Dedicatorias final Curso de Jornalismo

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Quem sabe, muitas vezes não diz. E quem diz muitas vezes não sabe.

A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida.

O jornalismo moderno tem uma coisa a seu favor. Ao nos oferecer a opinião dos deseducados, ele mantém-nos em dia com a ignorância da comunidade.

Chamo jornalismo a tudo o que será menos interessante amanhã do que hoje.

Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade.

Desconhecido

Nota: Frase atribuída erroneamente a George Orwell. A citação também costuma ser atribuída a William Randolph Hearst. Porém, na referência mais antiga da citação de que se tem notícia (em 1918), a autoria da frase é desconhecida.

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Fiz tão bem o meu curso de Direito que, no dia que me formei, processei a Faculdade, ganhei a causa e recuperei todas as mensalidades que havia pago.

O curso do amor verdadeiro nunca fluiu suavemente.

Nem todos podem tirar um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa.

É a direção da vela, e não o sopro da tempestade, que determina o seu curso na vida.

É indispensável estudar a natureza dos outros antes de darmos livre curso à nossa.

Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data.

Não dá mais para nos iludir, cobrindo as feridas da Terra com esparadrapos. Ou mudamos de curso, preservando as condições de vitalidade da Terra ou o abismo já nos espera.

Você não conseguirá acrescentar uma única hora ao curso da sua vida por andar tão ansioso.

A saudade é como as estrelas, por mais distantes que esteja, está sempre refletindo o seu brilho.

Devia haver um curso no primeiro grau de amor.

Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlaçemos as mãos).

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.

Não existe empreendimento mais custoso do que querer precipitar o curso calculado do tempo. Evitemos portanto dever-lhe juros.

Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte.

Jornalismo de verdade deve defender aqueles que não possuem voz, não calá-los ainda mais.

As mães são necessidades biológicas; os pais, uma invenção da sociedade.