Como o Orgulho Machuca

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Um amor como o nosso está fadado a acabar. E eu já não tenho mais fôlego para soprar a fogueira.

Vê, meu amor, vê como por medo já estou organizando, vê como ainda não consigo mexer nesses elementos primários do laboratório sem logo querer organizar a esperança. É que por enquanto a metamorfose de mim em mim mesma não faz nenhum sentido. É uma metamorfose em que perco tudo o que eu tinha, e o que eu tinha era eu – só tenho o que sou. E agora o que sou? Sou: estar de pé diante de um susto. Sou: o que vi. Não entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com os seus planetas e baratas. Eu, que antes vivera de palavras de caridade ou orgulho ou de qualquer coisa. Mas que abismo entre a palavra e o que ela tentava, que abismo entre a palavra amor e o amor que não tem sequer sentido humano – porque – porque amor é a matéria viva. Amor é a matéria viva?

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.

Bíblia
Mateus 6:7-8

"O amor que move o Sol,
como as estrelas"

" ser busca outro ser, ao conhecê - lo
acha a razão de ser, já dividido.
São dois em um:, sublime selo
que à vida imprime cor, graça e sentido.

"Amor - eu deisse - e floriu uma rosa
embalsamando a tarde melodiosa
no canto mais ocluto do jardim, mas seu perfume não chegou a mim"

O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho adaptado de poema do "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa).

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Por que ela estava tão ardente e leve, como o ar que vem do fogão que se destampa?

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Tenho visto muito bom caráter em pessoas com comportamento
tido como transgressor, polêmico ou depravado,
e muita vileza escondida por trás de quem adora mostrar-se
como pessoa de bons costumes...

E aí você tem que agir como se não se importasse.

"Eu perturbo a paz dos surdos com meus gritos inúteis..."

"... você é como a cotovia que ao romper do dia se levanta da terra sombria".

Toda arte e toda investigação, assim como toda ação e toda escolha, tem em mira um bem qualquer; e por isso foi dito, com muito acerto que o bem é aquilo a que todas as coisas tendem

"Quem já perdeu alguma coisa que tinha como garantida (algo que já me aconteceu muitas vezes), acaba por aprender que nada lhe pertence.

Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras e por tudo isso, ando cada vez mais só... Como um filtro, um filtro seletivo, vão ficando apenas as coisas e as pessoas que realmente contam.

O casamento ou a união permanente de dois seres, como é óbvio, implica o regime de vivência pelo qual duas criaturas se confiam uma à outra, no campo da assistência mútua. Essa união reflete as Leis Divinas que permitem que seja dado um esposo para uma esposa, um companheiro para uma companheira, um coração para outro coração ou vice-versa, na criação e desenvolvimento de valores para a vida.

Assim como a necessidade reúne os homens espontaneamente, o tédio faz o mesmo depois que ela é removida.

Preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã.

Para termos, falta-nos apenas precisar. Precisar é sempre o momento supremo. Assim como a mais arriscada alegria entre um homem e uma mulher vem quando a grandeza de precisar é tanta que se sente em agonia e espanto: sem ti eu não poderia viver. A revelação do amor é uma revelação de carência – bem-aventurados os pobres de espírito porque deles é o dilacerante reino da vida.
Se abandono a esperança, estou celebrando a minha carência, e esta é a maior gravidade do viver.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Mas é tempo de tornar aquela tarde de novembro, uma tarde clara e fresca, sossegada como a nossa casa.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Não há nenhuma peça que não se encaixe. Todas são aproveitáveis.Como são muitas, você pode esquecer de algumas, e a isso chamamos de "passou.

Não interessa a flor que você dá a uma garota, e sim como você a entrega.

Um verdadeiro amigo te repreende como um pai, cuida de você como uma mãe, brinca como se fosse uma irmã e te irrita como um irmão.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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