Depoimento para uma Garota que eu Amo
Eu conheci pessoas incríveis durante minha vida. E uma mais fantástica do que a outra. Eu gostaria de ser como alguma delas. Porém, eu apenas consigo ser eu mesmo.
Por que uma pessoa tem que se resumir ao seu corpo, seu cabelo, ao seu tom de pele ou ao seu modo de vestir ?
Por que não se apaixonar pelo que tem dentro, em vez de criticar o que há por fora ?
Ninguém é dono do mundo, ninguém é dono da perfeição.
Não sou o diamante lapidado que quando cai no chão só se arranha um pouco. Sou uma pedra bruta, rígida, mas ao mesmo tempo frágil, que quando cai pode ficar em pedaços.
Um outro que não eu
Um outro que não eu passou por mim,
ligeiro como a fase de uma lua.
Foi quando percebi o ar bucólico.
Apercebi-me numa fragrância de pinheiros
quando esse outro que não eu passou por mim.
Brincava com as palavras, a falar de céu e de terra
como quem fala da vida ou da lida com a mesma leveza na voz.
E então, passou por mim, abraçou-me e foi-se embora.
Saberás por ventura, que meus olhos brilhavam silenciosos e risonhos
quando tu, este outro, exalava as suas palavras?
Você sabe quem è você e eu, somos filhos do altíssimo aquele que criou o seu e a lua, uma das coisas mais belas do mundo e se alguem perguntar quem es tu? fale sou filho de Deus e fiz parte de algo que ele fez, como o Sol e a Lua, que é uma das coisas mais belas do mundo, ao entardecer veja que lindo, o por do Sol e ao anoitecer veja o que é aquilo a lua.
Quem sou eu?
Sou uma alma solitária repleta de sonhos
Sou uma voz interior esperando ser ouvida
Sou palavras esperando para serem lidas
...
Eu, que fabrico o futuro como uma aranha diligente. E o melhor de mim é quando nada sei e fabrico não sei o quê.
Sinto-me estranha, não me conheço, não sei se conheço as pessoas que conheço ou é mais uma vez só um sonho.
Ultimamente a realidade está entranhada no meu inconsciente e não consigo mais discernir. Quando penso que estou dormindo, um choque me trás até a realidade. Não é você quem eu sempre pensei, sempre quis escrever, e sim você real, você que sorri, que tem mau-humor, que se exalta, se liberta.
Não preciso dizer meu nome, às vezes a voz some quando tento dizer o seu, sua definição. Não espero que entenda, mas peço que tenha atenção, a minha falha me completa, o meu apegar me afasta, o meu medo me aproxima.
Não quero que participe dessa confusão, mas sou egoísta de não deixar você ir. Espero que passe e que não seja um ciclo, que eu olhe pra trás e veja só o mar, e não a onda me puxando sem chão pra apoiar.
Eu quero colher dessa árvore, ver a vida, e poder sentar-me debaixo da sobra, descansar e que minha mente esteja ali, sem pensar em uma serra e dias depois a encontrar.
De uma forma brava e meiga ao mesmo tempo ela disse: "Acho que você não percebe, mas estou preocupada com você, não sei o que você tem, mas estou com uma vontade de te estrangular por não me contar..."
E eu apenas disse: "Me estrangula e depois me beija, me abraça e depois senta comigo, me faz um cafuné e deixa eu te dizer que te amo de novo. Deixa eu ser o teu bobo, o bobo que não tem hora ruim pra estar contigo e o bobo que te fez feliz um dia e tenta fazer todos os dias..."
Eu ando tão sem humor, tão sem temperamento, que estou gostando do estrago que tenho feito. É uma espécie de compensação pelo tanto que eu já engoli dos outros. Não me sinto mais na obrigação de ser justa e cordial, sabe? Não forço mais, só estou sendo. Não acho mais que preciso mostrar que entendo o mundo inteiro, porque ninguém se preocupa em fazer o mesmo por mim. É como se um monte de gente tivesse se jogando em cima de mim e eu amortecendo a queda, o tempo todo, com tudo o que eu tenho e sou. Mas quando eu jogo uma pequena parte de mim, nunca tem ninguém pra segurar, pra me segurar. Eu tenho caído no vazio todos esses anos, pedaço por pedaço. E parece que a vida ainda exige que eu esteja inteira e plena. Não sou tão forte quanto pareço ser, nem tão dona de mim, nem o que a maioria acha, nem tão tão. Mas agora, por hoje, apenas estou sendo.
Eu ando tão sem humor, tão sem temperamento, que estou gostando do estrago que tenho feito. É uma espécie de compensação pelo tanto que eu já engoli dos outros. Não me sinto mais na obrigação de ser justa ou cordial, sabe? Não acho mais que preciso mostrar que entendo o mundo inteiro, porque ninguém se preocupa em fazer o mesmo por mim. É como se um monte de gente tivesse se jogando em cima de mim e eu amortecendo a queda, o tempo todo. Mas quando eu jogo uma pequena parte de mim, nunca tem ninguém pra segurar. Eu tenho caído no vazio todos esses anos, pedaço por pedaço. E parece que a vida ainda exige que eu esteja inteira e plena e segura. Eu não consigo lidar com os sentimentos e as emoções de mais ninguém, é muita coisa pra tomar de conta. Primeiro eu, depois o resto; e vai ser nessa ordem de egoismo, sim. E não me venha com "melhor é dar do que receber". Atingi o limite de dar sem receber nada em troca, chegou a hora do universo me retribuir.
Eu sou uma incógnita. Eu sempre acho que já descobri quem eu sou, o que eu quero ou onde quero chegar, mas isso nunca dura muito tempo. Durante a vida eu já fui muitos, já senti muitas coisas diferentes. Eu já fui criança, me tornei homem e voltei para a infância. Também já fui responsável e muito inconsequente. Já planejei minha vida todinha e mudei tudo de uma hora para outra. Quem eu sou é a pergunta que me faço todos os dias quando eu acordo e em todos dias algo muda e a resposta sai sempre diferente. Talvez um dia eu seja capaz de manter essa resposta e talvez nesse momento eu saiba quem eu sou de verdade.
Isso que eu escrevi são pedacinhos de mim, talvez seja meu diário. São meus momentos, são vários acontecimentos. É tudo real, é tudo meu. São as minhas angústias, os meus medos e até um pouco da minha felicidade. São meus pedidos de socorro e as vezes sou eu dizendo que está tudo bem. É uma explosão de quem sou eu todos os dias, cada dia alguém novo. Um dia com medo, um dia com coragem para mudar o mundo. Mas sempre novo.
Isso que eu escrevi é a minha vida, meus planos, minhas frustrações, experiências e claro, meus amores. Talvez lendo isso, você pense que eu sou triste demais, ou um pouco maluco. Ok, talvez você esteja certo, mas eu gosto de acreditar que sou apenas um alguém desconhecido para si mesmo, que se conhece de novo sempre que acorda e tenta ser alguém diferente, porque um dia eu posso gostar de “quem eu acordei” e então seja esse alguém para sempre. Ou por um tempo. Ah sei lá.
Eu não me importo com o sacrifício
Estou com uma aparência horrível, umas acnes depois dos trinta, um inglês decadente, uma colheita ruim. Meu pai só sabe falar disso, de como me acomodei, de como ficava muito tempo na rua, como eu estava com sintomas de doente.
Cheia de ressentimentos, tenho vergonha da maneira como fui tratada por um monte de gente, muito interesse em saber da minha vida e bastante indiferença para dar apoio, fiquei sem coragem para admitir a fraqueza e jogar contra ele, também tinham pessoas protetoras em volta, carinhosas, pacientes e que eram capazes de ceder. Não gosto de falar disso porque parece que eu só enxergava as coisas ruins.
O clima não é dos melhores, lamento minha imaturidade, mas passado não se refaz, eu não entendia a gravidade das coisas, eu achava natural à agressividade e logo depois o carinho.
Passei a não me importar com nada, ignorando completamente sua presença, mesmo que ele estivesse me despindo com os olhos, mesmo que ele agisse por determinados motivos, mesmo que eu tivesse deixado de ser feminina como ele me conheceu, eu não acreditava que coisas boas viriam em nossa direção.
Eu gosto de pensar que as críticas eram verdadeiras, que existiam bons motivos para mudança, que nenhuma brincadeira era em tom de flertes, entretanto, insistia em dizer que não fizera nada mais do que o seu dever de forma rude e paranoico.
Evitei tudo que pudesse exigir o mínimo de responsabilidade, descumpri os desejos de minha mãe de ser uma dona de casa exemplar, achei que poderia ser eu, a preguiçosa de sempre, achei que eu poderia sentar, rolar e fingir de morta e ele continuaria a se importar de verdade comigo.
Ninguém tem culpa de nada, por um tempo não me importei como as coisas caminhavam, eu queria ter o jeito que sempre quis, eu queria uma relação pronta e sem sacrifícios, mas depois de um tempo, cansei dessa vida.
Comecei os sacrifícios depois que me vi gorda e desfigurada, indo para lugar nenhum com um Mestre na manipulação ao meu lado, sei de tudo que fiz de errado, sei que não foi “nada demais”, sei que fui cruel e desalmada, nunca fui burra, sei que perdemos intimidade e simplicidade.
Comecei a resguardar sentimentos, decidi jogar para o alto as aparências, sim eu precisava emagrecer, mas não precisava enlouquecer por causa disso, éramos duas pessoas se conhecendo após sete longos anos de casados.
Antes da separação inevitável, curei a mim mesma, já estava com a minha ousadia de volta e segura de mim, sem medo de autoridades, sem receber o olhar de “Uau porque ela não se ama”, coloquei no papel os assuntos totalmente proibidos, os que ainda me desconsertavam por dentro.
Quando o casal quer coisas diferentes, ou você se conforma e cede, ou você faz o outro se conformar e ceder, ou ambos abrem mão daquilo ou acontecem às brigas, daí iniciam-se os momentos mais duro da minha vida, o de querer ter sempre razão.
Contentei-me em simplesmente ir levando, não me envolvi com ninguém, aliás, essa parte foi fácil já que não estava habituada a viver.
Tudo me afetava mais do que eu imaginava, imaginei coisas que não existiam, não havia muito que fazer a não ser zapear pelos canais da tv, sentia que tinha o dever de deixar a par tudo que acontecia, foi quando percebi que nós deveríamos nos sacrificar pela relação e não esperar, como passe de mágica que as coisas se encaixassem.
Acontecera uma pseudo explosão de angústia em teu peito. Não permita que sua psique seja invadida. Sua sanidade mostra o verdadeiro eu.
Esses dois dias que,
Eu tô conversando com amarelo,
Nossa parece uma amiga,
Tem ciúmes dela,
Se você tiver compromisso,
Eu também quero conhecer Maceió,
Mas parece que ela tá morando entende?
Talvez você se pergunte
O que tanto ele escreve?
Então eu lhe respondo
Com uma rima bem breve
Sabe por que eu escrevo?
Porque não há outra saída
Sabe por que eu escrevo?
Para minar com a solidão
Sabe por que eu escrevo?
Para afastar esta escuridão
Sabe o que eu escrevo?
A história da minha vida
Sabe para quem eu escrevo?
Para você
Para gargalhar e debochar desta poesia
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