Batom Vermelho

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Amor, meu grande amor, não chegue na hora marcada
Assim como as canções, como as paixões e as palavras
Me veja nos seus olhos, na minha cara lavada
Me venha sem saber se sou fogo ou se sou água

Se você não pode ser forte, seja, pelo menos, humana.

Ter um namorado
e baixar a guarda
ser menos,
ser mais.
É dar um beijo de
batom vermelho no
escuro do cinema e
quando as luzes
se acendem,
rir, ficar quieta
e deixar que todos
percebam
sua cara lambuzada.
É te dar liberdade
de ir e vir
saber que podes chegar
sem hora marcada.
Mas nem tente se
sentir bem sem
a minha presença
para que eu não
pense que não
tenho mais posse
deste sentimento
só meu, nosso...
Saber que dentre
seis bilhões de pessoas,
tem um...
o meu namorado!

"Ela tá de batom vermelho"

Ela não se importa com os teus elogios
Porque por ti ela não tem desejo
E sempre da fora
Em quem quer dar um beijo
Mas hoje é sexta
E ela tá de batom vermelho

Ela, maluca,
Se perdeu querendo se encontrar
Mas se encontrou
E agora pode voltar

Quando tudo acaba triste
É por que foi lindo e...

Ela, maluca,
Se perdeu querendo se encontrar
Mas se encontrou
E agora pode voltar

Salto alto e batom vermelho não vão calar a mocinha que chora assistindo filme de romance.

Quero te espancar de beijos...
E deixa-lo cheio de hematomas
vermelho do meu batom!!!

Não importa se tem uma barba gigante ou um batom vermelho na boca, pro cara ser homem e foda, ele tem que apenas ser homem e foda! Em todos os sentidos...

Batom Vermelho

(...) e entre um suspiro e outro!
Ele com voz rouca, me diz:
_Nada me estimula mais
do que seus lábios,
pintados de batom vermelho,
com sabor de morango.
Isso é um pecado...
E eu perco o juízo!
Eu lhe sorri e lhe disse:
_Então, venha!
Beija-me com
a força do seu amor...

Gostei de você , da sapatilha ao batom vermelho

Se eu passar batom vermelho
Você vai me amar?
E se eu pintar os olhos de preto
Você virá?

Amor Pra Recomeçar

Eu te desejo não parar tão cedo
Pois toda idade tem prazer e medo
E com os que erram feio e bastante
Que você consiga ser tolerante
Quando você ficar triste
Que seja por um dia, e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom,
mas que rir de tudo é desespero

Desejo que você tenha quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar

Eu te desejo, muitos amigos
Mas que em um você possa confiar
E que tenha até inimigos
Pra você não deixar de duvidar
Quando você ficar triste
Que seja por um dia, e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom,
mas que rir de tudo é desespero

Desejo que você tenha quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar

Eu desejo que você ganhe dinheiro
Pois é preciso viver também
E que você diga a ele, pelo menos uma vez,
Quem é mesmo o dono de quem.


Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Eu desejo que você tenha quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar.
Pra recomeçar.

Falar dela, já tentei, mas a verdade é: quem poderia?
Que mulher versátil aquela... cada dia é dia de ser sempre tão ela.

Batom vermelho nem sempre quer dizer bom humor, às vezes é só fantasia pra um dia sem muita cor. Às vezes não se sabe se é menina ou se é mulher, cabe as duas sem esforço dentro dela.

E cabe mais, muito mais, dentro dela cabe sempre um algo mais...ou, alguém. Cabe também amor, aliás amor cabe e extravasa. Ela é a verdadeira definição de “amor da cabeça aos pés”. Intensa como ninguém.
Ama com loucura o quanto pode e enquanto seu coração é correspondido, mas, não se engane, ela também se cansa e sabe bem quando se amar em primeiro lugar é preciso.

Quando há necessidade, arrasta seus cacos, mas, com dignidade. Se educou a seguir em frente mesmo quando quer voltar atrás.

Que menina aquela! Gostar ou não gostar em um minuto se dissolve dentro dela.
Seu ciúme ela esconde debaixo de uma peneira. E a risada? Essa nem tentando ela consegue esconder.
Ela ri. E como ri. E chora. Ah, como chora. Se de alegria, ou de tristeza nem sei. Mas, pra ela isso é tudo a mesma coisa. Ela não faz distinção, nem escolhe ocasião.

Das certeza que tenho sobre ela? Nunca foi brisa mansa. Ela é sempre furacão. É mais fácil esconder um vulcão que a presença dela. Presença que se sente, ausência que se nota.

Bagunça é o que ela faz por fora, mas se você a carrega por dentro, o coração tá sempre em ordem
Forte como um leão a defender a cria, mas ávida por colo e cafuné ao fim de cada dia.

Que menina aquela.
Imagina um mundo, cheinho de pessoas iguais a ela?

Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.

Pacto

entre o teu signo e o meu
existe uma possibilidade
de veneno
umas tintas de vermelho
meu moreno

e se a paixão há de ser provisória
que seja louca e linda
a nossa história.

Chapeuzinho Vermelho

Era uma vez (admitindo-se aqui o tempo como uma realidade palpável, estranho, portanto, à fantasia da história) uma menina, linda e um pouco tola, que se chamava Chapeuzinho Vermelho. (Esses nomes que se usam em substituição do nome próprio chamam-se alcunha ou vulgo). Chapeuzinho Vermelho costumava passear no bosque, colhendo Sinantias, monstruosidade botânica que consiste na soldadura anômala de duas flores vizinhas pelos invólucros ou pelos pecíolos, Mucambés ou Muçambas, planta medicinal da família das Caparidáceas, e brincando aqui e ali com uma Jurueba, da família dos Psitacídeos, que vivem em regiões justafluviais, ou seja, à margem dos rios. Chapeuzinho Vermelho andava, pois, na Floresta, quando lhe aparece um lobo, animal selvagem carnívoro do gênero cão e... (Um parêntesis para os nossos pequenos leitores — o lobo era, presumivelmente, uma figura inexistente criada pelo cérebro superexcitado de Chapeuzinho Vermelho. Tendo que andar na floresta sozinha, - natural seria que, volta e meia, sentindo-se indefesa, tivesse alucinações semelhantes.).

Chapeuzinho Vermelho foi detida pelo lobo que lhe disse: (Outro parêntesis; os animais jamais falaram. Fica explicado aqui que isso é um recurso de fantasia do autor e que o Lobo encarna os sentimentos cruéis do Homem. Esse princípio animista é ascentralíssimo e está em todo o folclore universal.) Disse o Lobo: "Onde vais, linda menina?" Respondeu Chapeuzinho Vermelho: "Vou levar estes doces à minha avozinha que está doente. Atravessarei dunas, montes, cabos, istmos e outros acidentes geográficos e deverei chegar lá às treze e trinta e cinco, ou seja, a uma hora e trinta e cinco minutos da tarde".

Ouvindo isso o Lobo saiu correndo, estimulado por desejos reprimidos (Freud: "Psychopathology Of Everiday Life", The Modern Library Inc. N.Y.). Chegando na casa da avozinha ele engoliu-a de uma vez — o que, segundo o conceito materialista de Marx indica uma intenção crítica do autor, estando oculta aí a idéia do capitalismo devorando o proletariado — e ficou esperando, deitado na cama, fantasiado com a roupa da avó.

Passaram-se quinze minutos (diagrama explicando o funcionamento do relógio e seu processo evolutivo através da História). Chapeuzinho Vermelho chegou e não percebeu que o lobo não era sua avó, porque sofria de astigmatismo convergente, que é uma perturbação visual oriunda da curvatura da córnea. Nem percebeu que a voz não era a da avó, porque sofria de Otite, inflamação do ouvido, nem reconheceu nas suas palavras, palavras cheias de má-fé masculina, porque afinal, eis o que ela era mesmo: esquizofrênica, débil mental e paranóica pequenas doenças que dão no cérebro, parte-súpero-anterior do encéfalo. (A tentativa muito comum da mulher ignorar a transformação do Homem é profusamente estudada por Kinsey em "Sexual Behavior in the Human Female". W. B. Saunders Company, Publishers.) Mas, para salvação de Chapeuzinho Vermelho, apareceram os lenhadores, mataram cuidadosamente o Lobo, depois de verificar a localização da avó através da Roentgenfotografia. E Chapeuzinho Vermelho viveu tranqüila 57 anos, que é a média da vida humana segundo Maltus, Thomas Robert, economista inglês nascido em 1766, em Rookew, pequena propriedade de seu pai, que foi grande amigo de Rousseau.

Extraído do livro "Lições de Um Ignorante", José Álvaro Editor - Rio de Janeiro, 1967, pág. 31

Millôr Fernandes
Lições de Um Ignorante

O amor é vermelho. O ciúme é verde. Meus olhos são verdes. Mas são verdes tão escuros que na fotografia saem negros. Meu segredo é ter os olhos verdes e ninguém saber.

Clarice Lispector
Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Vermelho I

Agora, o que mais desejo
Desejo em vermelho
Do beijar tua boca vermelhaça
E bela... como um mar de rosas
Rosas vermelhas...
De um vermelho-sangue ardente
Molhado... e quente
Não um molhado de mar
Mas um molhado de gente... da gente.

"A cor da dor é o vermelho sangue,seu gosto é o de metal amargo,seu som é de uma voz gritando no fundo da alma"

Mais quando a gente fica vermelho, não é o mesmo que dizer "sim"?

Que culpa tenho eu, se meu sangue é Vermelho e meu coração é de Esquerda?