Costume

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No Brasil, temos o costume de torcer para a zebra (no futebol), torcer, para o mais fraco, para o menor, sempre. Na verdade, torcemos sempre para o mais humilde, essa é a forma inconsciente que o nosso povo tem de demonstrar compaixão por si mesmo.

Eu falo que estou bem , não porque estou e sim por costume…

Costume sem verdade é erro envelhecido.

É que eu tenho o costume
de enfeitar minhas saudades.

Não é saudade, é costume, não é conforto, é uma simples questão de comodidade.

Já faz três dias que
Eu estou brigando
Com o coração
É que ele tem o costume de se apaixona por quem não presta
Isso me destrói eu passo os dias chorando no chão
É que eu sou fraco de mais
Sempre caio nessa ilusão
Então vai embora da minha vida
Eu odeio despedidas
Mas se resolver ficar prometa que não vai me
Abandonar
Então eu quero me perder arrancar meus sentimentos
Eu não quero mais sofrer
Não aguento mais essas bebidas
Será que isso um dia vai parar?
Porque?

Não existe um motivo certo para beber, porém para quem tem este costume, tudo vira motivo de se embebedar.

O costume é a força que fala mais forte do que a natureza,
E nos faz dar provas de fraqueza...

Pensamento à um finado:.

Hoje pensei em você como de costume pensaria
Como seria normal se tomares o meu dia;
Mas hoje eu pensei que talvez você tivesse falecido e vi como eu me sentiria com tal pensamento.
Notei que já não sinto a tua falta tanto quanto achei que sentiria
A verdade é que você pra mim já faleceu,e agora nem jaz mais o sentimento.
Se caso um dia vieres a ressurgir , eu fugirei.
Antes eu era um enigma, uma interrogação
Você antes me mostrou o que eu chamei de alegria;
Era uma mensagem, parece bobagem,mas num era não
Você me chamava e eu ia , eu ia , eu ia...
Era uma esperança que você me colocava
Pena que aqui já mais não moras
Mas se moras,
eu tava rezando alí completamente
e me aparece você como uma visão;
Era um trio elétrico, era fantasia..
Eu era saída, melodia , meio-dia..

"Como também vai sendo costume, foi muito louvada a minha sinceridade, mas, creio que pela primeira vez, esta insistência e esta unanimidade fizeram-me pensar se realmente existirá isso a que damos o nome de sinceridade, se a sinceridade não será apenas a última das máscaras que usamos, e, justamente por última ser, aquela que afinal mais esconde."
José Saramago, in Cadernos de Lanzarote

Se existem ou não pessoas que gostam de mim, que gostem de verdade. Pois não tenho costume de forçar ou bajular ninguém. Tenho meus princípios, e sei quando não sou bem vinda. Admiro o verdadeiro, e odeio a hipocrisia. Se não me sinto bem com algo ou alguém, simplesmente não insisto em ficar. Sou transparente, não consigo fingir ser o que não sou. Amizade, ou qualquer que seja o sentimento pra mim tem de ser verdadeiro, não importa a distância. Dizer que gosta ou ama alguém é fácil...Difícil é sentir que está sendo verdadeiro!

Ao final daquela tarde de verão, como de costume, ela foi comprar pães e alguns mantimentos na mesma padaria que frequentava a mais de 20 anos. Caminhava sempre pelas mesmas calçadas, passava pelas mesmas pessoas e as cumprimentava de forma mecânica, baixando a cabeça lentamente sem dirigir o olhar. Eram rostos apenas. Não tinha qualquer contato pessoal com aquelas pessoas. Não sabia seus nomes, de qual família pertenciam, se tinham filhos ou quaisquer outras informações que normalmente se tem acerca dos moradores de uma comunidade. As ruas eram apenas caminhos, rotas de acesso, e as pessoas que circulavam não passavam de meros figurantes de uma cena urbana.
Já em casa, a noite chegou quente como tantas outras de verão. As casas vizinhas mantinham as janelas abertas e dava para ver seus moradores circulando entre um cômodo e outro.
Sentada à mesa da cozinha, habitualmente tomava duas xícaras de café e saboreava os pães com cobertura de queijo e uma pasta de côco. Como um ritual, após o jantar, lavava os pratos e em passos sempre muito lentos, subia as escadas que levavam ao andar de cima da casa. Em outra estação, ia até o quarto de hóspedes e sentava-se numa poltrona coberta com uma manta de linho para ler alguns livros de poesia que guardou da sua adolescência. Porém, o forte calor do verão fazia com que mudasse de quarto alimentando o hábito de sentar-se em frente à vasta janela do antigo quarto do casal, para aliviar-se da alta temperatura pegando a fresca da noite. Abriu a janela e se acomodou na velha cadeira de madeira que ganhou de uma tia quando se casou. Uma almofada no assento e uma espessa manta de lã no encosto, eram suficientes para seu conforto durante as horas que ficaria sentada ali vagando em seus pensamentos.
A velha cadeira de balanço fazia barulho com o movimento causado pelos seus pés que a empurrava contra o chão. A casa em frente, também mantinha a janela do pavimento superior aberta e dava para ver a sombra de uma pessoa refletida na parede como se estivesse sentada e com a cabeça curvada para o alto.
Ela fixou os olhos naquela sombra e passou a indagar acerca dos motivos que levavam aquela pessoa a ficar estática naquela posição, e ao que lhe pareceu, tinha um razoável tempo. Perguntava-se se tratava de sofrimento causado pela morte de algum parente próximo, se estava acometida de doença grave, se o filho tinha ido morar em outra cidade, se esperava alguém que tinha ido embora de casa. Uma série de questionamentos sobre aquela pessoa inundou a sua cabeça fazendo com que a cada minuto aumentasse a sua ansiedade por respostas.
Ele veio vagarosamente e sentou-se num banco de madeira que estava ao seu lado e que servia de apoio para os livros e objetos que sempre levava consigo naqueles momentos.
Olhou para ela e argumentou sobre suas indagações: “Talvez esteja descansando somente devido um dia difícil. Talvez tenha se decepcionado com algo ou alguém no seu trabalho. Talvez tenha um compromisso importante amanhã e se sinta pressionado com isso. Talvez esteja preocupado com a prestação da casa. Talvez esteja apenas ali, esperando o tempo passar. São muitas possibilidades, assim como é a nossa vida. Cada um de nós carrega diferentes sentimentos e muitas vezes os fatos ocorridos no dia aguça alguns, ameniza outros ou surgem novos.
A vida nos oferece inúmeras possibilidades e, em uma ou várias delas, reside a nossa decisão. São nossas decisões que respondem pela nossa condição de vida. Uns são infelizes e outros mantêm-se em estado de felicidade por mais tempo. Tudo está naquilo que você decidiu para sua vida e sempre com base na sua essência. Não adianta buscar tempos agradáveis no campo se você prefere o litoral. Jamais verás, em uma paisagem bucólica, as ondas do mar e nem muito menos colherás conchinhas na areia. Você pode adaptar-se com o tempo, mas, não se adequará e sentirás todos os dias a sensação de que és incompleta. De certo que deve compreender que, toda decisão, como tudo na vida, possui dois lados que se fazem diametralmente díspares. Muitas vezes, para atingirmos a plenitude, os objetivos desejados, temos que derrubar obstáculos que nos causam dores. E as dores podem nos deixar cicatrizes que se expõem aos olhos de todos. No entanto, atingimos o grau de nossa real beleza de ser, a qual, supera qualquer coisa. Observe por exemplo, as rosas, que carregam os seus espinhos, porém, ninguém deixa de exaltar a sua beleza de ser como é.
(M. Godoy - Trecho de As Ruas Invisíveis)

Foto: Google/Imagens

As vezes eu me pergunto,qual é o mais simples?,abandonar um costume de usar uma pulseira no braço esquerdo que voçê sempre usou!,ou esquecer um grande amor com o tempo!,pois é, se voçê ainda usa pulseira, sobre o grande amor não precisa nem dizer...
Tem coisas que se fundem em nossas mentes e em nossos corações que as vezes não queremos mais lembrar...
só que queira nós ou não...,
tudo que é verdadeiro,dura muito tempo ou ate mesmo avida toda...

Adoro sorrisos, sorrisos sinceros, abertos, boas gargalhadas.... que eu não perca esse costume de designar sorrisos por onde passo. Que eu continue obtendo-o sempre. Confiando. Imaginando. Que nenhum indivíduo me faça amarrar a tristeza em meu coração. Daqui pra frente, eu quero mais, muito mais... gente que me acrescenta, que me extraem sorrisos... e sempre menos, muito menos.... sentimentos e gente que me enfraquecem, que me diminuem... que não me façam ser FELIZ!

É bem mais o costume e o exemplo que nos persuadem do que algum conhecimento certo.

Amor frio não é amor, o nome disso é 'costume', amor é fogo que arde sem se ver [...]

O Príncipe que depende de muitos costuma não ter sucesso.

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Pessoas vêm e vão
Eu e você paramos
Com emoções vazias
Nos acostumando a isso devagar
Meu coração
Queima até secar e partir

Acho que tenho um pretendente, mas ainda não me acostumei direito com ele. É incrivelmente charmoso e me faz corte com refeições deliciosas, mas às vezes acho que prefiro pretendentes nos livros em vez daqueles de carne e osso.

A pior decisão numa convivência é se acostumar com as coisas ruins.