Escrevo o que Sinto
✍️️Quando escrevo me descubro, resolvo contradições internas, que até então me incomodavam. É como um auto esclarecimento de assuntos e ideias contraditórias que me redefinem. Me libertam para seguir adiante e saber que sobre aquele determinado assunto, já tenho minha percepção, explanação, definição. Escrever é explorar-me, aprofundar-me em espaços Inéditos do meu SER.
Escrever é descobrir quem SOU.
Em seu olhar escrevo a intensidade de sua alma, que sentirei em seus lábios cheios de desejos e intenções.
Amor esquecido
O tempo que passou foi muito rápido,
Faz tempo que não me declaro ou escrevo...
Nem sequer eu lhe mando algumas flores,
As vezes eu até me desconheço!
Quero que saiba que isso vai mudar,
Viveremos de forma mais intensa,
Do nosso amor não vamos descuidar,
Essa será a nossa sentença...
O sentimento que nasceu e foi crescendo
E alimentava todos os nossos dias,
Já estava há muito dentro de nós desfalecendo,
Por termos relaxados com o tempo...
Os filhos foram as maiores de todas as bênçãos,
Frutos da entrega de nossas vidas.
A atenção voltada às crianças tomou todo tempo,
Assim o amor entre nós, foi sendo esquecido.
Sempre que lembro-me,
Escrevo a palavra "Amor" em Inicial maiúscula...
Sei lá!...
Acho muito significativa...
Não pode se misturar a tantas outras que parecem vazias,descartáveis...
Sem Nome
Eu aqui
Amando a impossibilidade
De se quer ouvir
O que penso
Escrevo versos disformes
Vivo amores intensos
Porém distantes
Temporal e geograficamente.
Seria eu o estranho
A não participar
Do que seria a vida?
Mas de que vale esses versos
Fúteis
Me prendem a esta mesa
Pensando no meu que poderia ter sido
E não fiz.
E me jogando no desgraçado e "se"
Sou o ranzinza e velho de alma
Implorando pela atenção das ideias
E a retidão da solidão
Com bons companheiros dispostos
Fazer passar
Porém não permito fluir, e me agarro a sabedoria ilusória
"Não retire minha solidão
Se antes não me oferecer companhia verdadeira "
O que seria a companhia verdadeira?
Definitivamente não valho
Se quer o chão que piso
Porém me faço maior ainda
Por quem insiste em se colocar
No subsolo
Sou escravo do desejo
Vadio da sorte
Mas e quem sou eu?
A viagem de auto-conhecimento
E nada mais que retrocesso
E minto, todos mentem
Pra si e por si
Em prol de parecer
O menos humano o possível.
LICENÇA PARA AMAR
Escrevo por excessos e exceções,
talvez porque escreva para ti,
e se exacerbam as minhas emoções,
crio neologismos, hiperbolizo,
abuso da licença poética aqui e ali,
e continuo a versar fácil e versátil,
te exulto, exalto em cada nuance,
és da minha inspiração a amante,
já não sou mais sequer poeta,
posto que me confundo a poesia.
Rabisco minhas linhas rebuscadas
com palavras já a tanto usadas,
racionalizo apenas o supérfluo
o essencial, esse eu sempre sublimo,
meu sentimento é primoroso
assim exagero,extrapolo, alucino,
destilo esse bem gostar melífluo,
tinjo meu verbo com exuberâncias
que aprendi nos jogos de minha infância,
posto que me confundo a poesia.
E se algum dia alguém me perguntar do por que,
responderei simplesmente: Por amor, nada mais.
Escrevo
Escrevo, mas não porque eu tenha tempo, porque tempo no mundo de hoje está faltando.
Escrevo, mas não porque eu queira ser como os grandes autores da história, com suas grandes obras sendo lidas no mundo todo.
Escrevo, mas não porque eu ache que escreva bem, afinal eu ainda tenho dúvidas sobre onde tem ou não acento indicador de crase.
Escrevo, mas não porque eu queira atenção das pessoas, porque se eu quisesse atenção delas, iria em uma rede social e falaria algo preconceituoso.
Escrevo sim, para quem quiser ler. Para aqueles que encontram na leitura uma solução para os seus problemas cotidianos.
Escrevo sim, como uma forma de fugir do mundo real e perder-me em palavras, pois o mundo real tem cada vez mais me assustado.
Escrevo sim, porque gosto de brincar com as frases, períodos e orações. Tento com o pouco de conhecimento que tenho, tecê-las como linhas de costura, e tornar esse tecer o mais lindo dos tapetes de crochê.
Afinal, eu só escrevo!
As vezes escrevo a mim e para mim, sem receios futuros pois a escrita me permite um registro de sentimentalidades e nostalgias posteriores, dedicado a tudo que existe no universo do pensar, escrever é criar.
Alguns pensam que sou poeta porque escrevo poesias; sou poeta porque vivo o movimento do mar, a liberdade do vento, a beleza da flor e a importância do teu amor. No movimento do mar percebo os caminhos; na liberdade do vento sigo meu destino; na beleza da flor, a simplicidade e no teu amor, felicidade.
Sidney Poeta Dos Sonhos
(Amante da liberdade)
Pelo menos me enxergo e me detesta o que sou e luto cada dia,tudo isto por tal amor e escrevo o que me resta,do poeta as poesias,das palavras as melodias,dos redemoinhos a ventania,da vida do dia a dia, da tristeza e da alegria e das rimas e dos tais versos e observo o criador e olho a criação,vejo o instinto da vida que tomamos por decisão.
Pelo menos frutos não apanho do floral,floridos,folhas e tais flores,nenhum fruto,motivo não sei e sei que é bruto explicar a razão que a vida tem esse paladar.
-----Por Lapyerre
A medida que um ser evolui, ele muda a cada milésimo de segundo.
O que escrevo, é
factual e mutável.
não, não estou apaixonado, apenas sou assim, dedico cada palavra que escrevo, cada verso que crio para aquela que um dia irá fazer parte da minha vida, a merecedora da minha fidelidade, companheirismo, amizade e principalmente merecedora do meu amor...
Não, não pensem que escrevo por vaidade, e sim
Pela necessidade de oxigenar, de poder desafogar
A emoção que eu sinto sufocada na minha razão!
Guria da Poesia Gaúcha
Se a poesia é o que não cabe no poeta
Por que então escrevo sobre você?
Que cabe em mim
Mas não caibo em você
Então me escreva
Já que não caibo na sua vida
Que caiba no papel
Que o papel caiba no seu bolso
E que eu caiba em você
Faz um tempo que eu não paro de pensar na gente, faz um tempo que eu não escrevo sobre nós, faz muito tempo que não me sentia assim... há séculos os filósofos vêm tentando achar um significado para o que quer dizer amor, alguns dizem ser uma reação química, outros alma gêmea e eu? No que eu acredito? Ó, não sou muito de explicar demais mas dessa vez eu quero. Amor é tipo flor, você rega ela cresce, para de regar morre. Amor não é pra sempre, ele enfraquece, se o regador estiver furado, infelizmente compramos outro. Amor não acaba, ele se apaga, como chama. Amor não é sinônimo de alegria, pelo contrário, é sofrer e suportar, como banho quente no inverno e aquela gota d'água gelada bate nas suas costas. Ah o amor... tudo suporta, mas o navio naufraga de vez em quando.
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