Coleção pessoal de PaulaManfredo

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Não é fácil, não é simples, leva tempo.
Não é só descobrir a verdade, é aceita-la e coloca-la em prática.
Ninguém tira uma parte de si mesmo sem sentir dor.
É saber que as borboletas poderão aparecer ou não, independente do quanto você cuide de seu jardim.
Mas, as vezes é melhor sentir a dor por inteiro, não por pequenos cortes ou por decepções em doses homeopáticas.
Não dá pra ser feliz lambendo feridas e curando machucados de ilusões do dia a dia.
Acho que a vida só é vida, se é inteira, se vem da raiz.
Chega uma hora que precisamos nos reconhecer e ser quem somos, independente dos que continuarão ao nosso lado ou não.
Não importa de onde se tenha que recomeçar, o melhor é encarar logo a realidade.
Dar o primeiro passo, buscar o que é seu e ser quem você nasceu para ser.

Sabe aquele papo de amor tranquilo com sabor de fruta mordida.
O cazuza sabia do que falava.
Isso era tudo que eu queria, um abraço apertado, que me protegesse do mundo.
Ou pelo menos fizesse ele parar por alguns minutos.

Como que a gente segue em frente, quando todas certezas caíram por terra.
Quando não há mais ninguém por quem chamar, por quem se importar.
Olhar os dias indo ou vindo não faz diferença, são todos iguais.
Esperança parece uma palavra distante, de um passado trancafiado.
E mesmo tendo novas chaves em nossas mãos, desistimos de abrir as portas que encontramos.
Cansamos de correr o risco, chega uma hora que o medo nos paralisa, que passamos a preferir o vazio conhecido, do que acordar e descobrir que novamente era apenas um sonho.

As vezes é melhor não olhar muito, nao pensar muito.
As vezes o caminho, a distância parecem sem fim e não há meios que nos levem até lá.
As vezes, só nossos próprios passos podem nos levar onde nosso destino precisa nos fazer chegar.

Sábado a noite: Sofá.
Companhia: Netflix...
Escala de satisfação: 5
Nem no Netflix eu consigo saber o que escolher.

Dias iguais, dias sem você.
Dias que parecem sem inicio e fim.
Dias que mais se parecem uma eterna espera.
Mas ainda assim não me canso, da esperança me alimento.
A certeza conservo, pois sei que nosso encontro é certo.
E de você mesmo sem parecer a cada dia de ti estou mais perto.

Caminhei tanto, persegui tantos sonhos e aonde cheguei?
Passei por corações, corações por mim passaram.
Vidas que encontrei. Vidas que me marcaram, vidas que mudei.
Caminhos que escolhi, que nem sempre entendi o por que.
Cada queda, cada lagrima, cada curva. Uma busca quase sem fim.
Uma busca que nunca desisti.
Tudo que me trouxe até aqui, a felicidade, a você.

Os anos sejam eles incríveis ou não, eles passam.
De repente você não conta mais as unidades e sim as dezenas.
Vivemos milhares de dias, dias que vão. Dias que se foram.
O engraçado é que estivemos lá, em cada um desses dias. E o que ficou?
O que realmente importou?
Para muitos, apenas importa a parte pequena.
A parte dos sucessos tocáveis, não o que o coração alcançou.
As alegrias, os sorrisos, os abraços, essas “coisinhas” que fazem a vida valer a pena.
O que penso é que no fim pouco importa o que se teve.
O que realmente importa é quem você foi, o bem que você realizou.

Você vai ou você volta e tudo sempre está no mesmo lugar.
Eu até quero mudar, mas não te deixar partir.
Por que você sem mim, eu sem você.
É tirar as lentes coloridas da vida, é como viver sem sentir.

Eu vivendo assim, movido pela esperança, me alimentado de fé.
Todos os dias iguais, tudo assim igualzinho.
A noite fria encontrando o dia cedinho com cheirinho de café.
Eu ainda sozinho esperando do seu coração um pedacinho.

E tem horas que não vem nada de bonito a mente para expressar, então é quando você pensa na rotina, nos compromissos e nas escolhas. Ah! as escolhas! Melhor voltar a procurar algo de bonito....

Ok, eu não tinha quinze anos, ok pode ter sido a cantada mais planejada, mas me fez voltar a ter quinze anos por que me fez conseguir acreditar, acreditar que o cara certo podia existir.

Eu tinha, ele tinha, nós tínhamos.... um mesmo desejo, esperamos o tempo certo. Eu perdi, ele perdeu, nós perdemos.... a hora de viver...

Saudade, coisa estranha...
Vem sem ser chamada, tira tudo do lugar...
Faz o pensamento sorrir e o coração doer...
O que fazer.... Anda vai embora, não gosto do não saber...

Ah, o relógio trabalhando, o dia lá fora cheio de movimento.
E aqui dentro, ah aqui dentro tudo do mesmo jeito.
Eu quietinha só esperando você voltar ...

Puxa o tempo passa rápido mesmo.
O sábado passou, o domingo está indo, e será que antes que a fatídica segunda feira chegue você terá dito todos os eu te amo que havia desejado, dormido todo o sono esperado, vivido o final de semana sonhado?
Não? Tudo bem, a segunda pode não ser animadora mas dá realmente uma segunda chance para tentar tudo novamente.
Talvez esse seja o sentido da segunda feira!

Se eu tenho sorte? Se já ganhei muitos prêmios?
Sim, muitos!
Ok, nunca ganhei na loteria nem em rifa de ovo de páscoa.
Mas o tipo de sorte que tenho e desejo a você é outro, é amar seu amor, amar sua família, seus amigos, amar seu trabalho!
É essa sorte que tenho e que não trocaria por nenhuma outra!

A gente corre tanto, tenta tanto fazer tudo certo, no tempo certo, mas onde está escrito que devemos correr, que o todo "certo" não pode ser um erro e pior que existe um tempo que devemos cumprir.
Nascemos sem saber quanto tempo vamos viver, então por que viver tentando seguir regras, padrões, pensamentos, que nem sabemos o por que são os certos, se não são os nossos?

A verdade?
Eu queria poder fugir, fugir da prisão que eu mesma criei em mim.
Mas, como escapar se para onde eu for eu vou estar Lá.

Ah! O passado, ah e o futuro?
Não sei... O presente é tão deslumbrante que me priva.
Me priva de lembrar o que já foi, sonhar com o que será.
O presente me provoca a sensação tal qual a criança que desfaz o laço de fita do presente da noite de natal.
Onde o agora e nada mais importa!