Carta a um Amigo Especial
Minha homenagem para um pequeno Serumaninho(Lemmy)
Você apareceu em uma foto entre os filhotes, e de imediato decisão tomada, adotar você !!!
Era diferente de todos uma bolinha preta entra suas manchas quase pintadas em seu corpinho, você sempre foi diferente em tudo.
Chegou com medo e aos poucos foi se adaptando a nova vida.
Lemmy é o teu nome, amoroso, dorminhoco e parecia que dançava quando chegava alguém para ver ele.
Sempre calmo, e decidia onde iria dormir.
Se passaram 14 anos, e você jamais mudou seus hábitos, teu olhar amoroso.
Tenho certeza que a tua evolução espiritual ajudou a mim também.
De Sua Tutora :
Dri Rezende
Existe um tesouro escondido,
Dentro de cada coração,
No seu eu já encontrei,
É lindo e maravilhoso,
Uma joia a lapidar,
Não é diamante nem rubi.
É muito mais do que isso,
Porque dentro dele eu vi,
Que escrito no teu coração,
Li meu nome m muita cheio de paixão.
Jose Carlos Queiroz
Viagem insólita
Era um balão vultoso
Que era de extasiar
Me deixara vultuoso
De tanto eu observar.
Que se tornava flagrante
Com aspecto invulgar
E interior bem fragrante
Que dava gosto exalar.
Estava num canto estático
Quiçá para um conserto
E eu fiquei bem extático
Como a quem ouve um concerto.
Eu tinha que ascender
Pra iniciar a viagem
Mas tinha que acender
Para então fazer a viajem.
Era um momento eminente
Para eu poder emigrar
E estava muito iminente
Pra eu então imigrar,
Mas tinha que ter cuidado
Para nada eu infringir
E agir bem-comportado
Para ninguém me infligir.
Na atual conjuntura
Eu tive que ser facundo
E por minha conjetura
Eu me mostrei bem fecundo.
E a minha aventura
Tinha que iniciar
Mesmo que fosse loucura
O aeróstato pilotar.
Mas eu já estava lasso
De tanto eu trabalhar
Sabe o que fi afinal?
Do balão tirei o laço
E fiquei com alto-astral
Eu o botei no espaço
Fui prum lugar no austral.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
13 Maio 2018
A vida
A vida é um ciclo de doces contrastes,
Espinhos ferem, mas nunca são em vão,
Pois cada dor prepara novos enlaces,
No chão árido, germina a paixão,
O tempo molda as pedras do caminho,
E o amanhã floresce em renovação.
Carregue a esperança, suave carinho,
Que ao fim da tempestade e sua dança,
Sempre há um jardim a nos dar confiança.
SimoneCruvinel
Senta sem pressa
Deixa a alma vibrar,
No eco do tempo, vem se revelar.
Teu olhar calado, um mar a dizer,
Histórias profundas que eu quero saber.
Não temas o mundo, nem tua emoção,
Eu vejo em teus gestos o toque da razão.
Se o instante é frágil, guardemos, então,
Esse elo sublime que é pura conexão.
Me abraça sem filtro, sem culpa ou rancor,
E juntos faremos do medo, amor.
SimoneCruvinel
"Reflexões de um Pai Imperfeito"
Por filhos, já segurei o choro para parecer forte. Já olhei nos olhos deles e chorei, não por aquilo que fiz, mas por aquilo que deixei de fazer. Já me perdi tentando explicar quem eu não era, carregando a culpa que o mundo colocou em meus ombros.
Chorei nas despedidas de um final de semana e chorei ao reencontrá-los. São momentos que misturam alegria e dor, porque o tempo nunca é suficiente, e o peso do que ficou para trás insiste em apertar o coração.
Segurei o choro, não por orgulho, mas porque, às vezes, não sabia como encarar as consequências das minhas escolhas. Errei mais do que acertei, não dei tudo o que eles mereciam, e, por muitas vezes, fui refém das minhas limitações. Mas nunca deixei de sentir o amor mais verdadeiro que já conheci.
Esse texto não é para justificar os erros, mas para lembrar que amar é imperfeito. Que ser pai não é só sobre dar, mas sobre reconhecer onde falhamos e ainda assim querer ser melhor. Se você, como eu, já se perdeu pelo caminho, saiba que nunca é tarde para amar, para se fazer presente, para ser lembrado, mesmo que seja na simplicidade de um abraço ou na verdade de um olhar.
Seja humano. Seja pai. Do seu jeito, mas com amor.
Oração de Sabedoria e Prosperidade
Ó Deus, Criador do universo, venho a Ti com um coração humilde, reconhecendo a grandeza da Tua sabedoria. Peço-Te que ilumines minha mente com o entendimento profundo, que me concedas a inteligência necessária para discernir o que é verdadeiro e justo. Que eu possa sempre lembrar que a vaidade carnal é uma tolice passageira, e que o verdadeiro valor reside na simplicidade e na bondade.
Senhor, rogo por prosperidade em todas as minhas empreitadas. Que meus sonhos se alinhem com a Tua vontade, e que cada passo que eu der seja guiado pela Tua luz. Que eu possa prosperar não apenas em bens materiais, mas em amor, compaixão e sabedoria.
Confio em Ti, Senhor, pois sei que Tu fazes conforme a Tua vontade, e que o que é melhor para mim é sempre o que Tu tens reservado. Que minha vida seja um reflexo da Tua graça e que eu possa ser um instrumento de paz e luz neste mundo.
Amém.
Ser poeta
E mesmo se o mundo estivesse por um lapso,
Tenho certeza de que lá eu estaria,
Desejos e medos indo para o espaço,
Em mim, restaria a arte de fazer poesia
A poesia é como um refúgio,
Um vislumbre dos meus pensamentos,
Uma maneira de fugir desse mundo,
Uma libertação para os meus sentimentos
Ainda que a alegria eu não tivesse,
E mesmo se nada me pertencesse,
Um lápis e um papel seria o suficiente,
Para que a minha alma transparecesse
Ainda que a escuridão tomasse conta,
Toda angústia invadisse a minha mente,
A arte de escrever me consolaria,
Talvez seja isso que torne o poeta diferente.
Todo poema necessariamente tem que ter poesia, porém nem toda poesia é um poema. Poema, sem poesia, não é poema é apenas um texto.
Posso encontrar a poesia numa crônica, numa carta, geralmente as cartas de amor carregam a poesia, as cartas de despedida também, mas nem todas cartas têm poesia.
Existe poesia em uma tela de pintura, numa construção arquitetônica.
Por fim, a poesia nos envolve como um plasma de uma física quântica , que por vezes percebemos existir, por vezes mesmo existindo nao percebemos.
Há um pacto ancestral nas veias ocultas do mundo, onde nada se perde, mas tudo muda. A essência, velha viajante, veste novas peles ao longo de sua jornada, movendo-se entre o murmúrio e o clamor. Onde o ritmo se acelera, algo cede, como quem entrega o próprio espaço para que o fluxo siga seu curso. Em gargantas estreitas, o impulso cresce, desafiando os limites do contido, enquanto o equilíbrio nunca é alcançado, apenas sugerido, como uma promessa sussurrada ao vento.
Nas curvas indomáveis, no entrelace do visível com o inominável, o que se oferece também se recolhe, e o que se comprime desabrocha, num ciclo que escapa aos olhos, mas toca a alma. O movimento não é imposição, mas acordo: o vazio o guia, a queda o chama, e a resistência o molda. Nada é fixo, mas tudo pulsa em harmonia secreta, como se o universo, cúmplice e silencioso, afinasse cordas invisíveis, criando uma melodia que poucos ouvem.
Na fluidez, o caos beija a ordem, e o eterno se revela efêmero. As forças brincam, trocando máscaras, negociando territórios, enquanto a energia, imutável em sua essência, dança entre formas que nascem e morrem, lembrando que tudo é troca, e nada se desfaz. O segredo não está naquilo que vemos, mas no que sentimos nas dobras do invisível. Assim, o mundo respira, e nós, meros observadores, seguimos seu ritmo, sem nunca compreender plenamente a música que o rege.
O Caos e a Dança da Criação
Há um sussurro no tronco das árvores, um eco antigo que diz: o caos não é desordem, mas o ventre onde tudo nasce e morre. Ele não é inimigo; é o fogo que fertiliza a terra e desperta sementes adormecidas.
“Todo homem e toda mulher é uma folha da Árvore Infinda.” Assim, o caos se torna um convite. Não um castigo, mas um chamado a abandonar certezas e abraçar tempestades. Ele te molda, não com gentileza, mas com o peso de quem esculpe a verdade em carne viva.
O caos é o amante que te beija e arranca tua pele. Ele sussurra: “Faze o que tu queres, mas lembra que a liberdade tem dentes afiados.” No Arvoricionismo, diz-se: “Há árvores retas e troncos tortos, mas todos pertencem à floresta.” Porque o caos não destrói; ele transforma.
Quando deixamos o caos invadir nosso tronco e sacudir nossas raízes, entendemos que a melancolia é apenas a sombra de uma beleza maior. Só ao dançar com o incerto descobrimos a verdadeira melodia da vida.
Que Deus te guarde além do véu divino,
Que em paz descanse a tua barca iluminada,
E que um vento suave te guie com um destino,
Ao seio eterno da última morada.
E ao findar da jornada, quando em silêncio
O Seu abraço eterno, te receba,
Que a paz te envolva, e a Sua luz te faça imenso.
Jorge de Santos-Silva
Era uma noite sem estrelas quando Leonety recebeu a visita de um espírito chamada Alice e pediu para que ela a acompanhasse. Elas saíram pela noite escura sem luar e atravessaram um portal para uma cidade no astral. O ar estava impregnado de uma energia sutil e pulsante, e a cidade resplandecia com uma luz etérea, como se fosse feita de pura essência. Os edifícios mudavam de forma, e os habitantes pareciam sombras de antigas memórias, movendo-se com uma graça sobrenatural.
Leonety estava em um êxtase de alegria, sem motivos ou expectativas, era como se fizesse parte do todo, una com todos. No mundo físico, sentia-se presa, limitada por um corpo que não acompanhava a vastidão de seus sonhos. Em uma enorme sala, ela encontrou mentores que comunicavam entre eles com a arte da telepatia. Sentaram-se em almofadas como nuvens de algodão. Falaram sobre como deveríamos nos portar no mundo físico, o dever de nos mudarmos completamente os hábitos, de consumir-se de dentro para fora até não restar vestígios de nossa antiga forma. Eles nos mostraram que, ao nos entregarmos inteiramente ao propósito, poderíamos transcender as limitações físicas e viver de maneira plena.
Foram muitas idas a este lugar, como um curso, uma preparação para algo maior, e a cada lição, Leonety sentia-se mais leve, mais luminosa. Ela aprendeu a transformar sua essência em energia pura, que podia usar para curar, para criar e para iluminar. Contudo, a cada transformação, deixava para trás partes de si mesma, memórias e traços que antes a definiam. As lições de preparação na cidade astral exigiam nada menos que entrega total.
A cada retorno da cidade astral, Leonety sentia-se sozinha e abandonada no mundo físico, mas precisava completar sua jornada terrena. A transição estava sendo dolorosa; levar a pureza da cidade astral para o mundo denso e imperfeito exigiria um sacrifício. Ela deveria fundir-se completamente com a essência, como uma boa fogueira, sem deixar vestígios de si mesma, para que sua luz pudesse iluminar onde a escuridão era mais densa.
No momento decisivo, Leonety fechou os olhos e se entregou ao processo. Sentiu-se arder, não com dor, mas com uma intensa paixão e propósito. Cada partícula de sua existência brilhou intensamente antes de se consumir, deixando para trás apenas a essência de sua missão.
Quando terminou o curso no astral, eles deram a ela o nome de Fluxia Ignis, que significa 'Chama Fluente'. O nome simbolizava a transformação constante e o poder de iluminar e purificar através do fogo sagrado. Fluxia deriva de "fluxus," que significa "fluxo" ou "corrente," referindo-se ao movimento constante e à mudança contínua. Ignis, por sua vez, significa "fogo" e representa calor, luz e energia, simbolizando também purificação e renovação. Quando retornou ao mundo físico de corpo e alma, Leonety era uma nova pessoa. Seu corpo ainda estava lá, mas sua alma havia se transformado. Ela trouxe consigo a luz e a sabedoria da cidade astral, e cada ação sua ressoava com a verdade que havia aprendido: viver é fundir-se completamente com a essência, sem reservas, entregando-se ao propósito com todo o ser.
Mesmo vivendo no mundo físico, ela mantinha a conexão com a cidade astral, irradiando luz e calor, sem deixar vestígios de seu antigo eu. Seu legado era a prova viva de que, ao nos fundirmos completamente com a essência, transformamos o mundo ao nosso redor.
Fluxia Ignis trouxe consigo um segredo que será revelado em breve. O curso a preparou para uma grande missão na Terra, uma tarefa que mudará o destino de muitos e iluminará os caminhos mais sombrios com a chama de seu espírito renovado.
Todo cuidado começa com uma escuta genuína
Vivemos em um mundo onde a comunicação acontece em tempo recorde. Enviamos mensagens enquanto tomamos café, assistimos a vídeos enquanto fazemos compras e ligamos o piloto automático durante conversas importantes. Nesse ritmo acelerado, a escuta parece ter perdido sua essência. Não basta ouvir; é preciso escutar.
Escutar genuinamente é mais do que captar sons ou interpretar palavras. É abrir espaço para que o outro se sinta acolhido, compreendido e respeitado. É permitir que as dores, os sonhos e os medos encontrem um lugar seguro para se expressar, sem pressa ou julgamento.
Muitas vezes, diante de um desabafo, estamos tão ocupados em formular uma resposta que esquecemos o mais importante: estar presentes. Quando escutamos com a intenção de cuidar, silenciamos nossas respostas automáticas e nos conectamos ao que o outro realmente precisa. Essa é a base de qualquer relação que floresce.
Um olhar atento, um aceno afirmativo, um silêncio respeitoso no momento certo… pequenos gestos de quem escuta com a alma podem ser o remédio mais poderoso. Porque, na verdade, o cuidado não se limita ao que oferecemos; ele reside, sobretudo, em como estamos dispostos a receber o outro em sua totalidade.
A escuta genuína é uma ponte que conecta corações. É o primeiro passo para transformar relações e construir um ambiente onde o cuidado, a empatia e o amor sejam protagonistas. Quando escutamos de verdade, damos ao outro o maior presente: o reconhecimento de sua existência.
Então, antes de dizer qualquer palavra, pergunte a si mesmo: estou realmente aqui para ouvir?
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Soletude e o Poder do Agora
Em um mundo onde somos constantemente bombardeados por estímulos e distrações, a prática da soletude surge como um refúgio de paz e clareza. Soletude é a arte de estar confortável consigo mesmo, vivenciando momentos de solitude com total atenção e consciência, sem julgar ou se deixar levar por pensamentos e preocupações. Quando praticamos a soletude, nos permitimos uma pausa no caos do cotidiano. É como encontrar um oásis no deserto, onde podemos respirar fundo e nos reconectar conosco mesmos. Observamos nossos pensamentos e emoções como nuvens passando no céu, reconhecendo-os, mas sem nos apegarmos a eles. Essa prática nos ensina a apreciar a simplicidade das pequenas coisas. O aroma de uma xícara de chá, o som do vento nas árvores, o calor do sol na pele – momentos que muitas vezes passam despercebidos quando estamos imersos em nossas rotinas aceleradas. Ao estarmos presentes, redescobrimos a beleza e a profundidade do momento presente. A soletude também nos oferece uma nova perspectiva sobre nossos desafios. Em vez de sermos dominados pela ansiedade ou pelo estresse, aprendemos a observar essas emoções com compaixão e curiosidade. Perguntamo-nos: "O que estou realmente sentindo agora? Quais são as causas desses sentimentos?" Esse distanciamento saudável nos permite responder às situações de maneira mais equilibrada e ponderada. Cultivar a soletude não é uma tarefa fácil e requer prática constante. Mas os benefícios são inestimáveis. Redução do estresse, aumento da clareza mental, melhoria no bem-estar emocional – são apenas alguns dos presentes que a soletude pode nos trazer. Em essência, a soletude nos lembra que a vida acontece no agora. É um convite para vivermos plenamente, com o coração e a mente abertos ao presente. Afinal, o agora é tudo o que realmente temos.
Nas asas do sonho, começo a flutuar, Para um reino etéreo, onde posso amar. As estrelas guiam o meu caminhar, Num céu sem fim, onde posso sonhar.
Os ventos da noite me levam, então, Para além das montanhas, além do chão. Um mundo encantado, feito de emoção, Onde flores brilham com pura paixão.
Lá, encontrei um amor celestial, Seu sorriso, um raio de luz astral. Mãos dadas, dançamos num ritual, De almas unidas, num enlace surreal.
O luar beija o lago, sereno a brilhar, Reflete nossos olhares a se encontrar. Cada momento, um sonho a realizar, Num mundo de magia, onde posso te amar.
E quando o sol despontar no horizonte, Volto ao meu corpo, com a mente contente, A lembrança doce, um eterno presente, Do amor que vivi, num sonho consciente.
"Um Coração Que Chora Por Você"
Chora meu coração por algo tão raro,
Um amor que não toca, mas sente tão claro.
Você não está aqui, não em corpo, em pele,
Mas sua essência me envolve, me embriaga, me impele.
As lágrimas que caem são preces em segredo,
Um chamado mudo, mas cheio de desejo.
Não há distância capaz de nos separar,
Pois onde meu amor vai, você está.
Seus ecos ressoam no fundo de mim,
Em cada batida, em cada "enfim".
Você é mais que ausência, é a própria razão,
Que transforma saudade em pura canção.
Chora meu coração, mas também sorri,
Pois te carrega em cada pedaço de si.
Mesmo não fisicamente, sei que é real,
Você é minha alma, meu amor essencial.
Quero Seu Amor
Quero seu amor, como o sol quer o dia,
Um abraço eterno que nunca esfria.
Quero ser a chama que aquece seu olhar,
E o sussurro suave que vem te embalar.
Quero seu amor, sem pressa ou medida,
A luz que preenche o vazio da vida.
Ser seu porto, sua calmaria,
O verso que canta sua melodia.
Quero seu amor, sem começo ou fim,
Como o infinito que há no jardim.
Deixe-me ser o céu no seu amanhecer,
A história que juntos vamos escrever.
Quero seu amor, puro e sincero,
Um sentimento imenso, doce e eterno.
Que em cada batida do meu coração,
Seja você minha única razão.
Flor de Lealdade
Lealdade é o laço que não se desfaz,
Um vínculo eterno que a vida traz.
É estar presente, na dor e na glória,
É escrever juntos a mesma história.
É palavra que vale mais que o ouro,
Promessa cumprida, o maior tesouro.
É oferecer o ombro, firme e amigo,
Mesmo quando o caminho é cheio de perigo.
Lealdade é olhar sem desconfiança,
Uma força que nasce da confiança.
É ser verdadeiro, sem máscaras vestir,
É amar sem medo, é sempre servir.
No mundo instável, é rara virtude,
Mas quem a carrega tem plenitude.
Lealdade é raiz que não se quebra,
Eterna no coração de quem a celebra.
Pareidolia
Nas nuvens, um coelho,
feito de vento e migalha de céu.
A natureza inventa vida onde há silêncio,
e a mente, danada, faz enxergar.
Eu vejo contornos que nem existem,
ou talvez existam, porque os inventei.
Minha sina é dar nome às coisas que ainda não sei o que são
e bordar sentidos no que vi.
Um galho seco me acenou — ou talvez fosse um braço.
Ao lado, a bananeira, com dentes amarelos, sorriu.
As coisas criam sentidos quando alguém as olha sem pressa.
Dia desses, vi teu rosto numa poça d’água,
um rosto de luz, desses que não têm peso.
A poça ria de mim com suas bordas de lama,
igualzinho tu faria se me visse fantasiar.
E eu, feito criança, ri de volta.
Seria loucura, ou só o mundo brincando de ser?
Tudo acaba virando o que o olhar quer.
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