Costas
Um homem que quer reger a orquestra precisa dar as costas à plateia.
Nota: O pensamento costuma ser atribuído a James Crook e Max Lucado. Porém, o primeiro registro da citação de que se tem indício é na coluna Thought For Today, do jornal londrino "The People", em março de 1933. A citação foi creditada a Islwyn Jeneins.
...MaisAlguns vão te odiar, fingem que te amam agora. Então, pelas costas, eles tentam te eliminar. Mas quem Jah abençoa, ninguém amaldiçoa.
Não fique triste se alguém lhe virar as costas. Isso significa apenas que essa pessoa não pode aguentar a firmeza de seu olhar.
Sou hoje um caçador de achadouros da infância.
Vou meio dementado e enxada às costas cavar no meu quintal vestígios dos meninos que fomos.
Sou eu sozinha quem carrega todo esse peso nas costas, isso ninguém percebe, ninguém valoriza. Não, eu não nasci para viver neste tempo.
Não gosto nada de saber o que dizem de mim nas minhas costas. Faz com que eu fique convencido demais.
O homem que quiser conduzir a orquestra tem de dar as costas ao público.
Nota: O pensamento costuma ser atribuído a James Crook e Max Lucado. Porém, o primeiro registro da citação de que se tem indício é na coluna Thought For Today, do jornal londrino "The People", em março de 1933. A citação foi creditada a Islwyn Jeneins.
...MaisUm Bonde Chamado seu Beijo
Quem encobrirá meu sono?
Beijará quem minhas costas no cotidiano?
Quem, no meio do frio, me cobrirá com lindas orelhas
e me dirá palavras indecentes nos ouvidos?
Quem, atrevido, me acordará com o ponteiro em riste
como um pássaro que não quer tudo
apenas o céu, a gaiola, o alpiste?
Quem que, quando eu dormisse, por mim zelasse
e eu, quando acordasse, lhe fizesse iogurtes brejeiros
massagens nos pés, cumplicidades de enlace?
Quem me agarrará por trás quando eu sair cheirosa do banho
e terá orgulho de eu ser guerreira e perfumada ao mesmo tempo?
Quem em bom senso dirá que muito me assanho
quem orientará a guerrilha diária a que me proponho
quem será inteligente e gostoso a meu lado como está no meu sonho?
Quem, a quem me disponho a cozinhar e fazer versos
quem racional e perverso cochichará nos tímpanos da minha alma
a doce ordem, a venal palavra: Calma?
Quem com sua alma me mostrará um mar vertical?
Quem, meu igual, me apontará andores reais, sem excesso de glacê no bolo
Com determinação de touro e a nobreza de poder ser banal?
Quem, coisa e tal, me beijará a boca e me enfiará as mãos
por debaixo da barra do segredo do vestido
e um dia passeará comigo no segredo contido na Barra do Jucu?
Quem, senão tu que eu elejo, eu planejo, pode habitar o lugar
a suíte que há tanto tenho reservado?
Quem, encomendado, pode me manter na confiança dos edredons
enquanto não chega?
Quem, com certeza, me visitará num outubourbon no gume da lira
de eu ser égua, cadela, mulher e sua?
Quem sobre mim sua, pinga, chove?
Quem que com lucidez resolve o abismo simples de prever o risco de sonhar
pra nele mesmo cair, rir
e se embolar?
Quem me dará a idéia de conceber a saudade no sentido tático
quem, não estático, de longe me fará cometer poemas de meia-noite?
Quem, sem favor, me estende o braço com rosas na mão
com explicação pro meu calor?
Quem, senão meu doido bondinho
meus olhos acesinhos, meu comedor...
Meu triz, meu risco
meu cristo redentor?
Sei lá menina, está tudo tão legal, e um legal tão batalhado, um legal merecido, de costas e pernas doendo, mas coração tranquilo.
Um tapinha nas costas, apesar de ser apenas algumas vértebras de distância de um chute no traseiro, está quilômetros adiante em resultados.
– Você está apaixonado, - murmurou ele emocionado, dando um tapinha nas minhas costas. – Coitadinho!