Coleção pessoal de Leonicesantos1234

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Era abrasador, faiscas subiam pelos nossos recantos escondidos e mais alto o crepitar se dava, em se falando do amanhã.
Era o amor da minha vida, mas não era o amor pra minha vida. Ficou nos sonhos, nas mais doces lembranças e no mais profundo golpe latejante.
Se cristalizou, no tempo: Quando, será, já, amanhã. Eternizou-se com a poesia.

É CONGRUENTE: Mar e solidão.
O sal flui nas águas e nas lágrimas; frias, mas com a finalidade de queimar.

Um luar cintilando por cima das cidades separadas, se move, para dar lugar ao sol de um novo dia, sob o controle de Quem retoca cada detalhe.

Muitos nem viveu o dia, apenas esteve nele, e o entardecer diante dessa agrura decide fazer uma exposição de cores, no desfecho das horas.

Apagar a luz e viajar nos sonhos, para ver a luz de Quem aninhou sua prole debaixo de suas asas misericórdiosas.

Não podem prender o amor!!!
Se condensa no ar.
Acena pra fora.
Tem asas por dentro.
O melhor a fazer é deixá-lo ir, quando tomar impulso.Visto que nenhuma corrente pode sustê-lo, e permitir que fique espontaneamente, para que na vida misture as cores e defina os sentidos.

O escuro noturno não se nivela com a cegueira de corações sem fé. Tem estrelas, luar, pirilampos e o luzir no olhar dos gatos.
Conduz nas suas bordas volúveis auroras.

Café e poesia...
Compatibilidade e simetria...
Amargo e doce, autarcia.

No olhar que vaga distante existe esperança.
No sorrisso substituto da lágrima tem heroísmo.
E nos caminhos trilhados as veses no meio do ermo, tem uma porta, ainda que escondida, mas tem...

ILHA: Relevo de terra reclusa dia e noite
Mas não é uma depressão ao léu
De contínuo transforma as ondas e açoites
Numa serenata para o céu.

Ao escuro da noite, estrelas são eternos diamantes, lapidadas pelo caos latente do infinito.

O deserto desses dias, desenham atividades lúdicas e convidativas, sob miragens dos anceios da alma.

O espelho da vida, reflete a tosca realidade dos dias aos olhos de um adulto agreste.
Em contrapartida, aos olhos cândido de uma criança, o espelho da vida reflete o portal lúdico que sacia. O pilar da existência.

Quando o caráter é negativo, o breu envolve o elemento.

Encontrei uma árvore pássaro na selva, exímia e encorpada. Seus galhos cantavam e folhas pra quê?
As flores voavam, estalos de beijos nas bochechas do céu, seu rubor atiçavam e num instante voltavam.

Gemidos de ostras feridas
Me implanta a certeza doída
O bandalho aruá que tu és.

Nunca mais ébria naqueles sonhos.
Pois minha voz, já não perpetua nos quatro ventos
Aprendi a sonhar num canto só

Aprendi o segredo de regressar...
A solidão dessa estação desenham caminhos.

Folhas de outono fazem dieta ao secar, e não caem, como balarinas dançam sua música esperada nas asas do vento seguem voando no som da relva encantadas.

Mar de açoites esverdeado transparente
No céu azul, lençol meio rasgado
Tal juras estelares na expansão quente
Estrela cadente cai no abismo, é passado.