Cale-se
Cale-se e me beije
No silêncio de uma boca
Que ainda beijo
Sinto o gosto do desejo
Dessa boca tenho medo
Quando ela começa falar
Vê lá o que vai dizer
Vê lá o que vai falar
Na vida tenho uma certeza
Uma palavra proferida
Nunca poderá voltar
Vê lá o que vai falar
A boca que ainda beijo
Mata meus desejos
Sem precisar falar.
Vá humanidade...
Segue teu destino apático
Onde só há vaidade
Nesse teu agir sistemático
Cale-se humanidade...
Hoje o mundo é tão fanático
Então não digas nada
Nem mesmo a "verdade"
Quem me dera fosse só silêncio...
Quem me dera se tivesse resposta
Neste mundo tão vazio
Silêncio é a melhor proposta
É tudo tão passageiro...
Nesse planeta de gargantas falantes
Me sinto tão estrangeiro
Meus olhares são tão contrastantes
É melancólico dizer...
Que eu nada posso fazer
Pasmo-me
E sinto pena
Sinto dó...
Com a certeza de perecer
Me sinto só
E minha garganta já tem tanto nó
Nesse mundo...
Em que muitos pesam ouro
E valerão...
Pó.
E a frase do dia é...
Se você não tem nada de bom para acrescentar... Cale-se !!!
Mais vale o silêncio de um sábio;
Ao barulho um Idiota.
Enquanto houver motivos para amar, ame! Quando tiver razão, cale-se! Quando houver ódio, ore!
Dê sempre o seu melhor e se mesmo assim não agradar, faça o certo e aguarde!
Quem sempre tá incomodado ou infeliz vai dá um jeito de sair, mesmo que de forma rixosa, mas sempre vai dar um jeito de partir...
Seja aquele que sem culpa adormeçerá com a consciência tranquila.
Antes de qualquer coisa,cale-se!
Depois disso, me dê apenas a certeza que estas palavras irão chegar aos ouvidos do príncipe de Ribeiral.
Caso não, deixe-me descrever a beleza da vida, descritas nos contos de Machado de Assis
Quando não tiver nada para falar - cale-se. É melhor o silêncio do que um mal entendido ou um palpite errado, que de repente, pode se voltar contra você.
Cale-se todo e qualquer ruído,
nem que seja por um segundo,
deixando que o som do silêncio faça melodia
n'alma de quem ouve a paz
- dentro de si mesmo -
neste conturbado mundo...
Fale ou Cale-se
Senhor,
Afasta de mim o mais puro amor e
me tira o ardor que me causa dor.
Toma de mim esse cálice e se cale,
para não mais sofrer
Faz que ele não fale.
E eu estando a pensar não mais permita, e seu eu pensar, faz com que eu não sinta.
Suplico, Senhor meu, se esse amor já morreu, venha resgatar o meu eu.
Senhor
Afasta de mim o mais puro amor e me tira o ardor que me causa dor.
Toma de mim esse cálice e se cale,
Pra não mais sofrer
Faz que ele não fale.
Mais que sejas mantido sua vontade, o que há de ser, venha cedo ou tarde.
O sondar dum coração que ainda reclama, tu penetra a alma e descobre a chama.
Permita-me então os olhares frente a frente pois é na presença vê-se o que ainda sente.
Oh querida, tu que um dia alegras-te minha vida e os meus olhos por você ainda brilha
Venho agora suplicar em sua frente se ainda existe amor
"FALE AGORA OU CALE-SE PARA SEMPRE"
amor_in_versus
Autoral: Lei 9.610
Em: 20/09/2022
"Toma duas doses de poesia, um litro de amor próprio e um cálice de "Cale-se" que você não sofre...".
"Cale-se com inteligência, observe em silêncio, siga fazendo o seu melhor para si e para aqueles que estão na mesma sintonia que você."
Se por acaso me achares bonita.
Não diga nada! Cale-se…
Deixe que o tempo termine minha exposição.
Se por acaso me achares perfeita.
Também, não diga nada! Cale-se…
Deixe que eu termine minhas obras e que elas me retratem.
Se por acaso me achares maravilhosa.
Tampouco, não diga nada! Cale-se…
Deixe que o cinzel do dia-a-dia termine o meu lapidar.
Se me achares doce.
Também não diga nada! Cale-se…
Deixe que o oceano da rotina se misture a mim, somente depois me sorva um gole.
E se depois disso tudo, ainda, quiseres do meu lado estar?
Há um lugar no banco daquela praça, onde estarei todas as manhãs.
Embaixo daquele jequitibá.
Onde o chão é todo rendado.
Pelas sombras das folhas dos dias ensolarados.
E de onde, distante ficarei, a fitar meus flagrantes bisnetos.
A sorrirem de tanta graça, daquela bisa que fica ali sentada.
Enrolada em seu xale rendado.
A sorrir de volta para eles, toda encantada.
No banco daquela praça.
E se por acaso, lá não estiveres…
Ainda, assim, lá eu estarei.
Sob a sombra do jequitibá.
Num tapete rendado pelo sol.
Toda enrolada em meu xale rendado.
A sorrir e a fitar, toda encantada.
Meus bisnetos em flagrantes risadas.
No banco daquela praça