Coleção pessoal de meianoite57

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É como se toda menina nascesse à beira do precipício da culpa. Neste lugar ficamos assombradas pelo passo em falso, queda livre, de quebrar em milhões de pedacinhos.
Pode desdobrar-se em lamentos, em acusações, em raiva. Pode nos chamar disso ou daquilo, uma vez que acreditamos em nós mesmas, no nosso lugar de dentro, chegamos numa nova Era e podemos voar.

Com nosso ser singular, cresceremos par. Na nossa liberdade, encontraremos o alvo de olhos fechados, nossos lábios serão radar. O silêncio nunca dirá tanto:
- É amor!
E continuaremos a nos beijar.

A gente perde a fé, perde mesmo e não me diga que "se perdeu é porque nunca teve". Perdemos a fé como perdemos qualquer outra coisa na vida. Tô achando que você sabe o que é fé. Você sabe o que é fé? Fé é você acreditar além do significado da palavra acreditar. É acreditar na humanidade, muito mais do que acreditar numa só pessoa, é acreditar num todo de si, muito mais do que num comportamento isolado, acreditar numa força além das matérias exatas... Às vezes a gente se acumula tanto de detalhes desacreditantes que a gente perde a fé. E o incrível da fé é, que uma vez dentro, ela não se perde da gente. Tá entendendo? A gente perde a fé, mas a fé não perde a gente. Ela não se perde, mas vira e mexe a gente precisa encontrá-la.

Mania que a gente tem de deixar água parada quando chove dentro da gente. Por maior que seja a tempestade, não é natural a água escorrer, o tempo secar? Já aprendemos que não faz bem deixar pratinhos, pneus velhos e coisas pra acumular. Então, bora pegar rodo, abrir ralo, jogar tralha fora, abrir portas e janelas pra secar. Água parada é má´gua. Deixemos o sol entrar!

O que é a morte, senão outra forma de viver? Deixamos de existir de uma forma e passamos a existir de outra. A semente morre para a flor nascer. Tudo se transforma.
Claro, se gostamos muito da semente é difícil e dói quando é hora da flor. Leva tempo para aceitarmos a perda do que tanto gostávamos de ver, daquele jeitinho que era. E é no nosso próprio tempo, não nesse tempo imposto na “era da felicidade banal”, onde a tristeza não tem espaço, pois prejudica a produção e o consumo.
Quando no amor, mais cedo ou mais tarde, nos livramos dos ressentimentos, dos pesos desnecessários e aprendemos a contemplar todas as transformações.

Ciclo Preto

Quando vi, me representou
Quando representou, me vi e agora sou.
Quando sou, eu sei.
Quando sei, eu posso.
Quando posso, luto.
Quando luto, ocupo.

Espaço, cidadania.
Cidadania, bem-estar.
Bem-estar, saúde.
Saúde, vida.

Fora da cela.
Fora da mira.
Fora da margem.

Com escola, escolha.
Na diferença, igualdade.

Consciência, visibilidade.
Visibilidade, representatividade.
Representatividade, empoderamento.

Nos laços desatando os nós.

Oração Dia dos Pais

Pai meu que está na Terra, abençoado seja seu nome.
Está em mim o seu reino
Que se realize os seus desejos
Agradeço ao pão de hoje e sempre
Perdoa Pai, as minhas ofensas, assim como nem me lembro das suas
Não me deixe cair e me livra de todo mal com seu abraço
Que assim seja!

Amigo
Companheiro das mais loucas maluquices. Juntos exploramos o mundo, fizemos negócios da china, compartilhamos o incompartilhável. Lado a lado, sempre! Um presente divino, laço bem feito, bonito e eterno.
Mesmo com a distância dos nossos dias corridos, nossas almas se cumprimentam, se abraçam, se entendem.
Somos inspiração, cumplicidade, respeito, admiração, cuidado... Somos AMIGOS!
Muito além de apenas desejar, estou aqui e aí, para cuidar da sua saúde, dos seus sentimentos.Te ajudar a conquistar o que quiser conquistar, dividir, multiplicar, subtrair. O que for preciso, para sua (nossa) FELICIDADE!!!

Não cutuque

Se vai me julgar por minha voz
Se não quer cuidar da tristeza
Não cutuque

Todas as palavras lavadas
Não me cutuque
Em meu leito de dor você foi chamado e não apareceu

Não me cutuque
Se nada tem pra dar
Não me cutuque

Sempre fui fartura, hoje sou escassez
O amor acabou, tem ferida resposta
Não cutuque

De tristeza em tristeza
A rainha se foi, não existe mais flor
Não me cutuque: o mel acabou!

Crônica do Ratinho

Cresci assistindo, os salvadores, Bernardo e Bianca. O Topo Gigio era meu amigo. Chorei com Fievel, quando ele se perdeu e vibrei quando, finalmente, encontrou sua família. Adotei, também, o Stuart Little. Corria com o Ligeirinho. Sempre torcia pro Jerry, embora gostasse do Tom.
Meu super herói? Supermouse. Planejei dominar o mundo com Pink e Cérebro.
Quem não queria um amigo como o Timóteo? Sentia inveja do Dumbo.
E a Cinderella? Cuidava de seus amigos como ninguém; costurava, alimentava, protegia e cantava para eles.
Rémy, doce Rémy. Me fez entender o mundo da culinária. Me fez acreditar que poderia cozinhar, me fez querer comer Ratatuille.
Quem não conhece o Mickey Mouse? E a Minnie? Que garota não queria usar aquele laço na cabeça? Hein?!
E, hoje, estava lá, o corpo estirado, daquele que poderia ser um cozinheiro, ou detetive, ou um mago, ou, se tivesse chance, nosso super herói.
Foi-se a fantasia e o drama se instalou.
Superar, Papai Noel, foi fácil, não encontrei ele morto, não precisei ser mandante do seu assassinato.
Crescer, às vezes, é muito cruel.
Num dia você está sentada, vendo seu ratinho preferido e comendo pipoca; no outro, você está vivendo, como num filme de terror, com um rato de verdade, morto de verdade; muitos gritos e ranger de dentes.
Não me restou outra opção, a não ser: Pedir perdão aos deuses da fantasia, cobrir os olhos da minha menininha interna e seguir velando, de cima da cadeira, o pobre cadáver morto, mortinho da silva.

Chegará o dia em que uma banana será uma banana, o macaco será macaco e ser humano será humano.
Até lá veremos um ser humano sendo um banana, jogando uma banana pra chamar alguém de macaco.
Depois outro ser humano lança que todos somos macacos e milhões acompanham comendo banana. Outros não querem ser macaco, não gostam de banana e mais outros não querem ser humano.
Confuso, né?

Mamãe
E lá estava eu, sem saber que eu era eu, nos pensamentos mais positivos dela. Ainda não tinha alcançado o tamanho de um feijão e lá estava ela, torcendo pra natureza conspirar ao meu favor.
E tudo cresce, muda de cá e muda de lá. Estava ela, confortável ou não, me esperando.
E que encontro! Tava tão feliz que nem chorei. Fui colocada imediatamente no seu colo e me aconcheguei.
É ela que me nutri, primeiro por um cordão, depois com o leitinho fabricação própria, papinhas, comidas e para sempre, por ter ela em mim e eu sempre com ela.
Me ensinou a andar e a levantar, principalmente a levantar. Levantar e dançar.
Foi meu primeiro motivo para sorrir e quem me encoraja a continuar sorrindo. Sorriso largo, sem porém.
Ela, minha mãe e eu, sua filha.
Não consigo imaginar diplomação melhor.
É amor... Dela por mim e infinitamente, meu por ela.
Agradeço muito por ela ser ela e ser minha mãe.
Por torcer desde o primeiro segundo que soube que eu estava nela.

Entre o bem e o mal tantas coisas, 8 e 80 tantos números, ser e não ser tantos modos.
Berram verdades, vomitam certezas, compartilham irreflexões.
Insistente hábito de nadar no raso das coisas.
A profundidade te espera... Mergulhe!

Das folhas no chão, há quem diga ser sujeira. A natureza faz arte, deixa suas velhas roupas espalhadas pra dizer novos tempos. Entendo o recado, recolho o velho e sigo sorrindo.

Agradeço muito por ter ao meu redor seres humanos que respeitam o próximo e promovem bem-estar.
Meus olhos brilham por essa gente que faz questão de alegrar a vida dos outros.
Que incrível ter tão próximo a mim gente que silencia quando não tem nada de bom a dizer e diz quando tem. Que valoriza a vida e tem como prioridade crescer, evoluir...
Suspiro de amor quando vejo gente, diferente de tantas outras, que cuidam bem de seus relacionamentos.
Acho importante dizer sobre gratidão, num tempo de tantas amarguras. Acredito que é melhor para mim e para vocês lerem algo de amor, num tempo de tantas paixões violentas.
Um passar de olhos e vemos muitas pessoas cruéis, maledicentes, levianas... Meu coração dói, sim, com tanta gritaria. É assustador e triste ver tanta ignorância.
Então, quero que, hoje, vocês leiam o quanto sou grata por existir gente que é luz brilhante. Gente e mais gente que não está aqui para ferir, brigar, julgar, condenar... Gente que sabe amar e compartilha tudo isso.
Claro, não somos perfeitos... Ainda assim, existe amor, vocês existem e sou infinitamente grata por isso.
Que não nos falte fé!!!

Tão tantos e quase todos tão pouco. Muitos tormentos e tantos contaminados.
Solitários em grupo com opiniões sobre tudo.
Profundos como um elefante numa poça d'água.
Desiludidos.
Amargurados.
Desesperados.
Infelizes.
Desanimados.
O que será?
Vem a desgraça pra gente chorar.
Vem o medo pra gente rezar.
Vem a crise pra gente se unir.
Vem o outro pra gente abraçar.
Vem a mudança pra gente mudar!