Coleção pessoal de EdgarFonseca
Depois do mundo assistir impávido e sereno a destruição da Líbia e do Iraque, hoje a nossa estupidez intelectual enquanto humanos nos leva a aceitar que seja igualmente destruído Israel.
O mundo está a perder para a guerra, não porque o material bélico tenha melhor expressão, mas, porque os humanos perderam a sua essência de bondade.
Cada novo ano que se prevê, desenha-se na tela da esperança novos projectos de vida, certos ou não muitos alcançam o pretendido e outros nem por isso.
Somos agentes de bondade e perseverança, por isso, devemos correr para junto do coração havidos de festejar o Natal com bastante alegria e felicidade.
A dogmática do Natal deve ser revelada na pacificação dos espíritos, na harmonia dos corações e na pureza de uma felicidade sem igual, que leva a viver intensamente o prazer de receber em nós o Deus-Menino.
Vibram os nossos corações por ser Natal, convida-nos a nossa alma a um merecido momento de harmonia e paz para as famílias e nós devemos aceitar viver na felicidade deste grandioso momento.
O Natal chegou com o seu farol de bondade, na suavidade das ondas que carregam o navio da alegria para o Porto do amor, transborda a água da felicidade que nos remete para o convívio da família.
A cura para dor da nossa alma está no perdão a nós mesmos, pois, o corpo que muita dor sente merece descansar eternamente na suavidade da felicidade.
Às vezes vivemos a vida como verdadeiros humanos, mas, morremos como se fôssemos animais irraivecidos pela maldade que nos emana.
Tememos pela bondade que ocupa o nosso coração, livres de mágoas, somos objectos de pura misericórdia.
O mar do tempo me leva para longe da beira da minha felicidade e, em busca do conforto para minha alma encontro Deus me consola sem cessar.
As luzes da minha vida há muito que já se apagaram, apenas, vivo a base de vela almejando ser consumido pela dura escuridão da morte.
Uma amarga solidão ocupa a minha alma em noite sem prega nos olhos, onde minha mente entristecida lamenta os dias que vive entranhada no meu suspiro de vida, muitas vezes torpe pela maldade humana.
A bondade tem sido amargamente pesoteada pelos homens deste tempo, não porque ela não conheça a verdade sobre o carácter das pessoas, mas, porque dá a todos o benefício da dúvida.
Em meio a muita turbulência e execrável aceitação perante àqueles que não acreditam no Glorioso MPLA, este Partido passou a tormenta e conseguiu chegar aos seus preciosos 67 anos e continuará por mais anos a dar o seu melhor pelo povo.
O Partido que governa para o Povo é sempre tido como o Partido dos loucos, mas, a loucura de fazer mais e melhor pela Nação torna o MPLA num manicômio onde se criam soluções para os problemas da população.
Somos crentes de que a nossa vida é eterna, mas, sabemos que um dia a vida se esfuma no tempo e a nossa alma deixa de existir, mesmo assim vivemos e amamos como se fôssemos imortais.
Governar na sombra é o mesmo que estar a dormir e ter uma percepção errada de que o sonho é uma realidade, por isso, é preciso acordar do sonho e viver a realidade.
A maior dificuldade de quem governa não está na forma como política ou administrativa deve gerir o País, está antes na forma como deverá fiscalizar as actuacões objectivas ou subjetivas dos seus Ministros.