloridos, de formas e
ângulos... brincadeira de criança
correndo livre ao vento...
Livre frescor de juventude
Aspiração de emoções que beiram
ao intangível, ao impalpável, mas
que em seus rompantes de brisa
move e comove corações apaixonados...

Cataventos Instrumentos de trabalho
para um coração puro, livre e indomado...
Lembranças doces e inocentes
que os anos deixaram para trás.
Cataventos sob uma tarde,
que vivenciou chuva, chuviscos e sol
combinação perfeita para o
belo firmamento azul celeste,
inspiração divina, que cria
o arco-íris...

Catavento escultura científica
cheia de trabalho, ângulos geométricos,
física, matemática. - Ciências exatas!!!
Mas que ao estar presente nas mãos
de uma criança...
Torna-se um forte conector de
aspirações!!! Matérias-primas para
um coração apaixonado pelo viver...
Rememore as nossas crianças
aquele espírito intrépido e de encanto
pela vida, pelos sentimentos...
Sopros e lufadas de ventos,
gire, gire sem parar pequeno Catavento...


Autor: ;D

Inserida por Huckleberry

"Morrer não é tão doloroso ou ruim como muitos pensam,entre livros,histórias,fábulas não há um se quer que tenha vivido tais acontecimentos como eu vivi...
E ainda vivo em outro lugar ou talvez no mesmo plano...
Em outra dimensão de espaço e tempo...
É um mundo que esta diante de você atrás de cada parede atrás
do som audivel em uma outra dimensão"

Inserida por autordacriacao

"Creio que o ser humano necessita acreditar no faz de conta,nas fábulas e poesias.
A realidade é dura,cruel e imparcial.
Lembre-se quando as pessoas fizerem o mundo cruel seja o ditador do teu próprio mundo e acredite que ainda há jeito.
Leve teu mundo pacificado,cheio de sonhos para pessoas que já perderam a fé na realidade."

Inserida por JoseMarcelino

São Paulo adverte-nos em uma de suas epístolas sobre o tempo das fábulas; tempo onde a verdade seria proclamada do alto dos telhados e, mesmo assim, não seria ouvida pelos homens.

Séculos mais tarde, o escritor inglês G. K. Chesterton, rediz o que fora apontado pelo Apóstolo dos gentios, porém, com o seu característico jeitão jocoso. Disse ele, mais ou menos assim: que, cedo ou tarde, viveríamos um tempo em que dizer que a grama é verde seria considerado um absurdo, um insulto à inteligência.

Pois é, hoje em dia há pouquíssima margem para dúvidas quanto ao fato de estarmos imersos nessa época, no tempo das fábulas, onde a insanidade politicamente correta considera o anuncio duma obviedade patente um insulto sem precedentes que deveria ser amoldado e reduzido ao nível da mais rasa demência diplomada para que a verdade não mais seja ouvida e compreendida.

Inserida por areopagita

Fábula Antiga

No princípio do mundo o Amor não era cego;
Via mesmo através da escuridão cerrada
Com pupilas de Lince em olhos de Morcego.

Mas um dia, brincando, a Demência, irritada,
Num ímpeto de fúria os seus olhos vazou;
Foi a Demência logo às feras condenada,

Mas Júpiter, sorrindo, a pena comutou.
A Demência ficou apenas obrigada
A acompanhar o Amor, visto que ela o cegou,

Como um pobre que leva um cego pela estrada.
Unidos desde então por invisíveis laços
Quando a Amor empreende a mais simples jornada,
Vai a Demência adiante a conduzir-lhe os passos

Inserida por julimaer

As fabulas de areia o meu grito aqui suou
Na mais pura alegria assim ficou vem comigo
A buscar com certeza no caminhar de que
Logo vou alcançar.

Busco nas minhas calmarias o poder para
Meditar nas palavras que não se ver no
Falar que não as ouso vem logo pra
Fraquejá no compasso de meu caminhar.

Vim buscar o que perdi no dia que aqui
Cai pois agora quero encontrar logo o meu
Caminho na alegria de te ouvir te dou logo

Esperança de falar e de ouvir as fabula da
Vida grita o meu sofre não escuto o teu cantar
Vem pra mim falar sei que meu grito é caminhar.

Inserida por fatimaaraujo

Minha fábula

A sua forma delicada
Tão reluzente
Ali parada
Na minha frente

Emitindo um brilho
Sem receber nada
Vejo uma mãe com um filho
As mãos enlaçadas

Um homem num cavalo
Segurando firme sua espada
Enfiando no dragão até o calo
Parece que fica encravada

Imaginação voa acolá
Aproximando-se sua lucidez amplia
Beleza sem palavras para defini-la
Sentido perante esse encanto sumia

Poucos segundo desaparece
Volta ainda mais perfeita
Graça que enlouquece
Ninguém entende como foi feita

Inserida por dionyperoli

HAROBED: UM SENTIDO

Entre a fábula e o real
Existe um sentido.
Tu que não és víbora,
És púrpura, pura mágica,
É pérola, é pássaro!
Logo tu que nunca foste víbora,
És psíquica, és récita,
És sápida e tântrica!
Tu mesmo inexata víbora,
Minha mácula, minha régia
Tu és única de fato
Tu és, falsa víbora, o meu sentido!

Inserida por fmprobo

FÁBULA

Ao levantar abro a janela
e presencio o nascer do sol
uma paisagem tão bela!

Os passarinhos logo vêm a cantar
agradecer a mãe natureza
que faz um espetáculo de arrasar

As cigarras começam a chiar
os sapos ficam pulando
e as formigas trabalhando

E durante alguns minutos o galo fica cantando
o cachorro começa a latir
e o gato fica miando

Forma - se um coral divino
uma energia que fortalece a alma

E ao fechar a janela
vejo os galhos das árvores gesticulando em sinal de tchau
e antes de ir trabalhar, reflito:
“que pena que tudo isto está se acabando”.

Inserida por linconcruz

FÁBULA

Visto-me com os trapos do amor,
Devassando-me com a louca paixão
Dos amores que ferem sem pudor,
Sem pensar no meu pobre coração...

Eu quis ter um amor que não era meu!
Para que, assim, fosse embora a solidão...
Fantasia d’um doido que, então, morreu,
Como essência esparramada pelo chão!

Mas, eu hei-de ter o afeto verdadeiro,
Terno, doce, meigo, assim sisudo...
Que seja o último, porém, o primeiro!

E conhecer um dia o seu conteúdo,
Lhano, amável, leal, assim inteiro...
Sincero! E que me ame mais que tudo!

Inserida por acessorialpoeta

Fábula

Há um instante em que me tranco no silêncio
Fico lá dentro escrevendo coisas fúteis,
Lícitas depravações,
Lapidando segredos, inventando paixões,

Discutindo política, literatura, filosofia
Às vezes choro, sorrio, rezo...
Falo com Deus, falo anjos
Com o cão, com o gato
Dialogo com a mobília...

Uma fabula me convém
Protege-me e me detém
Mostra-me no fundo
Eu, dentre outros mundos

Inserida por EdinaldoSoares

"Fabula do maltrapilho Rei"
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Logo pensei
isso é real ?
não sei
será que sou pobre ?
talvez
mas me sinto nobre
um Rei
depois de alguns goles
Quando no Nirvana faço agir
como em pasárgada
causo furor poético
de forma desordenada
não ligo
juro que não ligo !
se me olhas como trapo
magro, feio e sujo
nas calçadas de seu mundo
entorpecido me transporto
sem pedir licença a ninguém
pois em meu mundo sou rei
na hora em que me convém
e quando me vêem apagado
e balançarem as cabeças pra o lado
saibam que estou em meu mundo
onde Mansa Musa 1°
me toma dinheiro emprestado.

Inserida por AlexMiranda

A mentira é a arte de esconder
a verdade
Igual a fabula criamos os Pinóquios
da vida
Porem sabemos que um boneco de
madeira não pode se tornar gente,
mas há muitas pessoas com a face
de Pinóquio, que continuam trazer a
fábula para a realidade
Se não queres falar a verdade da vida
não caia no erro da mentira.

Inserida por IrmaJardim