Crônicas sobre Globalização

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A globalização crucificou a poesia e os corações foram povoados de outdoors. O paraíso virou um campo de concentração. Assim, como se vai todo dia à igreja e ao trabalho, as noites não seriam noites sem o ar da psicodelia, da sociopatia e da burguesia. Ruas povoadas de personagens e vícios, moda, superstições e cultura enlatada. Flertes, pensamentos, excitações e excentricidades em um mundo à beira do fim e da mistificação do nada

Globalização

Que seja valiosa como minha fé,
O desejo de sonhar com uma doce mulher,
Através de um apelido, tomando um café.
Conectada a mim, em minha presença alter.

Recluso na glória da minha imaginação fantástica,
Enquanto anônimo, me descrevo em prosa e verso.
Através de um teclado, um café e minha forma prática.
De dizer que estou perto do seu universo.

Ao som de meus teclados que nos une à madrugada.
Imaginando como seria você, nestas horas escuras.
Bebericando meu café, com minha testa enrugada.
Imaginando você, uma mulher sem frescuras.

Enquanto a noite se vai em troca do dia,
Um silencioso momento em sua companhia.
Ouço um pequeno ruído de gotas na pia,
Minha Internet lerda, me traz agonia.

Então, faz-se em queda nossa conexão.
Arrancam-me lágrimas de tristeza.
Enquanto roubaste meu coração.
Nesta maldita globalização.

Inserida por ivanferrer

Mas o tempo passa rápido, olhe que as florzinhas do Montsouris já brotaram, que as crianças já vieram, que todos tomam sol esparramdos na grama, e o pombinho que havia caído no lago, batendo deseperada e inutilmente as asas, bem que foi salvo por um menino de boné branco. Nada mais contraditório do que ler Camus num domingo assim tão pleno. Aqui na terra tudo vai bem. Bem. E hoje, excepcionalmente, não temos vertigem. A banda começa a tocar, abafando o riso das crianças. Nada existe e tudo existe, a música cada vez mais forte, cada vez mais forte, abafando a morte e me distraindo da minha leitura." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)

Inserida por Wgm2012

Em tempos de globalização e de sociedades homogeneizadas, a individualidade é cada vez mais valorizada: as pessoas desejam traduzir o que são, contando com ferramentas para revelar sua personalidade em cada mínimo detalhe de suas vidas. Essa grande tendência, valorizar a singularidade de cada um, é desdobrada em dois conceitos: customização e personalização.

A arte de tornar seu mundo um reflexo de você!

Garantimos que os espaços sejam desenvolvidos com a identidade do cliente sempre em mente, aplicando-a nos mínimos detalhes. Por quê? Por acreditarmos que customização e personalização são belas formas de se viver com mais liberdade.

A roda contemporânea

Em um contexto de grande industrialização, globalização, o homem não se sente totalmente satisfeito com as técnicas mais avançadas, pois elas não respondem as questões existenciais mais profundas do ser humano. Isso sem contar aqueles que estão privados de tais avanços, que criam novas espécies de analfabetismos, como o digital e o tecnológico. O Papa Bento XVI fala que vivemos em uma ditadura da técnica, tudo tende a ser altamente mecanizado e informatizado. A tecnologia não é nem boa e nem má em si mesma, dependerá sempre de quem está no controle dela. Paradoxalmente, quem acaba por estar no controle é a própria tecnologia, eleita pelo homem contemporâneo a solução de todos os problemas da humanidade. Ironicamente, essa tecnologia, acaba se voltando contra o próprio homem. A necessidade de tudo informatizar e mecanizar acaba gerando múltiplas exclusões de demanda humana no mercado. Se a revolução copernicana foi caracterizada pela supremacia do sujeito em relação ao seu objeto, hoje ocorre a olhos vistos a revolução tecnológica, na qual a tecnologia desenvolvida pelo homem assume o lugar do sujeito e o homem passa a ser seu objeto. Muito pertinente e oportuna é a tese de Adorno e Horkheimer na qual o Mito se transforma em esclarecimento e o esclarecimento se volta ao mito. Quando o se tenta desmitologizar a natureza, essa forma de esclarecer acaba por se tornar mito novamente, grosso modo. A contemporaneidade tem se pautado muito nesses aspectos.

⁠Territórios
Tecnologia, globalização, evolução; desemprego, adequação, exclusão; subdivisão do que é humano.
O tempo, do tempo, a perder de vista, pra tanta gente, pra tanta coisa, a vida não para.
O limite, seu limite, meu limite, já não cabe e invade, nossa casa, nosso corpo, nossa mente.
Quem perdeu? Se perdeu? Quem ganhou?
Perdoamos, odiamos o dobro.
Ganhamos, e perdemos muito mais.
Cansadamente, maravilhosamente, perversamente, incansavelmente; mente.
Mentes; Fragilizadas, invadidas, desgastadas, adoecidas, entorpecidas e vazias.
O ciclo que não quer se romper, se reproduz no quadrado limitante; articuladamente projetado em pequenos metros quadrados que não se permite olhar fora da casinha aconchegante.
Pontes interditadas, intermináveis obras nas fronteiras da psique, da reflexão e do saber.

Crítica - Como trabalhar e conviver hoje com essa proposta de forma imparcial.
A globalização e todos seus artefatos acoplados acarretam uma gama incontrolável de informações. Essa nova realidade em tempo real apresenta uma nova fase de exposição de idéias. Para tal velocidade as reações iminentes são um fato. Uma vasta oferta de todo tipo de produto digital disponibilizado de forma pública. Plágio torna-se um hábito. Uma forma de recriar?

Segundo Aristóteles "O ser humano é fundamentalmente Político, agrupa-se em comunidades e, dessa forma, além da discutível crítica artística ou cultural que é relativa e quase pessoal, de menor ênfase, mais próprio de esferas de vivência do cidadão do lançar uma moda e/ou costume”.

Não há um limiar ao que é expelido bem como ao retorno crítico devolvido. Em intensidade e proporções ilimitadas. Ação e reação geradas sem percepção dos sentidos. Efêmeras como as atividades virtuais.

Nossa sociedade, em muitos aspectos, caminha em passos reprimidos e isolados. Aonde uma minoria é engajada em solucionar, lutar, criar ou envolver-se por uma causa. A individualidade vivida apaga a união transformadora do todo.

Essa realidade social/virtual é belíssima e pode ser imensamente útil e aplicada em prol de todos. Porém, está vinculada como um descarte da opressão vivida. Na exposição de idéias e desejos ou críticas e revelias. Cria uma necessidade de ruptura emergente. Onde desloca o cuidado e similaridade ao próximo.

Criticar vem perdendo o sentido de acrescentar opinião evolutiva sobre algo conhecido e sugere uma forma de expulsar as opressões incrustadas no hábito ou fatos. Interna ou externa. Com sentido ou não. Independente de imparcialidade ou conhecimento de causa apenas pelo prazer de liberar. E para essa explosão cabe a tão usada “virtualidade”. O meio mais rápido e seguro. Aonde não cria laços reais. Onde o poder de concretizar esse contato pessoal invariavelmente depende do usuário.

Entre tantas violências expostas a virtualidade, aparentemente, apresenta certo conforto e distanciamento. Fictícia e bem melhor tolerada. "Segurança e Liberdade". Valores básicos para estruturar os passos. Construir valores e aprendizado de vida resultando no “Pensamento Crítico”.

A crítica construtiva é maravilhosa caso seja aplicada com intuito de melhoria. No âmbito familiar, empresarial e pessoal. Ofertada verdadeiramente para construção de algo melhor. Um impulso ao próximo... Mesmo distante.

Um texto escrito há tantos anos apresenta um formato claro de interpretar a essência da “Crítica” hoje trabalhada como Construtiva ou Positiva.

O IDEAL DO CRÍTICO

“Exercer a crítica afigura-se a alguns que é uma fácil tarefa, como a outros parece igualmente fácil a tarefa do legislador; mas, para a representação literária, como para a representação política, é preciso ter alguma coisa mais que um simples desejo de falar à multidão. Infelizmente é a opinião contrária que domina, e a crítica, desamparada pelos esclarecidos, é exercida pelos incompetentes. São óbvias as conseqüências de tal situação. Estabelecei a crítica, mas a crítica fecunda, e não a estéril, que nos aborrece e nos mata, que não reflete nem discute, que abate por capricho ou levanta por vaidade; estabelecei a crítica pensadora, sincera, perseverante, elevada, — será esse o meio de reerguer os ânimos, promover os estímulos, guiar os estreantes, corrigir os talentos feitos; condenai o ódio, a camaradagem e a indiferença, — essas três chagas da crítica de hoje, — ponde em lugar deles, a sinceridade, a solicitude e a justiça, — é só assim que teremos uma grande literatura. O julgamento de uma obra, cumpre-lhe meditar profundamente sobre ela, procurar-lhe o sentido íntimo, aplicar-lhe as leis poéticas, ver enfim até que ponto a imaginação e a verdade conferenciaram para aquela produção. Deste modo as conclusões do crítico servem tanto à obra concluída, como à obra em embrião”. (Machado de Assis, Publicado originalmente no Diário do Rio de Janeiro, 8/10/1865).


Qual sua opinião a respeito do texto apresentado? A empatia é aplicada nessa nova realidade havendo cuidado de compreensão ao outro lado?

Inserida por PatriciaUlmann

O tempo

Com a globalização surgiram alguns aspectos como o livre comércio entre países, meios de comunicação bem ativos, produtos de bens e serviços, entre outros. Daí, eu posso afirmar, que a mídia midiática que nos enche de anúncios para provocar em nós a necessidade de comprar e comprar leva-nos a uma condição quase automática de compradores compulsivos. Chegamos ao ponto de achar, algumas vezes, que somos felizes enquanto compramos, acho isso um absurdo. E o pior de tudo isso é que essa pressa de fazer dinheiro deixou o mundo muito louco, pessoas dizem que o seu tempo é dinheiro, quando na verdade não é nada disso. As pessoas estão com uma pressa no mínimo discutível, seja no trânsito, nas lojas ou mercados. A pressa que interessa a classe dos patrões em nada é benéfica a quem trabalha de verdade, o povo. Aquele que tanto sofre sem receber nada em troca. Portanto, quando te falarem que o seu tempo é dinheiro você não deve levar isso muito a sério, o seu tempo pode ser cheio de alegria, de paz e felicidade real, pois comprar compulsivamente não é combustível para a felicidade aflorar na vida de ninguém. Saiba que tempo é melhor viver, é vida! Em resumo, eu afirmo que o tempo é diferente para cada pessoa, até porque, existem pessoas felizes por nada e pessoas que precisam de algo mais para se sentir assim. Contudo, não deixe que pessoas transformem o seu interior, levando-o a achar que o consumismo desenfreado irá lhe saciar, nada disso é importante para você. Fama, dinheiro e poder não representam o seu caráter. Amor, felicidade e viver bem com os que lhe amam é fundamental para uma vida plena e cheia de alegria. Busque viajar isso é saúde, busque se relacionar bem com o próximo isso é divino, busque ser cada dia melhor com você mesmo isso é magnífico. E no obstante a questão: tempo, dinheiro e consumismo são três elementos distintos que não tem relação tão harmônica assim como parece.

Inserida por 81024673

Em tempo de globalização, a melhor semente é aquela que germina dentro dos vossos corações.
Evangelizar ou pregar palavras de otimismo em tempos modernos se tornou raro, uma vez que a população deixa de pensar e passa simplesmente a compartilhar frases prontas de autores de épocas imemoráveis, sem que as mesmas tenham sido ajustadas a nossa realidade.
Hoje, as informações obtidas pelo grande número existentes de canais, expressa uma crua realidade, do qual poderia até ajudar, mas na verdade faz com que grande parte deixe de fazer uso de sua própria lógica e criatividade.

Inserida por ursaia

O lugar onde eu vivo.

A globalização nos afeta. Em zona rural, também tem carro, tem moto. Bicicleta é passado. Não se vê ninguém andando a pé. Para fazer um percurso de cinco minutos, montamos em uma moto e liberamos no ar cerca de treze gramas de CO2 no ar em que respiramos. Seria mais saudável se fossemos a pé. Mas ao perguntar algumas pessoas o porquê de andarem tanto de carro e moto, respondem que é para economizar tempo. Mas eu estive pensando e posso afirmar que economizando tempo dessa maneira, estamos antecipando nosso fim.
Há poucos dias eu estava trabalhando na colheita da pimenta do reino, a plantação fica perto da estrada, e eu pude notar que em um período de mais ou menos umas três horas, passaram na estrada da zona rural onde vivo oitenta e cinco motos e dezessete carros. Número absurdamente grande para um local como o nosso.
Pense, pois se cada moto liberasse as treze gramas de CO2 no ar. Seriam aproximadamente um quilo e duzentos gramas desse poluente jogados no ar que chamamos de forma supérflua de limpo. Pessoal, mesmo morando na roça, nosso ar não é limpo, as condições de vida na zona rural não é mais tão pleiteada como antigamente, nós mesmos estamos acabando com a nossa fama de bons viventes, pois nossa qualidade de vida está sendo prejudicada por nós mesmos, que pensamos estar fazendo grande coisa aproveitar os benefícios da nova era, mas estamos é acabando com o maior bem que possuímos, o local onde vivemos.
A alguns anos atrás, as pessoas se reuniam em família e iam passear pelas estradas aos domingos. Eu mesmo me lembro de como era prazeroso ir a igreja com minha mãe, minha irmã, meu pai, minha avó, meus tios, todos a pé, pois era uma diversão andar pelas estradas e se encontrar com os amigos para papear. Os poucos que tinham carro ou moto, ao invés de ir à igreja, iam aos campos de futebol para jogarem bola. Pois parecia que tinham medo de dar carona para os outros. Não parecia, tinham!
Quem tinha um veiculo automotor, o tratava como uma joia. Lavava toda semana, polia, e deixava nos trinques para exibir o possante aos finais de semana. Meu tio conta que sua primeira bicicleta ele ganhou com dezesseis anos, e ainda só podia andar aos sábados e domingos, pois tinha que trabalhar durante a semana. Hoje, hum. Nem precisa falar. Os filhos de papaizinho são presenteados com uma moto aos doze anos de idade. E muitos morrem aos treze por imprudência no transito. Os que não morrem, ganham um carro aos dezoito, mas agora não escapam, morrem aos dezenove (talvez vinte... ou quem sabe vinte e um), porque dirigiram embriagados.
É exceção àqueles que ainda vivem como no século passado, privados dos meios de comunicação, sem ter um veiculo para se locomover, mas ainda somos um bom número. Kkkkkkkkkk!!!.
Afinal. O que eu quero mostrar com isso. Que a indústria automobilística esta crescendo desenfreadamente? Também. Mas o foco implícito é: Nós estamos por demasiado desenvolvidos na zona rural. Isso acarreta coisas boas, mas em muitas ruins também. Pois se aproveitarmos tudo agora e para nós, não terá as próximas gerações do que se suprir.
Sei que controvérsias virão, mas essa é minha opinião.

Inserida por darlanmm

⁠O IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO NO BRASIL

Na verdade, o que entendemos de globalização hoje é um reflexo do Mercantilismo ocorrido na Idade Média, por volta do século XVI, resultando nas descobertas de novos continentes, um Novo Mundo. Porém durante suas colonizações via-se nitidamente que pairava no ar uma onda de descontentamento e uma grande sensação de exploração avassaladora em que predominava as Metrópoles sobre suas colônias.

Mas o que isso tem a ver com a globalização de hoje?

Bem, o que podemos dizer é que o tempo passou e não mudou quase nada.

Em sua essência a globalização é benéfica para o mundo, pois numa sociedade conectada tem mais chance de prosperar do que viver isoladamente, feito um sistema feudal. Rege-se o princípio em que todos precisam de todos, semelhante ao conceito de indivíduo.

Principalmente agora em que os meios de comunicações estão cada vez mais veloz, no que tange as informações em tempo real. Uma conectividade plena acessível a todos.

Hoje a globalização trata-se de um processo em que avançou de tal forma que será muito difícil retroagirmos.
Entretanto, não podemos deturpar tal ideia, como tem ocorrido, com as explorações das Potencias Mundiais perante países em desenvolvimento, como no Brasil.

Antes existia um processo no Brasil em que o Mercado ditava suas normas e fluíam, em certo ponto, bem. A cobrança da sociedade perante seus governantes também. Ao passo que com a globalização o nível de informações e comunicações entre os Estados são muito maiores e inevitável. Tornando a população cada vez mais exigente.

Sem contar que a globalização que vigora no mundo, nada mais é do que um beneficiamento dos países detentores do capital iludindo os menos favorecidos. Uma elitização mundial, por deter essa grande Capital, fruto de uma distribuição de renda e explorações históricas sub-humanas, logo possui um maior poder de negociação, muito aquém do princípio em latim “in dubio pro misero”. Gerando desigualdades sociais, assediando-os em sua economia e afetando sua Soberania.

O impacto da globalização na economia brasileira deve ser observado por aspectos positivos e negativos. Esse está ligado às questões de sócio-desenvolvimento de políticas dos governos, facilitando sua governância buscando bem estar comum. Além de a população em si acompanhar a evolução da tecnologia para próprio uso. Este, porém é importante frisar as questões internar e dos interesses de mercado exterior sobre nossa vasta biodiversidade natural evitando exageros e abusos.

Assim tornando o Brasil cada vez mais submisso, pois de certa forma “propositalmente”, sempre está em crises, refém dessa demanda para sanear sua economia. Ficando vulnerável as especulações de grandes investidores que nem ser quer tem o conhecimento da nossa cultura. E como na História nada acontece por acaso e tudo se repete com o tempo, são comportamentos semelhantes a “Colonização Extrativista” oriunda do Mercantilismo.

Inserida por HUMBERTOCorsi

Uma coisa parece estar bem esclarecida: De um lado a utopia da globalização da civilização humana contemporânea, do outro a valorização da pátria e a real contemplação das diversidades culturais... Quem defende a globalização econômica e política das nações, de fato não apoia a diversidade cultural! A tecnologia que avança rapidamente, está sendo usada para massificar as culturas das nações! É o controle sobre as massas populacionais! A bestialização do poder concentrador! Globalização e nacionalismo são ideais que se contrapõem.

A sobriedade faz a diferença.

Inserida por apabranches

Acabar com a fome…

Nesta era da em nós globalização;
Acabar com a fome e seu fazer;
É pra nós uma questão de intenção;
É pra nós uma questão de querer!

Oxalá os políticos da Terra;
Se unam para a tal chaga erradicar;
Trocando os maus artefactos da guerra;
Por pão, para com a tal acabar!

Oxalá, tais resolvam, tal fazer;
Por tão fácil, ser pra os tais combinar;
Esse fazer, bastando haver vontade!...

Pra que em nós, pelos tais nasça um bom ver;
Que nos faça a em tais ver, um precisar;
Por os vermos, a inverter tal maldade.

Com esperança, nessa VONTADE, unicamente POLÍTICA;

Inserida por manuel_santos_1

MUNDO NARCISISTA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Ninguém há de negar que a globalização tornou o próximo mais próximo do que nunca. Mas o amor, por sua vez, tomou a direção oposta. Está mais distante do que nunca, em razão das diferenças. Da constatação definitiva do quanto o ser humano é diverso. Raramente amamos o próximo, a menos que o próximo seja nossa réplica, em todos os sentidos. O mundo moderno excede no narcisismo.

Inserida por demetriosena

⁠Pode-se afirmar que a globalização tem acirrado ainda mais a disparidade existente entre as classes sociais no mundo. Esse é um tema de muito debate, na qual faz-se o uso de palavras cultas e sofisticadas na busca incessante para denominar e explicar o sistema capitalista. Não vejo tantas possibilidades para explanação ; só existe duas classes na sociedade:
Uma dominante e a outra dominada. A primeira exerce influência sobre a segunda, por estar ciente da necessidade do proletariado em vender a sua mão de obra, que na maioria das vezes é desqualificada.

090223

Inserida por J6NEMG

Hoje escrevo o que todo mundo já sabe, mas são tão poucos os que realmente querem ver e agir. Não falarei apenas como um Pai, mas falo como um cidadão do mundo, deste nosso mundo que anseia urgentemente que despertemos deste logo sono e sonho o do MEDO E QUE MEDO É ESSE? PENSE NISTO.
OBRIGADO.

Inserida por israelwest

O LP virou cd... o cd virou dvd que virou UMD... que virou mp3 que virou mp4, mp5, mp6 e MP tudo.

O disquete reduziu e virou UMD que virou pendrive... e virou HD externo que guarda de tudo e de tudo se perde.

Quando ficávamos perdidos buscávamos as estrelas, o sol... mas logo veio a bússola, que virou o mapa, que virou GUIA 4 Rodas, e deu carona para o Google Maps que jaz substituído por GPS que virou Apontador que antigamente só apontava lápis, agora aponta o mundo e o fundo.

O fundo agora é raso, escrever cartas virou brega, agora se escreve e digita. O envio era em telegrama, que agora virou e-mail.

O carteiro só entrega contas do tipo i: IPVA, IPTU, IRRF... e nunca iPod, iPad, iPhone. Existiram os Telex que viraram ICQ, SMS que viraram MSN, Orkut, Facebook e agora WhatSapp.

As fotos eram películas Polaroid e Yashica (show de invejas)... que demoravam semanas... Hoje? São digitais Sony, Coolpix, Fugi, Canon, que duram segundos e revelam-se em minutos.

Carro era luxo... agora necessidade... telefone era discado e só para os ricos... agora virou febre que não passa, só o dedo que passa na tela e já liga sem discar.

Inserida por ReginaldoSilva

⁠"A isonomia perfeita é tratar os iguais segundo as suas ideias e atitudes. Por exemplo a violência se combate com violência, a desigualdade se enfrenta com desigualdade. Bem como, a paz se mantém com paz e o respeito se estimula com respeito. Afinal, não é possível manter a paz com a violência e estimular o respeito com a desigualdade."
Oliveira, Thiago S (1986 a)

Inserida por TH_Historiador

⁠GUERRA E PAZ NUMA PERSPECTIVA CRISTÃ

As guerras evidenciam a bestialidade humana e, igualmente, a compreensão de que os que a promovem, desvalorizam em muito a vida do outro e das nações.
Deus criou a humanidade para a paz e não para a guerra.
A guerra é feia; a paz é linda!!!
Guerra é sinônimo de morte; paz é sinônimo de vida!!!
Guerra é sinônimo de desarmonia, ao passo que a paz é análoga à harmonia!
A guerra, ao provocar intranquilidade, insegurança, medo, carestia, escassez e muitos outros males, enferma o ser humano psíquica, física e espiritualmente. Já a paz é o inverso de tudo isto, resultando em vida de qualidade.
Deus combateu a inimizade entre Ele e a humanidade, não nos atacando e destruindo, mas encarnando e entre nós vivendo na pessoa do Seu Amado Filho Jesus, que se deixou ser por nós condenado e morto na cruz. Em vez de nos matar, Ele morreu em nosso lugar. A paz foi conquista pela morte vicária de Cristo na cruz, seguida de Sua ressurreição, três dias depois! Cumpriu-se o que o próprio Jesus havia profetizado antes de ser morto: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim”. (Jo 12.32). O amor venceu a inimizade, a paz venceu a guerra! O amor nos trouxe de volta ao Criador!
Deus odeia tanto as guerras que quando a humanidade se tornou violenta nos dias de Noé, Deus enviou o dilúvio como forma de juízo e contenção da violência.
O mundo está se autodestruindo com as guerras.
“Não matarás” (Êx 20.13), ordena Deus nos Dez Mandamentos. Tomar a iniciativa de tirar a vida do outro, por motivos vis, entre eles as guerras, atenta contra o Decálogo Divino e, portanto, contra o Autor da vida!
As guerras revelam o espírito ambicioso, egoísta e dominador que caracterizam os conquistadores e as nações sob seus comandos.
Quem faz da guerra seu instrumento de autopromoção, conquista e sustentação no poder, já é um derrotado pelo mau.
Guerra não é sinônimo de força, mas de fraqueza.
A guerra só deve ser vista como legítima para a parte atacada que reage com guerra como sua legítima defesa e, ainda neste caso, se houver tempo de tentar a paz por meio do diálogo, deve fazer.
Quando a guerra é para tomar o que é do outro é clara ambição. Quando é para defender o que é seu é legítima autodefesa ou proteção.
As guerras e rumores de guerras são um sinal da volta de Jesus Cristo para buscar a sua igreja.
A guerra é um pacote do mau. Com ela vem a violência, as mortes, a destruição, a fome, os bolsões de refugiados, a perda de membros da família ou até de famílias inteiras, o apropriar-se das propriedades e bens alheios e até de uma nação inteira, a violação de direitos humanos fundamentais, os traumas psicológicos profundos, etc.
A guerra é dispendiosa, enquanto a paz é generosa.
A guerra é um contrassenso: para vencer é preciso destruir, e isto só é possível mediante altíssimo custo, mas uma vez vencendo, é preciso reconstruir, e isto de igual modo demanda altíssimo custo.
Promover a guerra custa muito caro; promover a paz requer a fé em Deus, a prática da bondade, do amor, da verdade, da tolerância, do altruísmo... e da justiça.
Existem diferentes tipos de guerras: bélicas, econômicas, religiosas, raciais, ideológicas, filosóficas, do tráfico de drogas... e todas resultam na alienação dos bens e direitos do(s) outro(s), incluindo o bem maior: a vida!
Neste mundo pós-moderno e globalizado, o mau da guerra foi potencializado, pois uma guerra entre dois países ou grupos de países, não prejudica somente a eles, mas as nações do mundo inteiro.
Muitas guerras são promovidas em nome de nobres justificativas, quando na verdade não passam de motivos abomináveis, encobertos por mentiras disfarçadas de verdades, amplamente divulgadas por mídias oficiais e até privadas, por governantes compradas, subornadas.
Quem, pela fé, disse sim a Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, tem o dever de ser um promotor da paz, em claro combate aos que promovem a guerra.
Uma das razões por que o mundo atual odeia tanto a Jesus Cristo e aos cristãos é por causa da compreensão pacifista da vida, seja nas relações pessoais, seja nas relações internacionais. O pacifismo cristão atenta contra o espírito belicoso do mundo atual.
É incompatível com uma nação que se fundamente em princípios cristãos ser beligerante e ambiciosa em relação as demais nações!
A história testemunha que todas as nações que alimentaram um espírito belicoso e expansionista, mais cedo ou mais tarde vivenciaram a queda e a humilhação. Então, de que vale a guerra?
Os dominados, explorados, subjugados, humilhados... um dia reagem. Mais do que isto: quem clama ao Criador, tem a certeza de ter ouvido o seu clamor, vista a sua dor, e o socorro Divino estendido em seu favor!
“Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz”. (Jr 29.7 ARA)
Diga não a guerra, e sim a paz!

Inserida por PASTORJORDAO

O futebol sintetiza muito bem a dialética entre identidade nacional, globalização e xenofobia dos dias de hoje. Os clubes viraram entidades transnacionais, empreendimentos globais. Mas, paradoxalmente, o que faz o futebol popular continua sendo, antes de tudo, a fidelidade local de um grupo de torcedores para com uma equipe. E, ainda, o que faz dos campeonatos mundiais algo interessante é o fato de que podemos ver países em competição. Por isso acho que o futebol carrega o conflito essencial da globalização.