Para nós construí um abrigo
onde só a troca de sossegos
em setembro nos é permitido.
Onde os hemisférios ajustados
nos encontram e as ruélias
coloridas se espalham poéticas.
O melhor não tenho dúvida
que irá nos encontrar
com o seu ritmo encantar.
Porque ser feliz é um capítulo
que por nós é imperativo ser
escrito sem tormentas ou ruídos.
Setembro vem toda cheia
de inspirações pendentes
tal qual Brinco-de-Princesa.
Quero que não se esqueça,
que em mim corre a herança
Farroupilha embora seja serena.
Ter nas nossas mãos as folhas
de Erva-Mate para fazer do jeito
certo um Chimarrão de respeito.
Estou preparando o coração
como preparamos as pilchas
para rodopiar contigo pelo galpão.
Trazer o frescor e o manto etéreo
da tal poética primícia feminina,
por todas as direções e a tez escrita
sobre o quê nasceu para ser eterno
ou até mesmo ser incompreendida;
É um risco assumido no Universo
com o compromisso de ser o vento
que o acaricia, os cabelos emaranha
e balança as Anáguas-de-Vênus.
Soprar outras sementes de flores
multicoloridas pela perpétua estrada,
sob o nosso Hemisfério Celestial Sul,
Deixar que na sua aura despreocupada
a Via Láctea cumpra o destino de tudo
entre nós o quê pode vir adiante a ser.
Prossigo como quem fecha em silêncio
uma carta íntima com o selo de cera
com a inicial do seu próprio nome:
Para que não me tire mais da cabeça,
e não abrir brecha para que nos esqueça.
Constelações de siníngias
florescem no percurso,
Multidões de sensações
e envolventes convites
andam sendo planejados,
Os corações gamados
não vão permanecer
por muito tempo calados.
A inevitável glória do amor
e as rédeas do destino
estão ao alcance das mãos,
dos passos e do caminho;
Palpitações e cintilações
já alcançam de longe
marcos e celebrações
antecipadas por percepções.
As cortesias que já ocupam
as recíprocas certezas,
os festejos que brindam
românticos do lado de dentro
ainda que em silêncio
o amor terem os encontrado,
são sinais que a distância não
tem mais nenhum significado.
Apreciar o balanço
das Macaíbas,
colocar o descanso
sob o céu austral,
e serena caminhar.
Permitir a tempo
parar e colher
uma Zínia a teus pés,
e entrecruzar olhar,
para ler o quê
tens para revelar.
Confiar no Universo,
da colheita fazer
um amável doce,
e decifrar sem pressa
o quê nos trouxe.
Não se preocupar
com os cânones
receitas prontas
ou ligar as pontas,
deixar livre o agir
do que está porvir.
Não existe nada em toda
a Literatura que chegue perto
da candura dos teus olhos
feitos de mar, de amor
e que cobrem com dulçor.
Não canso dia e noite
de continuar a cobiçar,
Neles moram tudo
o quê é melhor que esta
América Latina é capaz
de abraçar e nos embalar.
Sentes de longe que sou como
a florada de Manacá-de-cheiro
espalhando o aroma no ar,
Algo diz que tu és verdadeiro,
risonho e sedutor querendo
o quê eu quero me enveredar.
Algo diz que preludia o melhor
sem medir as consequências,
porque não queremos conquistar
somente apenas por conquistar.
Ninguém se mata
porque quer,
e sim porque não
encontra apoio,
sentido ou até mesmo
saída ao redor,
Não é incomum
viver cercado por
gente sem valor.
Como eu só tenho
dois ombros,
o quê posso ofertar
é a minha poesia
para quem precisar.
Posso provar que
a poesia existe
para quem se dispôr
a procurar dentro
de si quando tudo faltar,
para contra qualquer
corrente vir a nadar.
Para quem quiser
respirar e não deixar
nenhuma pressão dragar,
Há muito o quê fazer
e se necessário for incomodar.
(Porque o importante é não parar).
Como um Beija-flor
busca pelo néctar
da Esponja-de-ouro,
Não dá para evitar
aquilo que também
está desejando
que vai muito além
da amizade que já existe;
É sobre mostrar o quê
rosto não consegue
mais seguir disfarçando:
o amor que vem todos
os dias se revelando,
e em nós se emaranhando.
Estar sob o florescer
da Aroeira-vermelha,
aprender a caminhar
sem deixar-se convencer
que o amor romântico
não nos vale a pena.
O amor romântico
não rima com dor,
e sim é a régua real
que não tem nada a ver
com a opinião alheia,
e segue a nos socorrer
daquilo que nos pesa.
Viver sem idealizar
o quê se quer é
privar-se do direito
do sagrado de sonhar,
e subjugar-se a viver
de qualquer maneira
se deixando dragar
pela pior decadência.
De corpo e alma
aquilo que resiste
inegável tem tudo
de Mata Atlântica,
Sobrevivendo
forte e romântica.
O cesto repleto
de Coco-Indaiá,
a inspiração aqui
comigo está,
Para fortalecer
e nada abater.
As folhas cobrem
os ideais que
conferem proteção
aquilo que importa
realmente ao coração.
Não existe na História da Humanidade sequer uma intervenção militar unilateral que tenha alcançado o êxito de solucionar um problema político ou de ordem humanitária.
Por força do destino
onde por oito estrelas
têm a sua régia orientação,
O Deus da Guerra
perderá a sua orientação;
Porque foi ali que a Virgem
deixou a relíquia nas mãos
do Cacique Coromoto
e dele obteve a conversão,
Ali a Via Láctea é mais visível,
e nasceu lugar de pacificação.
(Por mais que uns desejem que não).
Não permitir que ao redor
nada embruteça o seu ser,
Para que nada leve a esquecer
o quanto é belo e sagrado
o berço que te viu nascer,
E que nele por razão
nenhuma ninguém deve tocar;
Lição inefável de fortaleza
com a Sapuva se deve aprender
do nosso solo amado manter,
e sempre que preciso for refazer.
Levo os guerreiros
das nuvens nas veias,
O espírito indomável
de Kuélap erguida,
Chachapoya intocável
na minha memória,
A minha melhor boneca
sempre foi a andina,
Nasci sul-americana
e tenho orgulho de ser latina.
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Por força do destino
onde por oito estrelas
têm a sua régia orientação,
O Deus da Guerra
perderá a sua orientação;
Porque foi ali que a Virgem
deixou a relíquia nas mãos
do Cacique Coromoto
e dele obteve a conversão,
Ali a Via Láctea é mais visível,
e nasceu lugar de pacificação.
(Por mais que uns desejem que não).
A ONU reconhece 195 países, sendo dois considerados países observadores.
Os países não reconhecidos deve estar por volta de 6 a 10 países, não há um número fechado.
Só te digo uma coisa: folclore é tudo aquilo que é criado pelos povos, o folclore está presente na mesa, nas expressões orais, nas lendas, festas, na fé, nas medicinais tradicionais e em todas as expressões artísticas culturais.
Em todos os países do mundo com as suas respectivas etnias todos possuem o seu folclore, não é nenhum assunto espinhoso e tampouco infantil, é um assunto que cada um pode redescobrir e ajudar a guardar para o bem da nossa própria existência como Humanidade.
Ser a paz que queremos encontrar. Se não for para pacificar é melhor nos afastar.