Declaração de Amor para Homem

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É mais claro que o sol, que Deus criou a mulher para domar o homem.

Um homem pode viver feliz com qualquer mulher desde que não a ame.

Oscar Wilde
Oscariana: Epigrams, Priv. print., 1895, p.66

Todo homem é poeta quando está apaixonado.

É tão absurdo dizer que um homem não pode amar a mesma mulher toda a vida, quanto dizer que um violinista precisa de diversos violinos para tocar a mesma música.

Quando o homem ama a mulher, fala muito com ela, e sobre ela; quando deixa de a amar, fala com ela sobre ele.

Entre um homem moço e uma mulher bonita, a amizade pura, a amizade intelectual é impossível. O homem e a mulher são, fundamentalmente, irredutivelmente, inimigos. Só se aproximam para se amar - ou para se devorar.

Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?

Guimarães Rosa
Livro: Ave, palavra. Ed. Nova Fronteira, 1970

Uma mulher perdoará um homem por tentar seduzi-la, mas não o homem que perde essa oportunidade quando ela lhe é oferecida.

A felicidade do homem casado depende das mulheres com quem não se casou.

O ódio é o prazer mais duradouro.
Os homens amam com pressa, mas odeiam com calma.

Lord Byron
BYRON, L. "Don Juan", M. Thomas, 1819

A mulher só ama quando admira; para amar um homem precisa de se sentir inferior a ele.

Um homem sensato pode apaixonar-se como um doido, mas não como um tolo.

Só pelo amor o homem se realiza plenamente.

O homem ama, porque o amor é a essência da sua alma. Por isso não pode deixar de amar.

A amizade da mulher para com o homem é um beco sem saída, para o qual a empurrou o engano no amor.

O amor é a primeira condição da felicidade do homem.

O amor entre marido e mulher é uma grossa bandalheira. É degradante que um homem deseje a mãe de seus próprios filhos.

Hoje em dia, não pensamos muito no amor de um homem por um animal; rimos de pessoas que são apegadas a gatos. Mas se pararmos de amar os animais, não estaremos na iminência de pararmos de amar os humanos também?

É falso o amor que leva o homem à indignidade.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Agulha em Palheiro, 1863

Saboreiem do amor tudo o que um homem sóbrio saboreia do vinho, mas não se embebedem.