Camila heloíse

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Desta vez não vem embalado, nesta data querida tenho apenas coisas que desejo para você.
Desejo, em primeiro lugar que você nunca pare. Porque parar faz a gente se esquecer de onde estava indo e retroceder. Retroceder faz voltar para um lugar que não existe mais. Resgatando pessoas que não são mais o que eram, trazendo dor.
Desejo que você agradeça sempre pela sua boca de beijo sabor menta. Que você tenha a capacidade de parar de falar antes de encontrar a ladeira das palavras que levam à ofensa.

Estou satisfeita com a minha vida. E até mesmo com tudo o que eu ainda não consegui ser. Isso significa que eu preciso continuar tentando. Isso faz minha vida não parar, não perder a graça, não perder os motivos de ser. Valer a pena.

Às vezes penso que é festa e, quando percebo, estou dançando sozinha.

Eu me queria de volta mesmo que fosse doer, mesmo que fosse fazer pensar que na verdade eu poderia ser todas as coisas do mundo. Queria de volta poder chorar, mesmo que não parasse nunca mais, mesmo que não fizesse parar de doer ou que virasse escudo, contra todas as coisas do mundo que me roubam todos os dias, pra eu ser aquilo que não sou, sem poder escolher.

Eu amava aquele garoto como uma melodia. Mas ele, de amor e de canções, não entendia nada.

Que hoje nada falta e nem sobre, que seja na medida exata para que a gente possa ser feliz e leve.

O problema está em nossos olhos que - sempre enganados - tendem a focar-se naquilo que não passa de ilusão, enquanto o que é verdadeiro e possivelmente mais encantador, passa despercebido.

Desconfio que a paz também mora nos abraços que demoram e nos calam.

Se ao escrever aqui 'felicidade', te fizesse senti-la de verdade, eu escreveria em letras garrafais.


...e também escreveria 'me desculpa' e 'eu gosto tanto de você'.




Mas estava lá, o tempo todo, escrito na camiseta dele, na bermuda, no tênis branco de garoto metido. 'Não vai dar certo'. Não sei se foi o pico de uma teimosia que me fez ficar até estourar os nervos, ou se realmente era amor aquilo. Já me disseram que o amor tem destas coisas, de deixar a gente embriagado de estupidez mesmo. Vai saber.

"O ruim de amar uma pessoa tão leve é a rapidez como ela voa pra longe da gente"

O problema do amor (por Kathlen H.P. 02/11/07).

Hoje de manhã, estava no ônibus, e ouvi a conversa de duas mulheres de meia idade. Uma delas dizia que descobrira que seu marido, com quem estivera casada há oito anos, a havia traído. Podia sentir todo o rancor e tristeza possível na voz daquela mulher. A outra a consolava, dizendo que ele não a merecia. E disse em bom tom, que o amor a dois é o desperdício da vida, que ele só serve para construir decepções cada vez mais dolorosas. Senti-me perplexa com aquele comentário, e não consegui parar de pensar naquilo o dia todo.
Sempre acreditei no verdadeiro amor entre dois. E pode ter certeza, que nos últimos meses, tive motivos de sobra para deixar de acreditar. Porém, sempre tive fé de que o verdadeiro amor existia sim. Vejo tantas relações de anos, de casais que se amam em plena terceira idade, com a mesma intensidade de que se amavam quando se conheceram. Vejo cumplicidade explicita entre casais amigos, desde aqueles que ainda namoram, até aqueles que já construíram uma vida juntos. Horas, o amor está em todo lugar, o amor é a essência da vida. Como pode ser ele, um arquiteto de decepções?
Refletindo sobre isso, lembrei-me de uma música, de Renato Russo, que diz: "quem inventou o amor?” Certamente, se essa pergunta fosse feita a uma das senhoras do ônibus, elas diriam que foi alguém que teve uma enorme decepção amorosa, e para dar um nome a toda àquela agonia passada, escolheu amor.
Mas, eu não diria isso. Quem inventou o amor, foi sim, alguém que sofreu, que perdeu noites de sono, que derramou lágrimas, que fez loucuras, que gritou, que se arrependeu, que sentiu dor no coração. Mas este alguém com certeza sentiu uma felicidade além da conta. Sentiu o peito explodir de uma alegria indescritível, sentiu sabores, cheiros, toques de inimaginável esplendor. Sentiu-se completo, viu como o mundo pode ser belo, e como ainda vale a pena sonhar. A este turbilhão de sensações, deu-se o nome de amor.
Pensando mais um pouco (é, hoje estou pensativa pra caramba), cheguei à conclusão, a uma difícil conclusão, (especialmente para mim, podem acreditar); o problema não está no amor, e sim, a QUEM damos nosso amor. Todo ser humano é provido da capacidade de amar, nem que seu único amor seja o amor próprio, mas ele é capaz de amar.
O problema maior está em quando resolvemos dividir nosso amor. Aí é que se encontra o 'x' da questão. Achar a pessoa certa para compartilhar tão indefinido sentimento. Quando a achamos, o mundo fica 'blue'. Tudo são rosas, a sintonia é perfeita, o encaixe é surreal. "Ah, como o amor é bonito!"
Se não achamos esta pessoa, pensamos que o amor não passa de uma lenda, que é uma propaganda enganosa, e que estamos muito bem sozinhos, obrigada. (este caso é raro, mas acontece).
Mas o pior de tudo é quando pensamos ter encontrado a pessoa certa, a pessoa para dividir cumplicidade. Até ai tudo bem. Mas então o mar de rosas se transforma num vendaval, a pessoa que julgávamos a 'certa' não está mais nem ai. Talvez porque surgiu uma terceira pessoa, talvez porque o fogo da paixão terminou, ou vai lá saber o porquê (o amor tem razões que a própria razão desconhece). E nós, que demos todo nosso amor, que investimos toda nossa energia em uma relação, ficamos ali, parados, sofrendo, perguntando-nos onde foi o erro. Procurando uma palavra mal interpretada, um gesto não entendido. Esperando uma ligação que não vem. Um e-mail que não chega. Um beijo que sabemos que não será dado.
E sofremos. Sofremos e juramos nunca mais passar por isso, juramos nunca mais se entregar de tal modo, juramos nunca mais nos deixar ser enganados por alguém. Mas isso passa. Um dia, Drummond escreveu algo como “Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz." Ele tinha razão. Acredito que somos seres amáveis, no sentido literal da palavra. Nós somos o amor. E somos corajosos. Muito corajosos. Porque mesmo depois de sofrer tanto por amor, ainda amamos. E amamos de novo, e mais uma vez. Mesmo sabendo de todos os riscos, nos aventuramos procurando o que só este sentimento pode nos dar.
Então aqui vai uma dica de uma verdadeira 'amante'; não deixe de amar, o amor vale a pena. Porém, tenha a certeza de que você está entregando seu amor pra pessoa certa, para alguém que goste de você, não que só goste do amor, porque gostar de amor, todo mundo gosta. Dê amor a alguém que te complete de verdade, que te dê a chance de dividir sua vida com ele, mas que te dê o espaço para ter sua própria vida. E se não der certo da primeira vez, continue na busca! Não se deixe abalar pelo fato de um dia ter demonstrado seus sentimentos para quem não soube valorizá-los; o que importa é que você soube assumi-los, sem medo. E essa pessoa um dia vai ver o que perdeu. Alguém disse uma vez que “às vezes, construímos pequenos sonhos em cima de grandes pessoas, mas com o tempo percebemos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas eram pequenas demais para eles”. É a mais pura verdade. Mas nem por isso devemos deixar de sonhar.

Fujo para longe de ti,
evitando-te como a um inimigo,
mas incessantemente
te procuro em meu pensamento.
Trago tua imagem em minha memória
e assim me traio e contradigo,
eu te odeio, eu te amo.

Nada dura para sempre. Nem a felicidade nem a tristeza, então segure-se, permita-se sentir tudo que você precisa para sentir, as coisas mudam.

Todos nós temos falhas, imperfeições e as coisas que nós não gostamos em nós mesmos, mas eu quero quero que seja isso que as pessoas vejam em mim. Eu e toda minha imperfeição.

Há muitas pessoas neste mundo para que você possa ficar sozinho.

Se as pessoas soubessem dar valor ao caráter tanto quanto elas dão importância à classe social, cor e beleza, talvez o mundo não estivesse à beira do abismo.

Para apagar marcas, é preciso desapegar-se.
E para cultivar o desapego é preciso o primeiro passo, a primeira reza e o último beijo...
É preciso fechar os olhos e parar de sentir com o coração.

E de surpresa em surpresa, o inesperado. E quando o inesperado lhe sorri, como não lhe sorrir de volta?

Nada pode impedir o encontro de duas almas gêmeas, a energia e a vontade que ambas têm de se encontrar é tão forte que nem mesmo os fatos, as circunstâncias e as tempestades conseguem destruir o que ultrapassa passagens de tempo.