Coleção pessoal de camyllag

21 - 40 do total de 340 pensamentos na coleção de camyllag

Acredito que as piores dores do mundo, são aquelas que matam lentamente e ninguém pode cessar em você; aquelas que conseguem desabar o seu mundo, e o de mais ninguém.

É Irrefutável. Quando a dor parece ter amenizado por um instante, ela volta ainda mais forte. Eu sou vulnerável, quando se trata de se machucar – para os outros, pode passar despercebido – mais só você sabe o quanto aquilo magoa, o quanto aquilo não cicatriza, que só em esbarrar dói.

Me peguei chorando mais uma vez. Não havia mais risadas, euforia ou brincadeiras. Sofrer é uma lembrança que se fixou no meu presente. Sorrir se tornou banal. Levantar, uma carga que não cabe a mim. O sono se assemelha a morte, o sonho a uma segunda vida e a insônia, a uma espécie de delírio.

Não importa o que aconteça, você vai continuar presente em mim. Não aprendi a esquecer com três dias de ausência, muito menos a amar com três dias de convivência.

Sabe quando você quer chorar, mas suas lágrimas já estão fracas de tanto caírem? Sabe quando você quer gritar alto o suficiente para alguém ouvir, mas sua garganta não consegue emitir som algum? Sabe quando você se isola de todos, por temer que eles te deixem? Você sabe o quanto dói?

Eu sinto a sua falta a cada instante que não posso estar perto, a cada instante que eu não possa estar presente, mesmo quando você não queira. A solidão divide o espaço apertado entre a saudade, a sua ausência, e a dor já tornou meu coração frágil demais para continuar suportando. Eu preciso você.

E mesmo depois de tudo, ou talvez por causa de tudo, eu não quero te tirar do meu coração, quero mudar as coisas e me colocar no seu.

Perdi a conta de quantas vezes cheguei a desabar, e eu só precisava de um abraço que não poderia ter. O seu.

Costumo sentir sua falta a todo instante, mas será que você sente a minha?

Quantas vezes, ao fechar os olhos, cheguei a sonhar que você me surpreendia com um abraço?

Há momentos em que prefiro ficar quieto, pensar um pouco mais, chorar no meu canto, guardar a minha dor, ficar um pouco sozinho. Pelo menos eu ficando um pouco sozinho, não teria ninguém para me julgar.

E agora eu sinto um vazio dentro de mim, sinto como se ninguém se importasse.

Tenho que aprender a não imaginar como seria se tudo fosse diferente. Aprender a não criar momentos em minha cabeça que possivelmente nunca se tornarão realidade. Aprender a não lembrar das pessoas que me abandonam. Encostar a cabeça no travesseiro sem recordar dos medos, dos choros, dos traumas. Tenho que aprender a simplesmente dormir, sempre quando for me deitar.

Se orgulhe de suas próprias escolhas, não se arrependa do que está feito, e pense no que irá fazer. O escrito não será apagado, a caneta está na sua mão, basta você escrever suas próximas páginas.

Certo ou errado. Preto ou Branco. Quando eu fecho os olhos tudo é o mesmo.

E lá estava eu de novo, fingindo que nada tinha acontecido, segurando as lágrimas e forçando o riso.

Às vezes cansa sorrir falsamente, cansa fingir que está tudo bem, cansa fingir que nada está acontecendo. Você não sabe o que acontece comigo depois que eu viro as costas.

E quantas vezes você tentou afastar alguém do seu pensamento, até perceber que esse alguém não iria sair da sua mente tão cedo?

Quantas vezes tentei esconder a dor? Quantas vezes me abracei na esperança que as lágrimas cessassem? Eu não quero estar assim. Eu não gosto de ficar assim. Queria poder suspirar fundo de novo; achar graça nas pequenas coisas, nas pessoas, sem esse nó na garganta que insiste em ressaltar. Quero poder encontrar uma forma de me ajudar, de me fazer bem. Quero voltar a ser como antes, era tão fácil quando tinha você.

Hoje eu pensei em você quase o dia inteiro, suas lembranças me tocavam, era como se eu sentisse sua presença.