Coleção pessoal de Leonicesantos1234

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●⁠Teu sol se alastra primeiramente em falésias de mim, pouco frequentadas, montanhas difíceis de serem escaladas.
●Vales coloridos e íngremes no meu camarim, habitados e habituados a dores, recebem também Teus raios por fim.

⁠A data de cada dia que se encerra, nunca deixa-nos a idéia de reiventá-la ou revivê-la no amanhã.
Porém desperta em nós uma vontade indelével de viver o novo dia numa nova e diferente versão.

Quando não mais tiver livros, lerei as estrelas, os desenhos das flores, o areal⁠ banhado.
Na frequência das batidas do coração, guardarei cada palavra adocicada, cada refrão esvoaçante em rimas que se eternizam.

⁠Lapsos na memória se fez, na dor extrema daquele vôo sem volta. Todavia o coração capturou a ventania daquele amor na câmera vasta sem leis, sem escolhas.
Evaporado naquele vendaval...
Suspiros coloridos, ficaram.

⁠Na cidade da garoa salpiscos...
Vento voa, rua afora se alastra chuviscos.
•Nem se chora só
•Nem se anda leve.
•Nem cabelos soltos.
Como peixes em tarrafa, meio tristes, encharcados, gorros envoltos.

⁠A vida tem mil encantos e a natureza é seu trunfo maior.
A relva alada em raizes, galhos rendidos ao alto, são bicos de aves com fome...
Reverencia o céu, em rubor nublado, pela lua beijado. Ah! Não precisa de nome.

⁠Quantas veses você se desenhou e não fez brilhar um sorriso no final?
Faça um alto retrato seu, pensando em tudo que Deus já fez e pinte um sorriso descontrolado sob o persistir do respirar.

⁠Quando abraço a noite e me entrego ao descanso, alforriado estou destas horas fragmentadas e aos sonhos dou asas.

⁠Poesia é tinta que dança.
Estamos todos enredados
Destas cores de vida.

⁠Queria perpetuar num verso as horas que juntos ficamos.
Congelar cada vestígio, sobretudo as culminâncias e manter num horizonte eterno nosso último parágrafo.
Quando você remou ao contrário num oceano nada pacífico.
Hoje inauguro um novo tempo, junto os pedaços que se fôra naquele prelúdio traiçoeiro.
__Cinzas é combustível.
__Soluço é acorde.
__Lembrança é gargalhada.
Sem nada constranger vejo a dor da indiferença endereçada ao remetente da maneira mais polida.
Enquanto ouvindo a minha vóz em vão você tenta escapar.
REPUBLIQUE-SE.

⁠Caindo em mim cansada aprecio a Luz da Tua Egrégia Mansão, sem dia sem noite.
Luz tão alta, alcance-me por um fio a clarear as minhas periferias humanas.

⁠Contar estrelas não produz verrugas, produz sonhos. Ainda que contes por umas águas furtadas, alegrai-vos com tal, como também na infinitude que o coração já sabe.

"⁠Haverá sempre um anceio pelo infinito
na luz do meu sonhador olhar".

⁠Noite taciturna e fria.
Recolhe em silêncio nossos desejos,
para devolvê-los no abri das flores
E nos espinhos de cada dia

⁠Não sei se é bom gosto ou virtude.
Vivificar nossa casa com algumas flores, indenização de alguns amores.

⁠A noite é melodiosa?
Sim, somente em sonhos coloridos.
Que permeiam as dores,
polvilhando timbres,
em sutís amores.

⁠O encanto da noite de lua...
Dispensa meteoros,
Estrelas cadentes,
Brincadeiras de meninos na rua.

⁠E a luz dispersou as sombras do peito de quem sabe a diferença entre moldura e conteúdo.

⁠A imaginação é possivelmente aparentada com o universo e este nos mantem vivos nos fornecendo esperanças e sonhos.

⁠Sou poeta em construção e você é meu projeto vigente do alicerce á cumeeira.