Coleção pessoal de AndreiaTuller
"Quebramos o padrão de repetição quando optamos por viver nossa própria história, em vez de repetir as histórias daqueles que nos precederam. Assim, aqueles que vierem após nós também serão beneficados por quem escolhemos ser hoje."
O poder da fraqueza
Você sabe ser fraco?
Ou temos que aprender apenas a sermos fortes?
Há uma grande necessidade de analisar essa questão, sobre o que se consegue ou não fazer, e isso não está relacionado à incapacidade, mas à condições, se você não consegue percorrer uma longa distância, não é por não ser capaz ou por ser “fraco”, talvez seja por não estar em condições para tal jornada, por não ter ferramentas necessárias, por não ter aprendido como fazer, o que fazer, por não ser o tempo ou o lugar…Vejo muitos que se torturam por não conseguirem realizar coisas aparentemente simples, mas afinal o que é simples? Ou difícil?
Por que alguns conseguem fazer coisas “impossíveis”, enquanto outros não conseguem fazer coisas “fáceis”? mesmo que dê o melhor de si!
Depende de muitos fatores; De como aprendeu, (se é que aprendeu) depende do significado que essa ação sugere, depende do período da vida, da necessidade, depende, depende… muitos se ferem, tentando fazer coisas que talvez nunca conseguirão, acreditando que são incapazes, tentando provar que conseguem, ou se ferem por estarem perdidos dentro de si sem reconhecer sua real condição, suas forças…
A maior força está em reconhecer a própria fraqueza, quando você não tem coragem para identificar suas fraquezas dificilmente conseguirá lidar com elas, quem não as reconhece é o mais fraco de todos os homens, somente os fortes reconhecem que são fracos, e está tudo bem.
Somente os fortes sabem gerenciar suas fraquezas…
O que é ser forte para você? para mim é aquele que sabe usar o que possui com equilíbrio, amor, paciência e sabedoria, sabe pedir e oferecer ajuda… sabe reconhecer quem é, o que tem e o que pode se tornar;
“O mais forte de todos os homens foi fraco quando chorou, quando teve fome, quando se sentiu sozinho, quando não tinha onde reclinar a cabeça e até mesmo quando pediu ajuda.”
Todos somos fortes, mas, como somos humanos, somos fracos também… e está tudo bem!
É preciso coragem para ser fraco! Bem vindo à humanidade!
Não se coloque em situações de ter que fazer algo maior do que suas forças, Deus só fará o que é impossível para nós! Seu poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza!
Enquanto estivermos alimentando nossa alma com o passado, não teremos nutrientes suficientes para viver o presente e muito menos para sobreviver no futuro;
Somente o despejo do antigo abastecimento pode dar lugar para a substituição do novo, trazendo assim ressignificação daquilo que outrora era mantido em busca de gratificação… Não há alma que subsista enquanto estiver nutrindo-se de alimento estragado!
Que as amarguras desta vida, não sejam maiores que as motivações de viver na próxima;
Mesmo que eu não consiga encontrar nehum motivo suficientemente forte para viver aqui, nada é tão grande que argumente minha ausência lá. Se não quero viver por esta vida que eu viva para a eternidade.
Há um Céu esperando por mim!
Um dos grandes benefícios da fé, é proporcionar uma expectativa repleta de contentamento, ela altera a ótica da espera, conecta o desejado ao obtido, muda a observação do enredo e concede paz independente da resposta recebida.
A falta primitiva pode até não ser preenchida pela abundância posterior, porém a ressignificação atenua significativamente a dor e abastece a lacuna, encarregando-se de minimizar o conflito.
Que as dores não se tornem argumento para os erros, pois mesmo sendo explicáveis, jamais justificarão o deslocamento do mal outrora imposto a mim, não somos responsáveis pelas faltas que sofremos, mas somos pelas sobras que vazam indevidamente causando dor no outro.
Os Milagres podem ser notáveis ou invisíveis, simples ou esplêndidos, de igual modo irão limitar a impossibiliade do passado sobre o presente e modificar as expectativas do futuro.
Embora nossas vivencias estejam repletas de impressões inatas e adquiridas, elas são insuficientes para anular a herança entregue no Eden e reforçada na Cruz.
Não há nada que isente a ressignificação ofertada por Cristo Jesus!
A maior força do homem está em aceitar sua própria fraqueza, aquele que não a reconhece é o mais fraco de todos os homens, somente os fortes sabem ser fracos.
Quando os atos inconscientes são descobertos, há uma espécie de “constrangimento”, assim esses atos podem deixar o domínio, e os comportamentos anteriormente compensatórios... destrutivos perdem a força se tornando então inexistentes!
O que vejo no espelho é reflexo de uma imagem interna constituída, que expressa através dessa figura física a convicção da alma;
Que ao me olhar, a ótica de Deus seja por mim sentida, expressa e manifesta, que ao me apreçar Ele seja o cerne, que minha existência seja principalmente a comprovação do seu maravilhoso amor e da sua infinita graça.
O espelho reflete o Eu escondido e dependendo do que tenho armazenado, será manifesto pelo meu contentamento ou insatisfação com o Eu exposto.
A forma que lidaremos com elogios... críticas, dependerá em grande escala com as crenças enraizadas sobre nós mesmos, advindas de influências diretas ou indiretas de nossos cuidadores na fase de desenvolvimento primário.
A morte tem um poder indescritível, ela nos invade como um tsunami, surpreende com anexos de sentimentos, medo, angústia, saudades, ela leva de nós a presença, o toque, a voz, o afeto, por ela vai-se a vida, e mesmo sendo tão poderosa ela jamais conseguirá levar nós, as memórias, vivências, histórias, pois são presentes deixados por Deus, que é muito superior a ela e permanecerão fielmente guardados em nosso coração, nos tornando assim seres inesquecíveis...
A busca pelo ideal as vezes é cegada pela referência que está submetida a vivencias imersas de escassez; Somente Deus com o mais audível som pode falar ao coração, acalmar a desarmonia, suprir as faltas, cessar o lamento e transformar em plenitude de paz a mais latente destituição.
Como saber se o desejo é indesejável? Se o alvo é ideal por ser bom, ou simplesmente por ser o que me foi apresentado? Como deparar em mim o que é meu e não o que me foi imputado?