Costume

Cerca de 590 frases e pensamentos: Costume

Uma Constituição, sendo uma resultante histórica de componentes seculares, acumulados no envolver das ideias e dos costumes, é sempre um passo para o futuro garantido pela energia conservadora do passado.

O amor transforma pessoas normais em seres inconsequentes.

"Algumas prioridades costumam mudar ao longo do tempo, aquilo que um dia foi importante pode deixar de ter significado."

Eu conto ao meu piano as coisas que eu costumava contar para você.

A gente tem o costume de querer tirar da cabeça aquilo que está no coração.

Essa mania boba, esse costume feio que temos de descontar nossos problemas em quem não tem nada a ver com eles.
Todo mundo já fez isso pelo menos uma vez na vida.
Eu não sei pq temos esse impulso.
É tão injusto com os outros.
Fora que isso te afasta das pessoas, acaba te deixando isolado. Afinal, quem é que vai ficar perto de alguém que teima em descontar tudo em você?
Aprender que ninguém que está a sua volta é culpado pelos seus problemas é essencial para um convívio saudável, mas parece que a maioria sofre desse mal.
Experimente trocar de papel com as pessoas que você coloca a culpa ou desconta seus problemas; acho que a mudança começa aí.

Eu tenho um costume estranho, ou talvez só um pouquinho diferente, de destacar partes de livros que leio e conectá-las a outros enredos. Ainda que não seja sobre a minha vida, a ideia de deslocar o drama de outra pessoa ou personagem faz com que eu me sinta capaz de fantasiar histórias que eu gostaria de ter vivido ou que eu gostaria de ter sentido. Numa dessas, enquanto lia e movia o celular com maestria num café vazio no meio da cidade, me deparei com a dramática sentença que mudou minha semana:
“Existe uma linha sútil entre adaptação e apego.”
Fui atingido por um trem em altíssima velocidade no exato momento em que terminei a leitura do ponto final. Será que eu sou uma dessas pessoas que se deixa levar por um comodismo barato que se apodera de algumas relações afetivas? Nah, eu sempre estive acima disso, pensei com ingenuidade. Mas a volta de ônibus pra casa foi turbulenta. Enquanto o motorista derrapava pela décima vez por uma via molhada, eu derrapava pra dentro de mim pensando em como seria possível distinguir apego de outra coisa.
A adaptação é o período correspondente à calmaria dos relacionamentos. Você sabe do que eu falo, é quando o namoro dá uma estacionada de leve e as coisas parecem todas iguais. Não que isso seja ruim, pelo contrário, parece que finalmente a gente achou aquele amor com sabor de fruta mordida, calminho, bom pra passar os domingos juntos e construir alguma coisa edificante e sólida e, pera, será que isso não é só uma desculpa pra não admitir pra mim mesmo que as coisas têm sido todas iguais e que aquela chama toda, aquele amor-combustível que movia a gente, pode ter chegado ao fim? Não, não é a rotina em si, é quando o sentimento estaciona. Imagina que o sentimento não evoluiu durante a coisa toda e que o desgaste vai batendo, arranhando, sujando a lataria.
Não é nem um pouco fácil, pelo menos pra mim, perceber e admitir isso. Paixão e apego podem ser sentimentos parecidos quando não se tem certeza do que se sente e de como funciona o nosso fluxo emocional. Pra mim calmaria significa morte decretada de um casal. Quando a gente passa a semana sem se falar, coisa e tal, e isso não incomoda nem um pouco. Quando a gente começa a se questionar se sentiria falta ou não, e acaba não sentindo mesmo. Tá, eu sou confuso, mas talvez você também seja e esteja nessa. Talvez seja uma tendência natural dos librianos (ou do zodíaco inteiro).
Descobrir se o namoro se tornou puro apego é complicado. Ainda mais quando bate aquela vontade de ir embora, porque, do contrário, a gente ficaria à beira de uma estrada pedindo carona, já que o carro não tem mais rota, nem combustível, nem motoristas aptos a conduzir o veículo. Pior do que descobrir, é o ato de admitir pra si mesmo. Sério, quem em sã consciência jogaria um balde de água gelada num castelo de areia que foi construído com tanto carinho? Talvez alguém que conseguisse fazer metáforas melhores que as minhas e alguém que quisesse ser realmente feliz. Sabe, tenho a impressão de que o apego faz a gente ficar mais pelo outro do que por nós mesmos, como bons samaritanos. Mas a verdade é que bate um medo danado de perder tudo aquilo, perder o outro, perder o companheirismo. Bate um medo danado de ficar sozinho, de ter feito burrada e errado, de sentir falta (você vai sentir, com certeza) e coisas do tipo. Admitir que é apego congela a gente, e é preciso coragem pra sair dessa inércia e resolver correr atrás de outra chance de ser feliz (ou quebrar a cara).
Digo, olha pra esse motorista do ônibus no qual estou, ele claramente não sabe o caminho, mas tá tentando chegar lá. Pode demorar, a gente pode reclamar, ele pode se sentir confuso, mas vai que ele chega. Na pior das hipóteses, ele liga o GPS ou pede ajuda pra alguém. E não é tão diferente assim na vida real. A gente não precisa ser vilão, eu acho. Basta explicar tudo direitinho, agradecer pela estadia, explicar que não existe culpa, que você quis se dar mais uma chance de ser feliz e sentir tudo aquilo que as pessoas merecem sentir: um arrepio na barriga enjoado que nem parece aquele bonito que é descrito nos livros de romance. Explica isso, fecha a porta do carro com carinho e assume a responsabilidade de pegar o seu futuro nas mãos e fazer o que bem entender com ele. Vamos acabar descobrindo sozinhos se foi bom ou ruim, se foi a decisão certa ou não, se era amor ou se era apego. Se era apego, bom, bem-vindo de volta à trilha. Se era amor, mantenha a calma: você só vai precisar achar um jeito diferente de achar a estrada de volta pra casa.

Quando buscamos avaliar um produto, uma amizade ou mesmo um amor, temos por costume avaliar a aparência, mas esquecemos de ver a essência. Nem sempre aquilo que se apresenta está no nível esperado. Portanto não devemos ir com muita sede ao pote, o cuidado é mais prudente nestes casos. Saiba que uma fruta ruim tende a tornar ruim todo o cesto de frutas. Às más companhias ou o falso amor podem complicar muito aquilo que poderia ser de fácil compreensão. Mas o comodismo que tende a nos envolver faz com que façamos as piores escolhas, e no final nós é que vamos sofrer por aceitar as péssimas opções oferecidas. Deveríamos ter pensado um pouquinho mais, você não acha?

Deitei para dormir só que estava sem sono, então levantei e resolvi escrever como de costume, e então me veio uma palavra na cabeça "POTENCIAL" é algo que cada um tem o seu e que está ai dentro do seu coração no seu interior é algo que só você pode expor, e isso não vai depender da sua mãe da sua vó ou de qualquer um que seja para poder aflorar , isso vai depender de você, pois somente cada um de nós sabemos oque habita nossos corações, nossas mentes, nossa alma. E cabe a cada um de nós correr atrás para que seja posto em pratica o nosso potencial, e que pode levar um mês, um ano, ou uma década só que um dia eu tenho certeza de que quem tem força de vontade vai conseguir expor o seu "POTENCIAL".

Ele dizia que me amava só pelo costume de dizer.

-A mulher que procuro-

A mulher que procuro está totalmente fora da órbita destes padrões costumeiros. A mulher que procuro, já em meus sonhos dá-me seus beijos. Ela me amaria só de olhar em meus olhos. Ela me tocaria com um toque de enrubescer toda a pele. Ela me presentearia com um sorriso tão brilhante que cintilaria até meus dias mais cinzentos. A mulher que procuro vive em meus tórridos sonhos lúcidos, e apenas me conforta de onde está. A mulher que procuro, seria uma deusa morta de carne e osso, mas com um amor transcedental e infinito. E eu saberia que esse amor estaria a vagar pelo universo e os multiversos à procura de minha essência, e ao invés dele reencarnar, tudo o que mais irei desejar será nada mais do que poder evoluir suficientemente para sair deste frívolo plano e ir ao seu encontro. E não obstante, estarei entregue à seu louvável afeto. E um dia, quando estivermos juntos à majestosa porta dos escolhidos, iremos presenciar o que todos chamam de verdadeiro amor. Deixando a vã união carnal de lado e fundindo nossas auras em prol de um ser tão somente maravilhoso e perpétuo. Dividindo de uma fonte incessante de amor, carinho, luz e paixão. E onde os comuns se deitarão será-vos-ei por completo abençoados da chama que dará início à mais um novo e perfeito ser, dotado da sabedoria do amor pertencente à mulher que ainda procuro...

“ Eu não sou fácil de conviver. Eu deveria ter avisado ne? Não tenho costume de me calar. Na verdade tenho a boca enorme (exceto o coração) que por sinal é maior ainda. Falo o que devo e até o que não devo também . Sou chata, encho o saco, Odeio cobranças não cobro de ninguém e se quero ou quando quero faço, não fique na minha cabeça achando que por ficar como um tica tac de um relógio vou correndo atender a Vossa Excelência [...] e desaforo? Sempre devolvo e se não consigo por respeito? Deixo ela na esquina, mais não levo pra casa. Meus defeitos são mais que vrtudes.... (virtudes tenho poucos mais o suficiente pra me fazer ser querida, respeitada e amada),já os defeitos? Vai anotando pra que não se te escape nenhum. O maior deles é meu mau humor. Ele não tem hora. Posso estar um doce agora como apimentada em questão de segundos. Sou perceptiva, possessiva, vingativa, persuasiva, ciumenta, perfeccionista, mimada, implicante e irritante… muito irritante. Paciência?!...ai tadinha de mim ganhei em dose miníma como um frasco de perfume francês… Ah! ia esquecendo de mencionar que sou espaçosa e turrona. Se eu disser que sim, é sim. Se eu disser que não, preste atenção. Não responsabilizo por meu atos. Você vai se surpreender com cada atitude impulsiva."

—By Coelhinha

Um dia acordei mais cedo que o de costume;
Notei que pela manhã, as andorinhas cantavam mais alegres, esbanjando sutileza e sublimidade.
Percebi que o canto dos pássaros e o barulho do vento, formavam a mais bela sinfonia,
E que aguardavam ansiosamente a chegada da chuva.

As flores desabrochavam com mais vigor, perfumando docemente o ambiente.
Enquanto meus olhos percorriam cada detalhe, senti que meu coração exultava de felicidade.
Naquele momento, pude compreender a beleza da simplicidade e sua importância para mim.
Eu poderia ser eu mesma, ali eu seria o melhor de mim.

O sol havia nascido, tão belo e radiante quanto nos outros dias.
Um espetáculo belíssimo formou-se com a chegada das primeiras gotinhas de chuva.
O céu, com sua magnífica capa azul celeste, parecia observar com muito contentamento,
A suavidade daquele encontro, e a preciosidade indescritível daquela cena.


O cheiro de terra molhada, ouvir as lindas canções dos passarinhos, levavam-me a infância.
Poderia sentir sensações esquecidas, relembrar velhos momentos de travessuras.
Podia ouvir a voz do meu pai, ver minha irmãzinha com seus cachinhos dourados,
Brincando de bonecas, e a minha mãe preparando um delicioso chocolate.

Eu realmente não sentia com a mesma intensidade quando criança.
Tudo era intensificado, podia sentir as lágrimas rolarem em meu rosto.
Logo as enxuguei, e mansamente meu coração transbordou de alegria.
Logo compreendi que uma tempestade abre as portas para um maravilhoso dia,
E que a felicidade encontra-se na simplicidade de cada coração.

Vou te complicar. No próximo abraço, pequena, vou te apertar mais que o costume e vou fazer tua boca encostar meu pescoço. Ali, duvido que teus lábios resistam à tentação que a eles se oferece. Do beijo premeditado, vou dizer alguma coisa no seu ouvido que vai ecoar pela sua cabeça e descer, lentamente, como uma mão atrevida passeando pela barriga até o pé. E depois eu troco de lado, sussurro outro segredo pra compensar o peso. Cada orelha leva uma mordida, uma confidência e um arrepio.

Vou dificultar as coisas pra ti, moça bonita. Assim que te pousar – no próximo abraço vou arrancar seus pés do chão – vou encarar seus olhinhos que já terão se aberto depois daquilo. Cronometrando os segundos em que mantemos contato, num passe de mágica vou sumir com o mundo ao redor. Não importa em que condições climáticas ou emocionais nos encontremos, só restará eu e você no ilusionismo da atração. Aos poucos, num redemoinho, tudo volta ao lugar. Meus braços, relaxando, começam a soltar o seu corpo.

Vou te decifrar mais a cada instante. Com medo que eu te descubra e te apresente a cura (apesar de não existir mal nenhum), você vai ensaiar um passo pra longe, uma repulsão instintiva de quem se sente caçado. Tua mãos, entretanto, ainda comigo em contato, vai ser puxada de volta num leve gesto de quem não quer te deixar ir embora. Agora de costas, ou meio de lado, meio torta, vai evitar me olhar. Nessa hora eu não prometo estar sem sorrir, menina. E quem foi que disse que eu deixaria tua presença feminina, que me desperta e contamina meu ar com uma essência tão boa, rapidamente se afastar.

Vou te quebrar. Talvez você não entenda de onde surge a vontade onde só existia medo. Espera o pior de mim, e é bom mesmo que fique esperando. É que mudou alguma coisa, não em mim, mas em nós. E seria tão melhor se tivesse ficado como estava, né? Não. Seríamos cada metade da história vagando por aí, pequena, sem ao menos ter o vislumbre de imaginar para onde escoa esse sentimento.

Não tenho o costume de levar problemas pra ninguém, pois se muitos nem eu mesma consigo resolver... E acho também que quanto mais a gente fala sobre um problema, maior ele vai ficando. Acredito que quando temos um problema que a solução não seja imediata, devemos deixá-lo no final da nossa lista de prioridades e viver um dia após o outro; já que assim como a depressão é uma consequência de um passado mal resolvido, a angústia é o resultado da expectativa de algo que o futuro ainda não nos trouxe...
O lance é sorrir para a vida como se nada no mundo pudesse nos abalar, porque na verdade só nos abalamos com aquilo que permitimos.
Se permitimos um mal para nós, então também somos capazes de permitir o bem sempre que desejarmos.
Permita-se ser feliz!

Lembrei de você, vida. Meu celular vibrou as 07:15 da manhã, e como de costume, eu tinha recebido uma mensagem que dizia assim: Bom dia minha vida. Cheguei a corar e lacrimejar os olhos, confesso. Mas ai eu percebi que era só minha melhor amiga me chamando do mesmo jeito que você me chamava, porque ela sabia que isso iria me fazer sorrir. Eu senti falta daquela tua velha mensagem rotineira, daquele velho horário em que você me importunava, e daquelas velhas ligações até clarear o dia. Eu senti falta daquele abraço aconchegante e ao mesmo tempo bruto, e do beijo que não era na bochecha nem na boca, era entre os dois mas me fazia sentir-me a mais querida do mundo. E o que a vida fez com a nossa vida, em qual esquina ficou perdida a nossa história? Menino, onde está você? Está sorrindo pra outra, eu sei. E isso me tortura, essa agonia só aumenta a minha dor. Na verdade, que dor? Já nem sei mas se isso é dor, ou se o meu organismo já se adaptou a todas essas borboletas que o percorrem durante o dia. A gente aprende, né? Aprende a conviver com a falta, e eu tive que aprender, de um jeito meio torto, mas a vida conseguiu me ensinar a ser assim, do jeito que ela pinta. Eu te queria pra ontem, menino. Eu te queria careca, sem dente, velho, novo, eu só te queria pra mim. Queria poder te chamar de meu em todas as línguas desse mundo, do mesmo jeito que você pode me chamar de sua em japonês, e eu vou entender, ou apenas olhar pra mim e sentir a confirmação disso.

Nós pessoas temos o costume de fazermos o que queremos
sem nos preocupar com o querer dos outros!

São raras as vezes que me deparo com tamanha alienação. E hoje, como de costume ao ler os jornais já que mal ligo a televisão, me deparo com uma foto de uma mulher desconfigurada até então desconhecida pra mim. Uma tal de Geisy Arruda, a qual eu queria chamar de metamorfose. E quem dera fosse a do Raul. Quem quer saber que ela cultivava uma couve-flor e ver uma pessoa tão insatisfeita consigo mesma, para mim desfruta da mesma falta de alegria. Uma tristeza essa mulher.

Criei o costume de toda semana comprar sequilho com goiabada na padaria perto daqui de casa. Comê-lo bebendo um café sem açúcar tornou-se, sem exagero, um dos momentos mais deliciosos da semana. Mas a goiabada me incomodava. Não necessariamente ela, mas sua pouca quantidade. Era um pingo no meio do sequilho.
Reclamei na padaria, chamei o padeiro de usura e tudo mais.
Outro dia, voltando do trabalho, passei pela padaria e, pra minha sorte, disseram que havia um sequilho especial pra mim. Lá estava, o meu sonho num sequilho de um real. Quase que completamente coberto de goiabada.
Chegando em casa, preparado o café e toda a ritualística necessária para consumir o apetecível sequilho, ocorreu que não comi nem a metade. Enjoei na segunda mordida. Doce demais, chegava a dar náuseas.
Dia seguinte, cheguei na padaria e lá estava: outro sequilho coberto de goiabada. Me ofereceram e, por vergonha de dizer que odiei o do dia anterior, comprei. Em casa, raspei a goiabada e comi.
O problema, o inferno, não era a goiabada nem o padeiro, era eu. Fui eu quem, amando o que amava, queria do meu jeito, sem entender que eu gostava era do jeito que era, porque se do meu jeito fosse, eu rejeitaria, enjoaria e até tentaria fazê-lo voltar a ser como era.
Assim fazemos com as pessoas também. No início as amamos como são, depois que estão conosco começamos a criticar, tentamos mudá-las, tentamos "colocar do nosso jeito", sem saber que nosso jeito são nossas projeções, pessoas que não existem, e que se existissem, enjoaríamos delas.
Transformamos para descartar, porque quando aquela pessoa muda, muito provavelmente quem gostávamos não está mais lá.
Essa semana voltei à padaria, pedi o sequilho sem goiabada e mandei avisar ao padeiro que a receita original dele é que era a boa e não a minha versão.

Autor Desconhecido

Eu respeito todos , não importa a religião,ou costume; mas não sou obrigado a seguir a religião ou costume da pessoa