Ela Desfila quando Anda
BONECO GIGANTE
O homem da meia noite
É boneco de Olinda
Desfila no carnaval
Faz folia que não finda
Dança frevo no compasso
Na ladeira cai no passo
Torna a festa bem mais linda
Precisa manter as aparências
Essa é a maneira de se esconder.
Desfila o que não pode ter
Achando que ninguém sabe
Naturalmente a sua realidade.
Toda máscara e mentiras cedo ou tarde
Estará disponível para o universo usar.
Ela não tem asas
Mesmo assim, sabe voar
Ela desfila no céu de brigadeiro
Com seu gosto peculiar
Ela... adoça meu paladar
Ela dispensa roteiro
O caminho do próprio corpo
Faz o meu se excitar
Feito queda, um vôo profundo
Tão livre, desinibida
Entre as nuvens, seduzindo as estrelas
Ela aterrissa... recarrega as energias
Me convidando ao prazer
Que somente ela sabe proporcionar.
A imaginação desfila no infinito das possibilidades. De olhos fechados você observa a linha do horizonte. Sua essência absorve e lhe oferece a sensação. Sua alma flutua, seus pés tocam as nuvens, seu ego lhe surpreende. Idealizar é ter um momento único, seu corpo está na terra... sua mente poderá estar no ambiente que desejar.
A mulher que desfila pro mar
Quando ela passa
num doce balanço,
à caminho do mar,
é a coisa mais linda,
num corpo dourado,
que eu já vi passar.
Deixa um encanto no ar,
um jeito ofegante pra respirar,
um desatino no coração,
lembra que a beleza existe,
ainda que eu esteja triste.
A beleza passa sozinha,
e a vida se enche de graça,
porque tudo fica mais lindo,
quando as ondas se formam,
debaixo do seu caminhar.
(Releitura da música 'Garota de Ipanema', de Tom Jobim).
A vida desfila sob o olhar atento de quem a observa com tranquilidade. Ao desfrutar das belezas, nenhuma adversidade petrifica a essência da vida. Somos o que existe dentro de nós.
No labirinto do moderno,
perdido entre fachadas de progresso,
o mundo desfila um futuro inóspito,
pintado de cores que desvanecem a verdade.
Em meio à anarquia velada,
os valores se invertem como sombras ao entardecer,
e o coração, em seu silêncio profundo,
choraminga a desilusão de uma humanidade esquecida.
Cada passo ressoa a tristeza,
um lamento que ecoa nas vielas da existência,
desacreditando na promessa de um novo amanhecer,
onde o sonho genuíno se dissolva na ilusão.
Ainda assim, entre as ruínas do que se pensava moderno,
um sutil sopro de esperança insiste em cantar,
recordando que mesmo na desordem da alma,
a verdade pode florescer, se a coragem quiser olhar.
Conhecemos os trâmites de um governo populista. Cria bonanças artificiais, desfila bondades sem governar direito, gasta mais do que arrecada, endivida o país, foca sempre na próxima eleição, ignora as leis, a matemática, e a bomba estoura logo depois no bolso do trabalhador. O populismo antecede o subdesenvolvimento.
Amor,
palavra soprada
entre os lábios,
costurada
em oração...
O eu te amo desfila sereno:
nas letras
músicas
e lugares...
Enamorados,
entrelaçados,
sussuramos
no silêncio
de nós dois.
Valnia Véras
"" És a beldade que desfila borboletas
azuis
na minha alma
mas serão os mesmos aqueles sonhos
e as noites se repetirão?
certamente haverão saudades
todas as vezes que o sino
badalar teu nome
em meu coração...
Morena
Morena, que desfila pra lá e pra cá
Me mata só de pensar, que posso estar ao seu lado
Meus olhos só fazem revirar com a sua cor do pecado
Linda morena, vem aqui e me de um afago
Suas pernas em um só compasso
No meu coração fez um laço
Me enfeitiçou e me fez de palhaço
Te procurei de cima a baixo
Me fez partir com o coração danado
Quando quis partir, ele só fez insistir
Em procurar a morena la do pedaço
Que coração danado , que ficou só o retalho
A saudade de ti desfila atrevida no meu pensamento, fazendo algazarra no meu coração, acordando lembranças e desejos adormecidos.
Até os 30 anos a mulher caminha. Depois dos 30 ela desfila na passarela da vida, seja de salto 15 ou rasteirinha. Com sabedoria e elegância, se equilibra na tênue linha que separa a mulher da menina.
Ela é boazinha, dócil, compreensiva, passiva e desfila seus chifres como se estivesse em uma passarela.
Perfeita.
Coitada.
Poema - Princesa De Quebrada
Princesa de quebrada
Que desfila na calçada
Como se fosse passarela
Todo mundo olha para ela
Porque chama atenção
É uma perfeição
Pra mim uma deusa
Com certeza é a princesa
Que a Disney não pode ter
O seu valor está no proceder
Humildade e respeito
Gosto do seu jeito
Não é novela da Globo
Mas vale a pena ver de novo.
A sua coroa é um boné aba reta
E um príncipe do gueto, a sua meta
No lugar do vestido, blusão e shortinho
E o seu lindo sorrisinho
Que deixa o príncipe encantado
Tem que ser muito valorizado
Para conquistar ela
O seu reino é na favela
Dentro de um quintal
Não usa salto de cristal
Nos seus pés, tênis ou chinelo
E dentro do pequeno castelo
Existe um rei e uma rainha
Que soube educar a sua filhinha.
AS BELEZAS DOS ARREBÓIS
Gente chique que desfila
sob o seu nariz enriste
discretamente tropica
em módico grão de alpiste
Quem para baixo o aponta
já não pode contemplar
a beleza de um arrebol
brilhando em si bemol
Mas sem postura severa
bem enseja aventurança
por infinda que pareça
a tempestade que se lança
Tempestades vem e passam
principal é guardar aprumo
e as belezas dos arrebóis
contemplar em certo rumo
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