Desencontro
viver é isso:
um (des)encontro entre as nossas escolhas
e as oportunidades que aparecem;
um (des)encontro entre os nossos sonhos
e os pequenos milagres da vida;
um (des)encontro entre os nossos impulsos
e o tempo que não para.
Um (des)encontro virtual
Ana e Otto são um casal moderno, mas amam-se como sempre se amou em qualquer era, de maneira louca e sincera e com o desejo escapando por todos os poros da pele.Nesse momento Otto está separado de Ana apenas por uma vírgula. Otto, Ana.
Em nossos tempos modernos a tecnologia tornou possível o encontro de duas pessoas que vivem longe uma da outra, elas vão se aproximando por afinidades, ou porque gostam de uma foto, ou porque se identificam com maneira que o outro diz algo. Nesse momento Ana está separada de Otto por fios=========Otto===============Ana.
Ana conheceu Otto de maneira virtual, o encontro moderno das almas humanas, a presença fora substituída pela representação. Porém a demanda por afeto e por tato permanece a mesma.Ana @ma Otto.
Nos tempos modernos mesmo sem sentir com as mãos pode se imaginar como que é.A imaginação parece ter tomado o lugar da sensação.
Neste momento Ana está parada de Otto pelo mar,Ana~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Otto.
Meu desencontro
Meu desencontro.
Bebo a/à indiferença do mundo.
Crio pontes... Em repentes...
Essa linearidade da vida que roda sobre esferas.
Faço-me fera.
Faço-me alguns eus...
Sofrem alguns...
Centro-me.
No centro me desconcentro... me desencontro.
Difícil encontrar-se num encontro.
Sigo os semiapagados rastros...
Concêntrico... Homocêntrico...
Estou exausta...
E com os sapatos gastos.
Desencontro
Todos os dias ao despontar-me para a vida ,percebo que estou com muitas saudades
de mim ,então procuro-me por toda parte ,vou de encontro ao espelho mas não me encontro ,e nesta saudade de mim a mim mesmo recobro o gerenciamento sobre minha mente e noto que hoje não sou mais o que fui ,por que quero mudar e nesse querer eu não vejo o sol nascer para mim ,mas me vejo nascendo para a vida em cada amanhecer e por isso estarei de mim a mim mesmo ao desencontro .
Faz de conta
Hoje me
Perdi no meu próprio
Conto e desencontro
Com as coisas, tudo
Em cima do muro se
Virou por um minuto,
O mundo segundo os
Parafusos é confuso e
Inseguro, sem a água
Viva sem cor seria as
Cores vivas, da janela
Um retrato falado por
Um pássaro calado.
"DESENCONTRO/S"
Peito meu, minha dureza
Alma branda, fogo acesso
Amo a quem ofendo
Suspiro a quem desejo
Ausência de sentimento
Abranda o coração
O cheiro a poejo deitado na panela
Erva aromática plantada na terra
Ó terra não me renegues sepultura
Depois de morto
Onde o meu corpo repousará
Das saudades pungentes
Atinge a alma o coração
Porque ferir-me lentamente
Desta prece de amarga ilusão
Sangra a tortura no peito
Quimera doce, vida passada
Charco imundo, lamaçal profundo
Que passo triste a lamentar a vida
Onde não entra luz, só entra a morte.
Estranho Encontro
E nesse desencontro prosseguem os sonhos
Na mente a lembrança, no coração os atos
E nestas noites obscuras
Minha mente por sua imagem busca
Toda cor, brilho e calor transcede
Em meu olhar, meu coração sussurra
Achei em ti...o que toda mulher procura
Atenção, carinho, cavalheirismo e doçura
Carregados de malícia, desejo e loucura
Olhos que transmitem uma insanidade sóbria
Sobriedade que percorre mente e alma
Uma extrovertida controversidade desperta
Uma controversa e panorâmica conversa
No conteúdo nada pode interferir
Na intervenção nada pode opinar
Opinando geramos controversas
E ao risco, a controversa pode levar
Digo palavras que não cabem em minha mente
Mentalizo razões que parecem abstratas
Ao perceber que abstrato é o concreto
E que o concreto, na realidade não existe .
Tão perto me mostra, este mar pelo qual quero navegar
Sei que mais longe do que vejo, ele está
Porém qual realidade procede?
Como ditar a distância deste mar?
Exatamente nessa fusão, a realidade nos confunde
Planeja assim, a vida inteira nos levar
Necessito neste momento, alguém que mude
A direção que este mar tende a dominar
Por Elaine Cristina
Insônia
Silêncio, perfeito, encontro no sonho,
desencontro real, desperto, tudo certo...
A noite adormece, assombra,
acorda, perde o momento...
A insônia, hora extra do pensamento,
com mil canções, simétrica,
gélida, pedra, mágica como flores noturnas,
encanta, sufoca, traz alento e
o confronto entre esperar e perder tempo...
O descaso depende do acaso para reaproximar as pessoas... O desânimo que é o desencontro das almas depende do ânimo para motivar o encontro de sentimentos... E o sentimento precisa ser sentido, na direção autentica da expressão, por vezes, as pessoas confundem o sentimento "sem sentido".... Vende - se sorrisos, abraços, amizades desesperançadas!
Eu fui de encontro ao desencontro.
O peso da despedida ainda esta sobre meus ombros...
Você continua indo embora pra sempre.
E esse pra sempre é tão sem fim...
Desencontro!
(…) e eu vivi
a intensidade
desse amor.
E nos perdemos,
no caminho onde íamos
nos encontrar!
Nossos caminhos
não foram os mesmos,
nessa busca.
Éramos apenas um nome.
Algumas fotos.
Um sonho…
E eu o amei,
mesmo sem conhecê-lo!
Pois você também,
Desencontro!
(…) e eu vivi
a intensidade
desse amor.
E nos perdemos,
no caminho onde íamos
nos encontrar!
Nossos caminhos
não foram os mesmos,
nessa busca.
Éramos apenas um nome.
Algumas fotos.
Um sonho…
E eu o amei,
mesmo sem conhecê-lo!
Pois você também,
me dizia amar!
Foram muitos dias tentando decifrar cada desencontro, cada perda, cada esquecimento. Até entender que decifrar não era a tarefa principal, mas sim aceitar e agradecer. Pois só foram possíveis as poesias porque alguém se dispôs a se entregar até o seu limite. Fecho os olhos e vejo fé. Vejo luz. Vejo anjos. Um dia a gente entende que cada minuto perdido em prol de um sonho se reveste na realização do mesmo. Porque esperar não é perder tempo. É querer o melhor!
Divago sem saber para onde
Você motivou esse desencontro
Agora quer voltar a fonte
Ela já secou no meu silêncio
Soneto do Desencontro
Como o olhar suporta
Ser grande ver o inalcançánvel
Depois ser tímido, não enxergar
Somente olhar sem devorar
Como o abraço suporta
Ser longo, sentir o extremo
Depois ser curto, não encostar
Somente abraçar sem sufocar
Como pode o amor suportar
O desfazer de um encontro
Que do amor se fez
Como pode o amante suportar
Um sussurro que hoje é
Pouco e amanha talvez
Desencontro
Quantas vezes te procurei,
e mesmo te achando,
não era você que eu encontrava.
Quantas vezes precisei do seu abraço,
e você estava sem tempo.
Tempo que me foi negado o teu amor,
que implorei a tua atenção,
que queria a tua mão...
Tempo que perdemos!
Que te sufoquei.
Que me humilhei.
Tempo que me esquecia.
Saudade que só eu sentia,
falta que só em mim doía.
Minhas dores,
se deparavam com suas alegrias.
Dores que te incomodavam,
Alegrias que me machucavam.
Pedra no caminho,
Amor da tua vida,
Cabeça fechada,
Criança mimada,
Pessoa certa,na hora errada.
Tudo ou nada,
fui eu pra você.
