Detesto Você

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Quando amo
Eu devoro
Todo o meu coração
Eu odeio
Eu adoro
Numa mesma oração

O que eu odeio é que algum dia tudo se reduzirá a nada, os amores, os poemas. Acabaremos recheados de terra como um taco barato. Que coisa mais triste, tudo é tão triste - a gente passa a vida inteira feito bobo pra depois morrer que nem besta.

O que mais odeio é gente complicada e preconceituosa, hipocrisia e ser acordado. Nenhuma outra coisa consegue ser pior do que isso.

Às vezes te odeio por quase um segundo
depois te amo mais
teus pelos, teu gosto, teu rosto, tudo
tudo que não me deixa em paz

Eu odeio o quanto eu te amo,não suporto o quanto eu preciso de você.

Sou livre de qualquer preconceito. Odeio todo mundo, indistintamente.

Não tenho preconceitos, odeio a todos igualmente.

Acho que a gente tem que vencer. Ou lutar. E ficar bem. Feliz. Criar. Fazer. Se mexer. Odeio autodestruição.

Você sabia que todos aqueles “eu te odeio” foi na esperança de ouvir um “mas eu te amo”?

Odeio sonhar por causa disso: nós vemos como estamos internamente. Não dá para disfarçar diante de um sonho. Através das nuanças dos delírios sem nexo, revelamos uma radiografia das nossas partes internas, implacável, em que cada mancha, mesmo após mil lavagens, pode ser detectada, gritante, no lençol que encobre as nossas verdades.

Odeio não ter assunto com a pessoa que eu mais quero conversar.

A coisa que eu mais odeio no mundo é falsidade, tipo ficar rindo para quem eu não gosto ou dando explicações para as pessoas. Elas que se danem.

Eu não preciso e não quero ser gente boa com todo mundo, até porque odeio falsidade.

Detesto os domingos: todas as pessoas que enchem as ruas, sob o pretexto de descansarem.

Me detesto. Felizmente os outros gostam de mim, é uma tranquilidade.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Oh Deus, e eu que faço concorrência a mim mesma. Me detesto. Felizmente os outros gostam de mim, é uma tranquilidade.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

E sim, há momentos em que eu odeio você
Mas eu não reclamo
Porque eu tive medo de que
Você fosse embora.

eu detesto você saindo pela porta e as paredes se fechando, se fechando, e eu sem poder berrar para, pelo amor de Deus, você me resgatar, e me colocar no colo, e me dizer que você me entende e sofre também. Eu sou só porque enquanto eu pensava tudo isso, você impunha aos quatro ventos, querendo parecer muito forte e macho para seu grupinho muito forte e macho, que você poderia simplesmente abaixar meu som ou mudar de canal, como um programa chato qualquer que passa na sua tv. Eu hoje fui ao banheiro duzentas vezes para ficar longe do meu celular e do meu e-mail, ficar longe de todas as possibilidades da sua existência. Me olhei no espelho bem profundamente para enxergar minhas raízes e ganhar força, chorei algumas vezes, fiquei sentada no chão do banheiro, para ver se meu corpo esquentava um pouco ou porque estava mesmo me sentindo um lixo. O ar-condicionado hoje está insuportável, mas eu não acho que mude alguma coisa desligá-lo. Estar sozinha não muda nada, conheço bem esse estado e, de verdade, sei lidar até melhor com ele. O que me entristece, é ter visto em você o fim de uma história contada sempre com a mesma intensidade individual.

Você representa tudo aquilo que eu odeio. Mas eu acho que você tem graça. Continue, por favor.

Odeio criar expectativas. Porque no final não acontece nada do que eu imaginei que seria.