Dançar Jazz

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As pessoas acham muita coisa sexy. Dançar, ter músculos, ser loiro, sotaque francês. Sabe o que eu acho sexy? Inteligência.

Estou com saudades de dançar e permitir fluir por todo o meu corpo a incrível sensação de me sentir inteira, víva, respirando e transpirando.

Nem todos os homens foram feitos para dançar com dragões.

George R. R. Martin
Daenerys Targaryen em As Crônicas de Gelo e Fogo - A Dança dos Dragões

Pequenas coisas

Um dia de sol,
Ir à praia no verão
Sair pra dançar
Deitar no sofá
Assistir um bom filme
Ver crianças brincando
Passear no jardim
Sentir o perfume das flores
Pisar na areia
Ver a natureza
Admirar a lua e o céu estrelado
Sorrir do nada
Contar uma piada
Rever um grande amor
Amar sempre alguém
Olhar uma paisagem e dizer
“Como Deus é grande.”

Quero que você tenha tempo quando quiser cantar, dançar
e gargalhar. Quero que você seja capaz de melhorar
seus bons momentos e que você lide facilmente
com seus maus momentos.

De todas as coisas que lhe desejei, onde quer que você
esteja e o quer que você faça, nunca haverá
um único dia no qual não desejarei
o melhor para você...te amo

Blair: Sabe eu sei dançar...
Chuck: Então porque não sobe lá ?
Blair: Eu só disse que sei dançar...
Chuck: Você é dez vezes mais gata do que qualquer uma delas!
Blair: Eu sei o que você quer Bass... Ta achando que eu não tenho coragem?
Chuck: Eu sei que não tem!
Blair: Segura minha bebida!

Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros.

Mia Couto
No livro: Antes de Nascer o Mundo

A bailarina só sabia dançar,
Ao som das batidas de um coração.
Só ele conseguia acompanhar
O belo ritmo de uma paixão.

Dançar é desenhar com o corpo o poema que habita na alma!

Se não posso dançar, não é minha revolução.

Você que diz "sextou". Jesus morreu na sexta por traição de amigo falso que beijava, sorria e bebia junto na mesa.

Deus dá o dom

nunca acredite num deus que não saiba dançar

deus dá o dom
para ter mais
não tem que pensar
é só dar
deus dá o dom
se você não sabe como cantar
se você não sabe como dançar
é só começar a se soltar
deus dá o dom

o dom é teu
deus já te deu
faça bom proveito
você só tem que fazer bem feito
o dom é teu
deus dá o dom de trazer a luz
o fim do medo de olhar a lua
e de guardar segredo
deus dá o dom
o dom é teu
não aceite imitação
o dom de deus
tem que falar ao coração
tem que tocar teus sentidos
por teu corpo em ação
você sabe que é o dom de deus
se te der tesão
tesão de vida, pura emoção
deus dá o dom

Desculpe o transtorno, preciso falar da Clarice

Conheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 –onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era "You Oughta Know", da Alanis.

Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto. Quando iam pra ponta dos pés, ela caía de joelhos. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e verdes, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho.

Passamos algumas madrugadas conversando no ICQ ao som de Blink 182 e Goo Goo Dolls. De lá, migramos pro MSN. Do MSN pro Orkut, do Orkut pro inbox, do inbox pro SMS.

Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as séries. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de risoto. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Escrevemos juntos séries, peças de teatro, filmes. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles o Porta dos Fundos. Fizemos mais de 50 curtas só nós dois —acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gas lighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela.

Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no final de "How I Met Your Mother". Mais que no começo de "Up". Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso. Levaria pra sempre ela comigo.

Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos —não por acaso uma história de amor. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida. E de ter esse amor documentado num filme —e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada.

Estou
Jazz
Bossa
Prosa

Estou
Vinho
Ninho
Verso

Estou
Calma
Alma
Clara

Meu amor vive em tons de azul
Olhos azuis, jazz e atitude

Quando ele chama, chama por mim
E não por você

Ele vive para o amor, ama suas drogas
Ama sua garota também

Mas não posso consertá-lo, não posso fazê-lo melhor
E não posso fazer nada sobre seu temperamento estranho

Mas você é inconsertável
Não posso intervir em seu mundo
Porque você vive em tons frios
Seu coração é inquebrável

Ele vive para o amor, para as mulheres também
Eu sou uma das muitas em sua tristeza

Ele reza por amor, reza por paz
E talvez por um novo alguém

Você está desmoronando, infelizmente
Você está tristemente desmoronando

A felicidade vem com ela.
Como um jazz suave batendo a porta,
Uma dança sem fim,
Uma manhã onde tudo está incrível.

Se apaixone por alguém, que além de gostar de jazz e Pearl Jam, também peça pra você ficar mais um pouquinho.

Tenho Alma de Artista
O lírismo de Vínicius me Seduz
Morreria ao ter que escolher entre o Jazz e Blues
Me embriagaria de vinho discutindo Tarantino
Possuo a ironia de Chaplin
E a irreverência de Piaf
Construo imagens irreais como Van Gogh
E Pinto cenas de Almodóvar.
Sou inconstante como Morrison
E eterno como os Beatles.
Tenho sonhos intangíveis como Clarisse
E inovadores com Bowie
Sou surpreendente como Hitchcock
E apaixonante como shakespeare.

Denomino-me um amante inveterado do bom e velho jazz e blues. Gosto dos solos, dos clássicos, dos básicos, dois polos.

Um solo de jazz

Uma noite,
Um vinho tinto,
Um beijo
Um solo de sax
marcando o ritmo...

Uma noite intensa como um jazz
Um amor de improviso
Um toque de música
a pulsar nas veias...

O vinho escorre
pelo céu da boca
e se mistura a um beijo
sob o tapete de estrelas
de uma noite de lua...

Sentimento e sentidos
intensos e densos,
marcantes como música.

Um solo de sax...
Transcendendo limites
como um sonho sem volta

Um toque, um jazz,
sentidos alertas,
e o amor prega peças,
a noite enfeitiça.

O vinho escorre da taça
e tem gosto de beijo...
Um beijo ritmado
como um solo de sax
marcando os sentidos...

Ana Deva's Garjan