Depoimentos de Sexo

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Não importa sexo, língua, religião, todos somos iguais. Você e eu, somos um só.

As pessoas acham que intimidade tem a ver com sexo. Mas intimidade tem a ver mesmo é com a verdade.

Temos a mania de transformar tudo o que Deus criou de bom em coisas ruins: transformamos sexo em prostituição, vinho em alcoolismo, comida em glutonaria e as diversas diferenças humanas em racismo e preconceito.

O dinheiro acabei por descobrir, era exatamente como o sexo: quando não se tem não se pensa noutra coisa, e quando se tem pensa-se noutras coisas.

Sempre encontrei no sexo uma grande virtude consoladora, e nada adoça mais as minhas aflições vindas dos meus problemas do que sentir que uma pessoa amável se interessa por ele.

Meu negócio agora é sexo e amizade. Acho esse negócio de amor uma coisa muito chata.

Somos criaturas divididas, correndo atrás de álcool, sexo e ambições; desprezando a alegria infinita que se nos oferece, como uma criança ignorante que prefere continuar fazendo seus bolinhos de areia numa favela, porque não consegue imaginar o que significa um convite para passar as férias na praia.

Sexo, drogas e rock'n'roll: livre-se das drogas e você terá bastante tempo para os outros dois.

- Dinheiro é como sexo - eu disse. - Parece muito mais importante quando a gente não tem...

"O casamento é o preço que os homens pagam pelo sexo; o sexo é o preço que as mulheres pagam pelo casamento."

Não é isso que todo mundo acha super divertido? Beber e fumar, e beber, e fazer sexo sem amor, e beber e fumar e dançar e chegar tarde e envelhecer e não sentir nada? Sabe Zé, no começo doeu não sentir nada. Mas eu consegui. Eu não sinto nada. Nada. Uns vem, uns vão. As garrafas tão lá, ao lado do lixo. As cinzas saem dançando por aí. As minhas vão junto. No dia seguinte eu acordo, tomo um banho, passo protetor solar, sento na minha varanda com o meu jornalzinho e ó: nada. Nadinha. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa.

Tati Bernardi

Nota: Trecho da crônica "Zelador".

Amor não é paixão. Fazer sexo não é fazer amor. Ódio não é amor. Amor não é fogo, não é chama, não é amizade, não é casamento, nem compromisso. Amor não é namorar, não é chorar, não é beijar, não é desejar, não é saudade. Amar não é estar-se preso por vontade. Não é servir quem vence o vencedor.

Amor não vai. Amor é o que fica. Amor é resto. Amor é o que sobra do que foi supracitado. Amor não é onda, é o mar. É o companheiro que não abandona depois que todas as fervorosas sensações se foram. Paixão, ódio, saudade, sexo, casamento, desejo são como trens. Amor é estação.

Uma mulher espera-me, tem tudo, não falta nada. Mas faltaria tudo se faltasse o sexo.

O ciúme é a única paixão que os homens perdoam ao belo sexo, porque os lisonjeia.

O sexo sem amor é uma experiência vazia. Mas como experiência vazia é uma das melhores.

Não, eu não vou pedir a ele que escolha entre sexo e jogar Halo 3. Até onde eu sei, sexo não foi atualizado para incluir gráficos de alta qualidade e melhorias no sistema de armas.

Pelo jeito que a coisa vai, em breve o terceiro sexo estará em segundo.

O amor é um fenômeno tão primário como o sexo. Normalmente, sexo é uma modalidade de expressão do amor. O sexo se justifica, e é até santificado, no momento em que for veículo do amor, porém apenas enquanto o for. Desta forma, o amor não é entendido como mero efeito colateral do sexo, mas o sexo é um meio de expressar a experiência daquela união última chamada de amor.

O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. O amor é sonho dos solteiros. Sexo é sonho dos casados.

Arnaldo Jabor

Nota: Trecho da crônica "Amor É Prosa, Sexo É Poesia", publicada na "Gazeta" em 4 de janeiro de 2012.

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Amor é prosa, sexo é poesia.

Arnaldo Jabor

Nota: Título de uma crônica do autor, que depois intitulou um livro.