Desatento
Eu poeta, desatento perco a noção
Se são seus lábios a produzirem tal vento
... Às vezes acho que sopras amor,
Mas ainda sim, brisa é vento.
Quem sou eu ?
Sou aquele perdido na multidão
que vive desatento a procura de uma explição
Aquele que anda pra lá e pra cá
sem destino , sem saber onde chegar
caminhando sozinho as vezes a voar
as vezes a viajar
Distraído eu caio , eu levanto , eu continuo
sou novo nesse mundo
a viver , eu vivo A desvendar
procuro o conhecer onde jamais alguém ia procurar
Sem saber onde parar, eu nunca paro
eu vivo a andar
Eu conquisto sozinho o que poucos irão conquistar
Quem sou eu ?
Sou um mistério a entender
o menino quieto em busca do saber
Talvez tenha sido aquele o momento exato de ficar e desatento não percebi... Talvez ainda não estivesse preparado e preferi seguir... Talvez tenha sido por medo, não sei, só sei que jamais saberei os sabores que perdi...
Luiz Machado
Homem precisa de carinho,por mais ogro que ele seja,ele gosta de atenção,por mais desatento que ele possa parecer.
Homem sente falta,de alguém que se preocupe,ele não fala mas sente.
Ele quer alguém que se importe,e se
você não se importar,outra vai.
Dos desafios que te levam a mim.
Me domina, vai.
tenta,
com teu jeito desatento e pessimista.
me segura, de corpo inteiro,
e me derrete com teus olhos, sem me tocar,
me faz te sentir apenas com tua respiração próxima a minha.
você consegue alcançar a parte em mim que é submissa a você?
Faz com tuas mãos o arrepio sucumbir a dor e falta de sensibilidade.
Faz meu grito calar-se com o gemido do deslizar das tuas mãos em mim.
E me segura e me tenha em mente e corpo, como se tem a si mesmo.
Você consegue dominar a si mesmo, dear?
Se disser que sim, eu te dou meu corpo inteiro,
para que maneje e controle minhas crises que resultam em pura poesia.
Me segura, me domina e me toma como o ultimo fôlego após o beijo, o último suspiro após matar a saudade, me toma com a intensidade do sentimento que faz se desfazer sobre mim.
Voraz
Tempo perdido
Por muito tempo
enquanto jovem,
iludido e desatento,
passou batido
o desejo
pela verdade,
o saber, o aprender,
o conhecimento.
Mas agora, no momento,
com alento,
me mantenho atento.
Questiono, me politizo, aprendo.
Recupero
um tempo perdido
que foi despendido
com lixo televisivo.
O amor imperfeito me deixou desatento
Mal percebi e já estava ali, perdidamente a lhe sorrir
No toque do seu beijo, minha alma emanava paixão
Minhas mãos trêmulas e suadas até que fiquei sem chão
Menina doce de olhar singelo, cabelos longos e de sorriso belo
Quem diria
Ah, quem diria que ela iria embora; assim tão repentinamente
Veio linda, brilhante e se foi como uma estrela cadente
Mas como ensinou o poeta, eu fiz um pedido
De joelhos e olhos fechados, elevei meus pensamentos e disse:
Volta pra mim?
Estou aqui e não importa o tempo que for
Estou a te esperar
Parece clichê, mas eu nasci pra te amar!
as oportunidade vem e vão e você não ver!
apressado de mais não almoça, desatento de mais queima o feijão.. antecipe-se duas horas antes do que precisa fazer e fique atento para que não chegue atrasado nem tenha pressa é nós detalhes que as coisas sai perfeitas para isso precisa ter calma
Chegando atrasado onde precisa chegar não tera calma estará agitado e isso vai atrapalhar!!!
Desatento
Tudo era tão calmo.
E eu, tolo, não percebi.
Ah se eu soubesse reconhecer isso antes.
Tudo era tão sereno
e eu, tolo, não notei.
Ah se eu Soubesse reconhecer isso antes.
Tudo era tão mágico,
tão lindo,
mas fui desatento.
Ah se eu tivesse percebido antes.
Tudo era tão sublime,
Mas…
Não observei.
Ah se eu tivesse percebido antes.
Hoje olhando pra trás,
Me fiz presente nas memórias
e pude analisar as maravilhas que por mim não foram contempladas.
Ah se antes eu soubesse valorizar.
Tudo era magnifico,
mas a magnitude eu não sabia admirar.
Que pena.
Mas hoje, hoje eu sei.
Hoje contemplo cada detalhe.
E até a tempestade,
Observo com serenidade.
Hoje tudo é admirável.
Que fantástico!
E talvez se eu não passasse por tudo que vivi,
Jamais iria observar as grandezas da vida.
Grandezas que estão acontecendo o tempo todo, a todo momento.
Grandezas que somente são valorizadas em sua ausência.
Hoje observo.
Hoje percebo.
Hoje eu sei.
Que bom que sei.
- Daiana Souza
@mente.serenna
ANSIEDADE
tremulo, desatento, com dor e dislexia.
em tranze vem! tortura! tortura! tortura! (...)
o corpo parado e a cabeça elétrica,
as mãos suadas e com vontade de vomitar,
que outra dor me reserva?
como? como fujo desse maldito tempo?
pior que a própria morte é ter que esperar.
Espero um cumprimento
Espero um chamego
Fico na dúvida
Se o amor é desatento
Dou tudo o que tenho
Almejo um soneto
Fico na dúvida
Observo as palavras
Quem diz muito
Fico na dúvida
Do que é real
Olho pro horizonte
Sabedoria do céu
Busco imensidão
No vazio do céu
Tento retirar coisas que disse
Tento retirar entregas
Fico na dúvida
Em ser verdadeira
Ou em reter o que sinto
Se propagam desculpas
Fico na dúvida
Observo em minha consciência
O mundo por janelas
Fico na dúvida
Do que é real
Quem semeia as flores que não ganho
E a tinta que espero em um papel
Espinhos em minha estrada
Floresceram quanto te tornaste réu
Olho pro horizonte
Sabedoria do céu
Busco imensidão
No vazio do céu
Me vejo preso e desatento, sei que devo dar tempo ao tempo, e com tantos contratempos, busco novos passatempos e logo me perco na linha do tempo, e as vezes tentoparar o tempo, pra ver se consigo criar uma maquina e voltar naquele tempo, onde não tinha tantos contra tempos. E hoje não quero perder tanto tempo! já que não consigo matar o tempo porque não continuar preso nesse paradoxo do tempo.
A autoconfiança deixa o homem desatento e passível de cair em armadilhas traçadas com o objetivo de derrotá-lo.
Revolta por Saik
Meu corpo pede alimento
E eu sempre negligencio
Ando sempre desatento
Cuidar de mim é meu maior desafio
Tento ficar calmo
E esquecer o que me revolta
Mas sempre me desalmo
Quando abraço e não sou abraçado de volta
Afinal, quem não quer se sentir importante?
Ninguém quer aquilo que ama distante
Preciso livrar desse sentimento revoltante
Horizonte
O olhar desatento vai.
Imagens ao pensamento vêm.
Passagens que quero viver,
sonhos que realizar desejo
só não sei, se o queres também.
Visiono sempre que perto estás,
mas, sei que o meu querer secreto
influenciado é pelo meu amor.
Sentir-te por perto, é um desvario
que o meu pensamento tem.
Sentir que possas vir,
chega a ser interessante.
Quem sabe anjos escutem,
e a ti tragam a qualquer instante.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Caminhando desatento
sem hora, sem rumo
lentamente;
O que importa?
Coração aquietado,
bolsos cheios de mãos,
preso ao desejo de assim não ser:
Silencioso
Ausente
Invisível
Incrédulo
Não há vida
nas ruas...
Nem no íntimo
do andarilho.
Passando meio lento, desatento
Me parecia um dia normal
As velas e o porto, tal e qual no cartão postal
Sorri, o jangadeiro ao desembarcar
Refletia toda coragem de Dragão do Mar
Entre Murmúrios e Lamentos,Ficam Só Os Momentos, Dos Descontentamentos,Dos Desalentos,Dos Desatentos,é Apenas
Um Surgimento,Um Fragmento,Sem Merecimento,Apenas Um alucinamento.
Rabiscos num compasso desatento...
dá se o intervalo interrupto...
vazando o curso do sentimento...
tendo assim o beijo inesperado...
aclamando cada verso...
obtendo o desejo arrebatado,
muitas vezes se querendo a paixão
diante insípido ar inóspito
abraçando a vida num instante,
refere se a conjunção atônita,
a supremacia vital que arremete,
a imersão desagradável da exposição...
vendo se que abrangeu o ato insano.
inimaginável e o impensável passam a ser
a disfunção abrupta na vertente...
repetindo a nudez clara...
na sensação da brisa espalha se a vontade...
acolhedor âmbito da vertente mera ilusão,
descabida sonsa dessa essência,
refuta o senso apropriado,
desenvolvendo o repudio do derradeiro sentimento.