Complicada

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O que mais odeio é gente complicada e preconceituosa, hipocrisia e ser acordado. Nenhuma outra coisa consegue ser pior do que isso.

Nenhuma situação é tão complicada que uma mulher não possa piorar.

Tom Jobim
"Frases De Celebridades", George Batista Da Silva, Clube de Autores, 2010

O segredo de progredir é começar. O segredo de começar é dividir as tarefas árduas e complicadas em tarefas pequenas e fáceis de executar, e depois começar pela primeira.

Desconhecido

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Mark Twain, Agatha Christie e Sally Berger, mas não há evidências que confirmem essas autorias.

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Sou uma carta gigante, chata, cheia de erros, longa demais, muito complicada.

A vida é complicada. E a vida é complicada porque nós mulheres romantizamos tudo, ou quase tudo. Ou justamente o que não deveríamos. [...] Ah, o romance! Mulher que é mulher não consegue fugir de um.

Há momentos em que a luz miúda nos revela muito mais que mil holofotes. Chega de vida complicada. Eu preciso é de simplicidade!

A vida é uma coisa muito complicada. E toda a questão de ser ou de não ser consiste em encontrar-se nesta confusão.

Além de mentiras, terias deixado em mim a semente de uma história complicada...

Sou mimada, sou dengosa. Às vezes não vou estar bem como você espera, e mesmo assim terá que respeitar. Sou dia, sou noite; e tudo isso no mesmo dia.
Sou alegria, sou lágrimas, sou conversa muda. Só alguém tão complexo quanto eu(ao menos no fundo) pra me aguentar.
Não sou fácil mas também não sou problemática.Sou do bem.
E do mal também. Claro, num bom sentido. Mas calma aí, existe bom sentido para o mal ?

Perdão é uma palavra tão simples, mas tão complicada quando se está ferido.

Ela o amava. Ele a amava também. E ainda, que essa coisa, o amor, fosse complicada demais para compreender e detalhar nas maneiras tortuosas como acontece, naquele momento em que acontecia dentro do sonho, era simples. Boa, fácil, assim era. Ela gostava de estar com ele, ele gostava de estar com ela. Isso era tudo.

A complicada arte de ver

Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."

Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver".

Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.

William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".
Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinicius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa - garrafa, prato, facão - era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".

A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas - e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.

Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as tem na mão e olha devagar para elas".

Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver - eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"...

Rubem Alves

Nota: O texto extraído da seção "Sinapse", jornal "Folha de S.Paulo", versão on line, publicado em 26/10/2004.

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Esperança: uma palavra tão familiar e tão complicada.

Embora a vida seja complicada, ela só
piora se você quiser.

22/03/08

Menininha complicada, garotinha confusa...
Aquela que não sabe o que quer, aquela que ás vezes não entende nada...
Garotinha chata e muitas vezes insuportável...
Aquela que já chorou por besteira, aquela que já morreu de tanto rir, a garotinha que tem os melhores "amigos", aquela que não para de sonhar, a menina que não é a mais forte do mundo, mas que é a mais feliz...
Aquela que por diversas vezes daria tudo para que o seu mundinho fosse melhor e que tudo fosse do seu jeitinho, a que tem medo de arriscar, a que sempre vai ser uma eterna garotinha, menininha brincalhona, garotinha meiga...
Aquela que já se decepcionou, mais que também já se surpreendeu, que odeia falsidade, aquela que tem amigos e família acima de tudo e de todos...
A que vai ser para sempre essa garotinha feliz e que não mudaria seu jeito por nada e nem por ninguém !!!

É por gostar de ti que não quero estar contigo. É uma emoção complicada.

A vida é realmente simples; nós é que insistimos em torná-la complicada.

Uma pessoa é uma coisa muito complicada. Mais complicada que uma pessoa, só duas. Três, então, é uma caos, quando não é um drama passional. Mas as pessoas só se definem no seu relacionamento com outras. Ninguém é o que pensa que é, muito menos o que diz que é (...) Ou seja, NINGUÉM É NADA SOZINHO, somos o nosso comportamento com o outro.

"Nem metade do que fui, mas bem melhor do que um dia estive"

Eu???

Sou complicada, difícil de se aturar, mas garanto que vale a pena.

Posso dizer que sou minha maior crítica. Alguns diriam que sou muito séria e braba... outros me acham uma tremenda palhaça.
Não sou uma pessoa de meio termos... sou de extremos... ou eu amo ou eu odeio...
As vezes (e só as vezes) não sei mentir.

... Brigo quando não estou satisfeita, sou muito ciumenta, gosto de DANÇAR (vc sabia disso? rss) e de cantar forró.
Sou viciada em política... amo Garibaldi Alves.
Eu não aceito infidelidade.

Desanimo facilmente quando não vejo resultados, mas estou trabalhando nessa área.

Amo meus sobrinhos.
Amo meus pais.
Amo meus irmãos.
Amo minha família... (mesmo maluca!)
Amo uma pessoinha alí... :D

Canto pra ficar feliz e pra espantar a carga negativa.
Gosto de ser paparicada, sou muito exigente (as vezes me torno chata), tenho reações imprevisíveis.

Tenho receio da solidão,
Medo de rejeição
e pavor de envelhecer!
Não sei perder!!!! - mas disfarço legal
Não Gosto de camarão (só de pensar no cheiro sinto náuseas).

Magoei pessoas que mereceram.
Amei pessoas que não mereciam.

Minha saúde não é das melhores.
Não sei contar piada.

Quando gosto de uma música escuto por várias vezes até aprender a cantar.
Sou exagerada!!!

Nunca quebrei um osso, mas já quebrei muito a cara.
Já fui usada, já usei, já fiz chorar, já chorei.
As vezes sou cruel, falo pra machucar de propósito.
As vezes sou mau.
As vezes chego a ser péssima (não me pisa que eu te esmago!)

Sou desconfiada, mas acabo sempre acreditando nos outros.
Nunca usei drogas... mas sou viciada em um monte de porcaria.

Pra finalizar, admito: sou esquentada, mas dá pra levar.
Fora tudo isso, sou uma mulher carismática, cômica, e claro: dramática!
Por vezes carente, outras estúpida... às vezes apática, na maioria simpática.

Eu sou assim: ÚNICA!

E ele dizendo o quanto queria me ver de novo. Mas a vida é complicada. E eu dizendo o quanto queria que ele realmente quisesse me ver de novo. Mas ele é complicado.