Coleção pessoal de ProfessorAntonio

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No cemitério da ignorância
Morrem para dar frutos
E dão vidas aos que perderam a consciência de tudo

Escondendo minhas lágrimas na chuva

Como eu desejaria esquecer quem sou
Tentar esquecer que você é minha pele
Tentar esquecer que sem você, eu já era
Como eu queria ter escolhido viver com ela
Quem seria eu na terra dos mortais
Se não qualquer um a mais

Na chuva até, eu escondo minhas lágrimas no relento
Procuro olhar minha cara de tristeza, assim eu tento
Procuro esconder o meu coração a bater
Quem sabe um dia eu não precisarei, vou desaparecer
Esquecer que qualquer dia amei e não correspondeu.

Vou tentando caminhar na chuva, esquecendo deste fato
Que só o seu corpo eu tive,
Sua alma nem por um instante
Fui feliz enquanto não sabia, nosso amor relaxante
Percebi que você não tinha amor
Seu passado voltou

Na chuva até, eu escondo minhas lágrimas no relento.
Procuro olhar minha cara de tristeza, assim eu tento
Procuro esconder o meu coração a bater
Quem sabe um dia eu não precisarei, vou desaparecer
Minhas lágrimas não lembrarei.
E você será um aprendizado, que quero e vou esquecer.
Esquecer que qualquer dia amei e não correspondeu

Minhas lágrimas não lembrarei.
E você será um aprendizado, que quero e vou esquecer.
Esquecer que qualquer dia amei e não correspondeu

Nesse mundo de clichês idiotas
De verdades mentirosas
De julgamentos em vão
Seu filme com toda a verdade
É gravado e registrado no nosso coração

O objetivo da vida é sempre ter um objetivo para viver sem desprezar Deus ou outrem. Se eu alcançar algum objetivo, procurarei imediatamente um outro objetivo para não ficar tediado e odiar a vida

Ao povo de Deus

A fé é uma expectativa certa da realidade
Uma busca pela consciência de verdade
Onde se busca por uma mensagem do Senhor
Mesmo em espirituais grilhões, tendo muito fervor
Tendo muito fervor

Mesmo sem poder
Rogo pela liberdade de pensamentos
Da pura e cristalina consciência
Com um coração puro a cada momento
Com um coração puro a cada momento

Mesmo diante da fraqueza
Da falta de destreza
De nobres pastores
Que fazem vãos louvores
Peço a todos: muito amor
Muito amor

Lembremos que mesmo na adoração
Muitos louvam em vão
Sem amor, sem coração
Sem sentido e sem gratidão
Sem gratidão

Lembremos dos falsos profetas que São Paulo lutava
Muitos não o escutavam
Dava poder e espírito santo
Aos jovens pastores
Mas muitos não reconheciam seus esforços e prantos
Muitos se desviaram
E a verdade renegavam
Por isso, hoje faço essa petição
Que parem de ser falsos santos
E amem de todo coração
Amem de todo coração

Minha epifania

Minha epifania
Minha fina sintonia
Meu âmago
Meu encontro
Não sei se te conto
Minha descrição indescritível
De algo que aconteceu,
De algo tão sensível

Minha epifania
Minha tênue linha
Algo tão singelo
Que só eu sei
Algo sem lei
Algo que não posso dizer

Minha epifania
Que pode ser com o Senhor
E com meu amargor
Ou comigo mesmo
No dia que percebi
De tudo que se passou
De tudo que perdi

Esta é minha epifania
Algo que não vou te contar
Algo que passou na vida minha

A compreensão é ouvir os problemas diferenres dos outros sem condená-los, embora não concordemos.

Hoje, queria ser passado para ser lembrado no presente.

Ventos uivantes

Ventos uivantes que se deslocam no deserto
Ventos que não sofrem prisão
Ecoam no vazio
Ecoam dentro do coração

Ventos que não pedem passagem
Não há restrição
Lembram que há algo vazio
Por não haver edifício e paredão

Nada concreto
Só o imaginário, puro e só
Sem obstinação e sem ninguém para dizer não
Mas também sem poder tirar o aperto do coração

Ventos que levam o que acabou
Trazem em grilhões apenas recordações
Recordações gritantes e tempestuosas
Igualmente os ventos uivantes que vêm de forma despretensiosa

Quando se ama

Quando se ama não há dificuldade
Quando se ama vive-se pelo outro
Não inventa desculpas
O amor vence todas as culpas

Não se diz: vou ver
Não vê dificuldade
Tudo é possível
Não há limite para buscar a felicidade

No amor se joga
Não espera chegar
É toque de bola
Que não precisa a bola amansar

O amor enfrenta feras
Enfrenta até leões
Vence o cansaço
E até grandes gozações

O que é verdade

Hoje fui perguntado se eu a conhecia
Falei que tinha uma
A verdade é assim
Cada um tem a sua

Para uns, a verdade é suprema
É voraz
É letal
Algo que faz mal
Usadas para bater e agredir alguém
Tratando-o como mero animal

Outros a reserva para si
A distribui em doses homeopáticas
A conta-gotas
De forma simpática
Pois ela não é
Nada mais, nada menos como acreditamos
Conhecida, amada e quiçá odiada
Da forma que a interpretamos

A melhor forma de amá-la
É ser o que é
Guardando-a dentro do coração
E mostrá-la para quem nos respeita
Sem mentirmos, mas nos protegendo
Sem ferir ou enganar,
Ninguém que venha nos amar

Amo com minha verdade pura
Um amor que não permite machucar
Por isso, minha verdade dou
Meu coração quero dar
Sem malícias, mas minha verdade
Só com você vai ficar

Você é uma linda poesia

Você é uma linda poesia
Um lindo soneto
Um lindo momento
Enclausurada de segredos

Você tem versos que não consigo interpretar
Versos passíveis de complicar
Coisas que guardo no meu coração
E só eu sei rimar

Sua vida está escrita
Em mudas canções que não canto
Apenas me encanto

Versos que vão desenhar
Desenhados pela sua silhueta
E declamados pelo brilho do seu olhar

Por mais resistentes que sejam as rochas, pequenas plantas podem rompê-las.

A verdade é somente a conivência de quem a interpreta ou se beneficia

A doce descoberta do amor

Na primavera a flor e o beija-flor
Assim se conectam duas vidas
Apaixonando-se com um objetivo
E gerando o primeiro amor

Assim é o começo do juvenil vigor
Da cabeça enlouquecida
Da falta de um sentido
Dos planos de vida com mais sensível fervor

Ah, o doce primeiro amor
Não é difícil ficar intrigado
Com a insensatez juvenil
Ver num adolescente um coração incrivelmente perturbado

Fazem de uma simples boa impressão
Ardor e emoção
Vida e sentimento
Da vida uma possível degradação

Acreditemos no juvenil coração
Olhá-los com muita leveza
Ajudando por dar-lhe muito ouvido
Cuidar deles com muita destreza

Recomeçar: a arte de estancar o sofrimento e esperar as feridas cicatrizarem-se

Lembre-se da força do trovão

Neste momento enclausurada
Nessa tarde de frio
Com um coração de portas fechadas
Te peço que ouça o trovão
Sua força não existe em vão

Lembre-se que Deus nos ensina
Na sua natureza
Na nuvem que nos faz olhar
Para sua alteza
Para sua glória
Não precisamos ter medo
Por que Deus nos segura com sua mão direita

Olha, ouça o trovão
Sinta esse frio que acalenta
Que nos ensina que precisamos
De alguém que nos sustenta
De alguém que com amor nos alimenta

Te digo que o medo
Nos faz perder a fé
Nos faz perder o bom senso até

Queria contigo me embrulhar
Nesse frio, nesse dia de chuva
Mas, mais pesado do que o frio
Que sinto
É o frio que nos desnuda
Que é o frio que mata o coração
A insensibilidade que mata a nossa paixão

Eu pensador
Eu crítico
Nos meus rompantes
Nos momentos excitantes
Penso e crio
Vivo e fantasio
Falo não só de mim, mas também de ti
Poesia é suor
Poesia é descrever um momento maior

Vou recitar a vida como ela é, mas ela tem muitas faces. Faces que não conheço. Umas até percebo e umas sinto que não sei o jeito.

A vida é um mistério indecifrável
Difícil saber por que estamos aqui e qual o seu objetivo. Lutamos arduamente por conhecimento, prazer, e nos mantermos de pé. Aí vem o imprevisto e nos diz que temos ou não o direito de sermos felizes ou até mesmo que nosso tempo esgotou-se, que é hora de ir, de findar. Quando alguém é sobrepujado pela morte, ficamos ainda mais intrigados com nosso destino certo. Quando é alguém querido que é vencido, pensamos em desistir, pois ninguém nos responde o porquê da passagem. O que fazer diante do futuro certo? O máximo que podemos fazer é prorrogar nossa estadia aqui. Viver de forma responsável e ficar próximo de nossos entes. A vida, embora não tenha conceito exato, deve ser tratada como algo emprestado que não é nosso. Vivamos a vida prestando contas a quem nos emprestou, Deus.